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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Estrangeiros no Fluminense


Em 20 de julho de 2011, o Fluminense anunciou a contratação de mais dois atletas estrangeiros: os meias argentinos Manuel Lanzini e Alejandro Hernán Martinuccio (foto acima, com a camisa do Peñarol do Uruguai).

Ao longo de sua história o Fluminense teve diversos estrangeiros em seus quadros, muitos deles fazendo muito sucesso. Neste post, falarei sobre alguns deles, e listarei todos.

Waterman
O goleiro inglês Anderson Williams Waterman foi o defensor da meta tricolor no primeiro tetracampeonato do Rio de Janeiro, entre 1906 e 1909. Na parede de ídolos na sede do Fluminense, Waterman é o primeiro nome. Curiosidade: ele foi o primeiro arqueiro a marcar um gol em solo brasileiro. No dia 05/07/1908, o Fluminense vencia o Riachuelo facilmente, por 10 a 0. Então, o juiz Hugh Pullen deu pênalti para o Tricolor, e o Riachuelo resolveu abandonar o campo de jogo, em protesto. O comitê decidiu que seria Waterman a cobrar o pênalti para a meta vazia. Waterman chutou e se transformou no primeiro goleiro-artilheiro no Brasil. Logo depois, o árbitro encerrou a partida.

Ramón Platero
O técnico uruguaio Ramón Platero assumiu o Fluminense em 1919, substituindo o inglês Quincey Taylor, que havia sido bicampeão em 1917 e 1918. Platero manteve o ritmo e conquistou o tri, treinando aquele time de Marcos de Mendonça e Welfare. Comandou o Tricolor apenas naquelas 18 partidas, com um incrível retrospecto de 17 vitórias e 1 derrota, com 68 gols-pró e 20 gols-contra.

Welfare
Henry Welfare nasceu em Liverpool, na Inglaterra, a 20 de outubro de 1888. Jogou no Liverpool FC, antes de se mudar para o Brasil. Aqui, transformou-se em um dos maiores jogadores de futebol em seu tempo. Foi o artilheiro do tricampeonato do Fluminense, de 1917 a 1919, com incríveis 56 gols. Jogou pelo Tricolor de 1913 a 1924, tendo contribuído muito para o aperfeiçoamento da técnica do futebol no Brasil. Foi, por exemplo, pioneiro da famosa jogada chamada "tabelinha", que hoje é uma marca do futebol tupiniquim. Marcou 163 gols em 166 jogos durante sua carreira no Fluminense. Ainda hoje Welfare detém alguns recordes tricolores: é o maior artilheiro do Clássico Vovô (17 gols em 20 jogos), e o maior artilheiro do Fluminense em uma única partida (6 gols no jogo Fluminense 11 x 1 Bangu, em 09/12/1917). Após encerrar a carreira, Welfare chegou a ser treinador do Vasco. Welfare faleceu em primeiro de setembro de 1966, aos 77 anos, em Angra dos Reis. Mas seus feitos com a camisa tricolor têm a vocação da eternidade.

Charles Williams
O inglês Charles Williams foi o primeiro a exercer a função de técnico de futebol no Brasil, em 1911, e o fez com grande sucesso, conquistando o Campeonato Carioca com 100% de aproveitamento. Voltaria ao Fluminense na década de 20, quando ganhou também o Campeonato de 1924.

Quincey Taylor
O técnico inglês Quincey Taylor teve duas passagens pelo Fluminense. Em ambas, conquistou títulos. Na primeira passagem, conquistou os dois primeiros campeonatos do tri de 1917, 1918 e 1919. Na segunda, conquistou o Torneio Aberto de 1935 (que deveria ser bem mais valorizado, uma vez que foi o único campeonato da época a envolver todos os clubes grandes do Rio de Janeiro). Em 1913, Quincey Taylor era professor de Educação Física no Gymnasio Anglo-Brasileiro. Como Welfare havia vindo da Inglaterra exatamente para lecionar no Gymnasio, Quincey Taylor acabou levando o craque para as Laranjeiras. (o Paysandu, campeão de 1912, clube muito mais "inglês" que o Fluminense, seria o destino natural de Welfare, não fosse a intervenção de Quincey Taylor)

Carlos Carlomagno
O técnico uruguaio Carlos Carlomagno assumiu o comando do Fluminense em 1936, após a saída de seu compatriota Hector Cabelli. Mantendo o time formado por Cabelli, Carlomagno conquistou o Campeonato Carioca, na final contra o Flamengo. Aquele time, a cada ano reforçado aqui e ali, seria um dos mais vitoriosos da história do Fluminense, conquistando cinco Campeonatos em seis anos (36, 37, 38, 40 e 41). Carlomagno foi o técnico no tricampeonato 36/37/38 (no meio do certame de 38, passou o cargo a Ondino Viera, outro compatriota). Além dos três canecos, conquistou também o Torneio Municipal de 1938.

