domingo, 28 de abril de 2013

Resenha: Tricolor 4 x 1 Volta Redonda

Foto: Bruno de Lima, LANCE!Press.

Amigos, o Fluminense atropelou o Volta Redonda no Raulino de Oliveira. A semana de folga parece ter feito bem ao onze tricolor, que teve uma atuação intensa e produtiva, beirando o irretocável. E não digo isto apenas pelo placar de 4 a 1. Foi um domínio absoluto do jogo: durante os noventa minutos, dezenove finalizações; e além dos quatro gols, três bolas na trave. O time do Volta Redonda, atônito com o bombardeio, não conseguiu sequer esboçar reação.

O quarteto ofensivo, com Wagner, Rhayner, Wellington Nem e Rafael Sobis, apoiado pelas boas subidas de Carlinhos e Jean, mostrou uma eficiência monstruosa. As tabelinhas fluíram com naturalidade, e as trocas de posição atormentaram os zagueiros adversários. Mesmo precisando apenas empatar, o Fluminense não se retraía, mantendo a postura ofensiva. Fez 1 a 0 com Rafael Sobis, depois 2 a 1 com Wellington Nem, depois 3 a 1 com Rafael Sobis de novo, e continuou atacando, como tem que ser. Em suma: o time foi perfeito, na tática e na estratégia.

Para finalizar a atuação de gala do Fluminense, Thiago Neves entrou em campo para executar a pintura. Viu o goleiro Gatti adiantado, e com categoria desferiu um chute espetacular de fora da área. A bola viajou lentamente, encobriu o arqueiro, e entrou no ângulo. Um golaço, obra de arte digna de ser exposta nos grandes museus do mundo. A volta de Thiago Neves, em sua melhor forma, será importante para o Fluminense nas decisões que teremos a seguir, no Campeonato Carioca e na Copa Libertadores da América.

No domingo que vem, o Botafogo tem a sua grande chance de ser campeão. Em um jogo, poderá vencer ou empatar para levantar a Taça Rio e o Campeonato Carioca. Por causa desta vantagem, é o favorito ao título. Entretanto, aconselho à turma de General Severiano que aproveite essa oportunidade de liquidar logo a fatura, pois se permitir os dois jogos extras pela finalíssima, não sei, não... a História nos conta que a camisa do Fluminense se agiganta em decisões. E se alguém tem alguma dúvida disso, basta olhar para o passado. Flamengo, Vasco e Botafogo já sentiram o poder tricolor na pele, algumas vezes cada um, ao longo dos últimos cento e poucos anos.

Antes de domingo, temos a batalha de Guayaquil, pela Copa Libertadores, na quinta-feira. Se o onze tricolor jogar com a mesma gana de hoje, conseguiremos um bom resultado, tenho certeza.

PCFilho
(texto publicado também no Pavilhão Tricolor)

3 comentários:

  1. Que golaço do Thiago Neves!!!

    Que jogaço do Sóbis!!

    E o Abel se convenceu que o Samuel (O Raro) é segundo atacante, ontem ele entrou e foi jogar de segundo atacante e o Sobis continuou como referência. Isso aí, Abelão!!!

    E não é que o time começa a mostrar futebol justamente quando os jogos começam a valer?! Será coincidência?! Será?!

    Att,

    BMZ

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  2. Montanha,

    Esse time já mostrou ano passado que, na hora H, é difícil de ser batido.

    E vamos ver na quinta-feira mais uma demonstração disso. :)

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  3. Acho que a melhora tem mais a ver com o fato de o Abel estar encontrando (ou pelo menos estar escalando) a formação ideal para ser titular do Fluminense. Aquele time titular do ano passado não é o mais adequado hoje porque com o Deco e o Thiago Neves rendendo abaixo do esperado o meio campo ficava lento e sem criatividade. Essa situação me lembra a primeira passagem do Abel em 2005 quando, no primeiro semestre, ele estava com alguns titulares machucados e foi forçado a escalar o Diego Souza e o Arouca (na época dois garotos recém saídos da base) no meio e o time deu liga.

    A única mudança que eu faria hoje no time seria o retorno do Fred quando ele estiver apto. O grande problema seria quem tirar, Rhayner ou Sobis? Apesar dos últimos jogos, acho que tiraria o Sóbis, pois eu acho que manteria uma estrutura de time um pouco mais coesa e pq o Sóbis rende melhor como jogador de segundo tempo.

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