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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Parreira demitido



Luto e medo.

Luto pela desorganização do futebol brasileiro em geral, e do Fluminense Football Club em particular.

Medo pelo futuro tricolor.

PC

Atualizações da tarde:

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13:56

Informações de bastidores: Renato Gaúcho não vem.

Celso Barros ofereceu uma fortuna a Muricy Ramalho.

Nelsinho Baptista é a terceira opção.

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14:38

Vinícius Eutrópio é o interino. Ele comandará o time em Porto Alegre, quarta-feira, contra o Internacional.

Muricy Ramalho está mesmo negociando.

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18:45

Tote Menezes afirma que apresentará a Parreira projeto para ele coordenar todo o futebol do Fluminense. (EXCELENTE NOTÍCIA, se for verdade) Resta saber se não ficaram mágoas da demissão.

O pé-de-uva pretende continuar no Rio de Janeiro, para ficar perto da família. Porém, há boatos de interesse do Palmeiras.

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PC

13 comentários:

  1. Informações de bastidores: Renato Gaúcho NÃO VEM.

    Celso Barros ofereceu uma fortuna a Muricy Ramalho.

    Nelsinho é a terceira opção.

    OK,
    PC

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  2. Acho difícil, mas que venha o Muricy.
    E venham contratações de qualidade também.

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  3. Vão precisar contratar um técnico competente e identificado com a alma tricolor para o time dar certo. Ficou difícil. Cara, acho que não é uma boa, mas pelo que vejo dos caras do Flu, vão ventilar o Vanderlei.

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  4. Sonho com Luxemburgo no Fluminense, Celso Barros tem grana para isso. Quer o Muricy que vai querer uma fortuna, assim como o Luxa, mas talvez cobre até mais, nunca se sabe; o currículo de Muricy Ramalho muito mais empobrecido do que o do Luxa; e chega dessa história de nós só termos grandes jogadores/técnicos que estejam em má fase, ou em final de carreira! Luxemburgo no Flu, já!

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  5. No blog do Cosme Rimoli no UOL:
    http://blogdocosmerimoli.blog.uol.com.br/arch2009-07-12_2009-07-18.html

    "A saída mágica apresentada pela diretoria da Unimed é trazer um treinador.

    Sozinho, ele poderia mudar todo o cenário.

    O primeiro nome pensado, desejado, pelo estilo novo rico da empresa que banca o futebol do clube?

    O que interessa é trazer técnicos que garanta as manchetes de jornal e forte cobertura das tevês.

    Lógico, ele mesmo.

    Vanderlei Luxemburgo."

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  6. tenho medo,MUITO medo
    "Informações de bastidores: Renato Gaúcho NÃO VEM."
    isso diminui um pouco meu medo.

    se for pra trazer nelsinho,era melhor manter o parreira

    espero que o parreira pelo menos continue no Flu,pelo menos ele tenta dar um poco de estrutura.

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  7. http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=28077&tid=5357881846749730006

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  9. Não me conformo com as seguidas críticas que escuto ao Renato. É o treinador mais vitorioso (com muitas sobras) da história recente do clube. Transformou o bando de 2007 no Campeão da Copa do Brasil e fez história com aquela campanha maravilhosa na Libertadores.

    Parem de ser influenciados pela imprensa, afinal ela torce pro Flamengo!!!

    Celso Barros quer nomes que atraiam os holofotes, como o Tadeu (Zitolito) citou.
    Nesse momento, o nome que mais vai atrair manchetes é Muricy Ramalho, seguido de Luxemburgo.

    Essa mesma "estratégia" de contratações é seguida para os jogadores, a Unimed só quer saber de Fred, Romário, Riquelme...
    É uma visão imediatista e portanto, estúpida. Se Celsão contratasse os destaques do ano anterior, por exemplo, ao invés de contratar dois galáticos a salários multimilionários o time teria resultados vastamente superiores.

    Não vejo Muricy e Luxemburgo como grandes técnicos. Só vi os dois dirigirem super times. Duvido que aceitem treinar o Fluminense. E duvido pq os vejo como dois covardes (especialmente o Luxemburgo), que não aceitam grandes desafios e portanto, passam longe de serem grandes treinadores.

    Se vier Nelsinho, acho que não agüenta por 6 jogos...

    Acho que já vi esse filme algumas vezes, no final todos vão querer o Renato pra salvar a pátria. Espero que ainda haja tempo qndo isto acontecer...

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  10. Texto do Marcelo Arantes:

    Quando a ingratidão passa dos limites.

    Ontem, o Fluminense foi derrotado, em “casa”, pelo Santo André. Com uma péssima atuação e apenas duas finalizações perigosas, o Tricolor das Laranjeiras entrou na zona de rebaixamento e deixa, como de costume, sua torcida preocupada. O marasmo pó-de-arroz, que dura desde o segundo semestre de 2008, parece não ter fim. E, para comprovar que o clube está mesmo uma bagunça, o esperado aconteceu: Carlos Alberto Parreira não é mais técnico do Fluminense. O tetracampeão mundial não resistiu a outro mau resultado, que somado às eliminações no Carioca e na Copa do Brasil, além dos frios e desfavoráveis números, foi determinante para a sua queda. O que mais surpreende, porém, é a ronda que a palavra “ingratidão” faz na torcida do Fluminense. Sim, torcida está com “t” minúsculo, e não há de se estranhar. Ontem, a tão elogiada e bela Torcida do Fluminense não mereceu ter um “T” maiúsculo, como de costume. Ontem, o que antes parecia impossível, aconteceu. O público presente no Engenhão, em sua grande maioria, fez ecoar um dos coros mais injustos dos últimos anos. Carlos Alberto Parreira, Campeão Brasileiro em 1984 e Campeão da Série C em 1999, foi xingado, escorraçado, ofendido e humilhado. O sentimento, pelo menos pra mim, é de vergonha. Não, não estou obrigando ninguém a gostar do Pé-de-Uva, mas a separação das coisas deve ser feita.

