domingo, 9 de setembro de 2012

Resenha: Internacional 0 x 1 Tricolor

Foto: Fluminense FC.

Amigos, o Fluminense está pulverizando todos os recordes do Campeonato Brasileiro de pontos corridos. Após 23 rodadas, o Tricolor já chegou a incríveis 50 pontos: é o melhor desempenho da história, superando até aquele super-Cruzeiro de 2003, do craque Alex (que somava 47 a esta altura). Já são 14 vitórias tricolores, com 8 empates e apenas 1 derrota. O Fluminense encara o Campeonato mais difícil do mundo, e mesmo assim parece não tomar conhecimento de seus adversários: atropela um por um, no Rio de Janeiro ou fora de casa.

O Internacional no Beira-Rio, por exemplo, nunca é um adversário fácil. Mesmo quando joga desfalcado, é um time aguerrido, cascudo, que não sucumbe sem luta. Para obter uma vitória em Porto Alegre, o visitante geralmente tem que deixar muito suor sobre o gramado. E a transpiração abundante, por si só, não é suficiente: ela precisa vir acompanhada de uma inspiração de artista. Se não tem um ou mais craques, o time não consegue se fazer.

Sim, porque o futebol se decide no lampejo do gênio. Wellington Nem ganhou a bola dividida na defesa e arrancou com ela. No seu rumo até o gol, havia uns duzentos jogadores do Internacional, todos furiosamente desejando tomar-lhe a bola. Era um menino tricolor contra um verdadeiro exército colorado. E, escapando de botinadas e pontapés, Wellington Nem foi tirando um a um de seu caminho. Gingava para um lado, e caíam dez miseráveis. Ia para o outro, e derrubava mais quinze. Era uma investida irresistível. Às portas da cidadela exposta, o jovem passou a vez ao companheiro Fred. Este, artilheiro máximo do torneio, não desperdiçaria a chance. Fluminense 1 a 0.

E Wellington Nem não se resumiu à espetacular jogada do gol. Continuou infernizando a defesa colorada: a cada vez que pegava na bola, os zagueiros já tremiam de pavor e de desespero. Um deles - Nei - resolveu descer o sarrafo no jovem. E a falta hedionda foi devidamente punida com o cartão vermelho. O Internacional só não ficou com um a menos porque, no lance seguinte, o juiz resolveu compensar, expulsando estranhamente o zagueiro tricolor Leandro Euzébio.

Os defensores do Internacional só sossegaram quando Abel resolveu tirar Wellington Nem do jogo. O jovem, principal responsável pela minuciosa destruição do adversário, desejava continuar em campo, insaciável. O treinador apenas lhe disse: guarde seu apetite para a Portuguesa, quarta-feira. Aviso desde já: se Wellington Nem for ao Canindé com a mesma fome e a mesma sede que teve no Beira-Rio, a Lusa que se cuide.

PC

8 comentários:

  1. Ah, quem tem Fred não morre pagão, deixou de cara é gol!!!

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  2. Que juizinho patético! Frouxo!
    Leandro Euzébio toma uma cotovelada, responde e é expulso. Até aí tudo bem, dose é a não-expulsão do encrenqueiro Índio! Ele podia ter tomado 2 ou 3 vermelhos hoje, não seria exagero.

    O que importa é que nem juiz, nem ninguém nos deteve. Nem garantiu a vitória. Craque!

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  3. PC, não vejo outra coisa que Fluminense e Atlético-MG brigando até o fim pelo título. Ambos estão acima dos demais e são muito mais regulares.

    Vou concordar com o Ramón, não entendi a expulsão de Leandro Euzébio, se foi para expulsar teria quer ser os dois....a arbitragem no Brasil é um escândalo...

    BLOG DO CLEBER SOARES
    clebersoares.blogspot.com

    SOMOS FLAMENGO
    somosflamengo33.blogspot.com

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  4. O Dagoberto era para ter sido expulso 3 vezes e pedido música no Fantástico!!!

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  5. Esqueci de falar...e os comentários do Marsiglia? É sério que esse cara foi juiz? Não era algum irmão ou outro parente dele não?

    Os caras do Inter paravam vários contra-ataques nossos (a regra manda dar amarelo quando isso acontece) e o cara só mandava: "Não era lance para amarelo. Acertou o juiz!", "Essa jogada não era para amarelo, errou o árbitro.", "Essa do Gum era pra vermelho, ficou barato!"

    Vai ser anti-tricolor assim na...

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  6. A violência de alguns atletas do Internacional foi mesmo exagerada. Especialmente Índio e Dagoberto poderiam ter sido expulsos também.

    O árbitro se perdeu totalmente no segundo tempo. Além dos pecados disciplinares, deixou de marcar pênalti claro de Muriel em Wellington Nem.

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  7. Dagoberto mandou no juiz (pedir música por 3 expulsões, boa Montanha!), Índio baixou a porrada e não foi expulso, aí Abel tirou o Nem para não desfalcar ainda mais o Inter no próximo jogo. Mesmo assim, não satisfeitos, ainda tiveram um expulso DEPOIS do fim do jogo.

    Vamos encarar o jogo da Portuguesa com a mesma seriedade!

    ST

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