    Parreira foi Campeão Brasileiro com o Fluminense, o único Brasileiro reconhecido pela CBF, e mesmo assim é questionado.

    Parreira assumiu o Fluminense na maior crise de sua história, quando chegou na Terceira Divisão, e retirou dinheiro do próprio bolso para bancar alguns salários, reformas de vestiário e sala de musculação, colocou Xerém para funcionar praticamente sozinho, e, acima de tudo isso, foi Campeão da Série C. E, mesmo assim, é questionado.

    Em 2009, Parreira aceita voltar ao Fluminense nove anos depois (não estou dizendo que ele fez caridade, pois era o maior salário do Brasil) e tenta corrigir o péssimo “planejamento” feito no início do ano. Implanta um trabalho a longo prazo, tira o time das Laranjeiras e coloca em um CT e, apesar do elenco ser muito fraco, todo o projeto é ignorado e a sua demissão se concretiza.

    Bom, para encerrar, gostaria de dizer: Carlos Alberto Parreira é um dos maiores ídolos da História do Fluminense, um dos profissionais que mais ajudou o clube, tanto dentro quanto fora das quatro linhas, tirou dinheiro do próprio bolso quando o clube não tinha nada em caixa, reformou vestiários e sala de musculação, colocou Xerém para funcionar, tirou o Fluminense do pasto das Laranjeiras e possui um carinho enorme pelo clube, declarando ser Tricolor, coisa que pouco treinador revela. O que fizeram com ele ontem, no Engenhão, foi um atentado, um crime, e acima de tudo, uma ingratidão imensa com alguém que fez tanto pelo Fluminense.

    Termino o meu longo e revoltado texto com a célebre frase de Parreira:

    "Aceito esse desafio pelo Fluminense. Sua grandeza, seu real propósito de se reorganizar, de comprovar que não há qualquer mácula na história em chegar a essa condição desde que haja espírito para lutar e melhorar. Não faria isso por mais clube algum"
    - Parreira, ao aceitar ser técnico do Flu na terceira divisão.

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  11. Trecho de entrevista do Marcão em 2005:

    "CHEGADA NO FLU

    Quando o Reinaldo Pitta me ligou perguntando se eu queria vir para o Fluminense, não pensei duas vezes. O time estava na Terceira Divisão, mas a gente já via nos jornais que o Parreira estava fazendo tudo para fazer o Fluminense voltar a ser o que era. E voltou."

    INÍCIO

    Foi dureza. O planejamento era trazer jogadores acostumados a relar nas Séries B e C, mas não deu certo. O pessoal não aguentou o rojão. Perdemos na estréia para o Vila Nova-MG e nunca mais esqueci das palavras do Parreira. Ele gritou: "Gente, isso aqui é o Fluminense! Será que vocês entenderam bem?". Eu fiquei quietinho, assustado, mas, graças a Deus, entendi. Me lembro de um torcedor que certa vez gritou aqui nas Laranjeiras: "Marcão, volta pro Bangu!". Eu queria reencontrar este cara para agradecer. Ele me fez aprender o que é ser Fluminense."

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  12. Zagallo ataca diretoria do Flu pela demissão de Parreira: 'Foi uma safadeza'

    Ex-treinador critica tratamento dado ao amigo, demitido pelo telefone. 'O Fluminense se diz um clube de elite. Mas que elite é essa que faz isso?'

    Companheiro de Carlos Alberto Parreira em quatro Copas do Mundo (1970, 74, 94 e 2006), Zagallo ficou revoltado com a forma que o amigo foi dispensado pela diretoria do Fluminense na última segunda-feira. Treinador do clube carioca no início dos anos 70, o Velho Lobo disse que Parreira foi alvo de "uma safadeza".

    - O que fizeram com o Parreira, não deveriam fazer nem com um técnico principiante. Ainda mais com um treinador do gabarito dele. Ser demitido por telefone? O Fluminense se diz um clube de elite. Mas que elite é essa que faz isso? Foi a maior safadeza com o Parreira. Foi uma indelicadeza. Uma ignorância - afirmou Zagallo ao GLOBOESPORTE.COM.

    Zagallo disse que tomou conhecimento da demissão do amigo ao assistir à entrevista de Parreira ao "Redação SporTV" na manhã de segunda-feira (vídeo do post). E disse que também se sentiu atingido.

    - Foi como se tivesse sido comigo. Foi um tratamento inadmissível - afirmou.

    Zagallo foi treinador do Fluminense em 1971 e 72, sendo campeão carioca no primeiro ano de trabalho. E afirma que foi muito bem tratado no período em que esteve nas Laranjeiras.

    - Era outra coisa. Na época, o presidente era o (Francisco) Laport. O tratamento era outro.

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  13. Como as coisas mudam no Fluminense... no dia da demissão do Parreira, "Renato Gaúcho não vem". Uma semana depois... Renato Gaúcho é apresentado.

    É a perfeita imagem da desorganização daquele que já foi o clube mais perfeito do mundo...

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