Santamaría
O center-half argentino Carlos Santamaría jogou no Fluminense nos anos de 1937 e 1938, conquistando os dois Campeonatos Cariocas que disputou. Com um impressionante retrospecto de 46 vitórias em 67 jogos pelo Fluminense, Santamaría teve grande parcela de contribuição naquela equipe hegemônica no futebol brasileiro.

Rongo
O atacante argentino Luis María Rongo foi um monstro de sua posição, nas décadas de 30 e 40. Após passagem pelo River Plate/ARG, Rongo veio para o Fluminense e fez bonito: conquistou o bicampeonato carioca em 1940 e 1941. Em 25 jogos com a camisa tricolor, Rongo marcou 36 gols, incrível média de 1,44 gols/partida. 6 desses gols foram marcados em uma única partida (Fluminense 9 x 0 São Cristóvão, em 20/07/1941, um recorde tricolor até hoje).

Capuano
Um dos melhores goleiros argentinos de todos os tempos, António Ángel Capuano chegou ao Fluminense em 1940, para ser reserva do lendário Batatais. Foi bicampeão carioca em 1940 e 1941, tendo atuado ao todo em 29 partidas pelo Fluminense.

Russo
Adolpho Milman nasceu no dia 26/07/1915, numa província russa que um dia se chamaria Afeganistão. Quando ainda era bebê, sua família veio para o Brasil, para o Rio Grande do Sul. O talento futebolístico de Adolpho era muito grande, e ele logo se mudou para o Rio de Janeiro, onde se praticava o melhor futebol do país. O atacante estreou pelo Fluminense em 1933. Russo formou linhas de ataque lendárias, ao lado de Pedro Amorim, Carreiro, Rongo, Romeu, Tim e Hércules. Participou de 244 jogos pelo Fluminense, tendo marcado 155 gols. Participou das conquistas dos Campeonatos de 1936, 1937, 1940 e 1941, além do Torneio Aberto de 1935 e do Torneio Extra de 1941. Russo esteve ausente em 1938 e 1939, para se tratar de uma contusão séria, em Paris. Em 1943, fez uma partida lendária contra o Botafogo, tendo marcado 3 gols na vitória por 5 a 3. Russo é até hoje o segundo maior artilheiro tricolor do Fla-Flu (13 gols em 38 jogos, menos apenas que Hércules, com 15 em 25). Posteriormente, Russo foi treinador interino do Fluminense, em 1955, durante seis jogos.

Spinelli
O center-half argentino Américo Alfredo Spinelli chegou ao Fluminense em 1939, e permaneceu em Laranjeiras até 1945. Atuou em 167 partidas ao todo, tendo assinalado 6 gols. Fez parte do time bicampeão carioca em 1940 e 1941.

Hector Cabelli
O treinador uruguaio Hector Cabelli chegou ao Fluminense em 1936, ficou pouco tempo, mas montou aquele que seria um dos times mais espetaculares da história do futebol brasileiro, tendo uma hegemonia impressionante durante seis anos. Saiu no meio do Campeonato de 1936, entregando o comando ao compatriota Carlos Carlomagno. Voltaria ao Fluminense em 1945, para mais uma rápida passagem.

Ondino Viera
O treinador Ondino Viera foi mais um uruguaio a fazer grande sucesso no futebol brasileiro. Chegou ao Fluminense em 1938, para substituir o compatriota Carlos Carlomagno. Mantendo a base da equipe formada pelo antecessor, Ondino conquistou o Campeonato Carioca de 1938, completando o segundo tri do Fluminense. Continuou no comando da lendária equipe, conquistando também os Campeonatos de 1940 e 1941, e o Torneio Extra de 1941. Em uma passagem posterior, ainda venceria o Torneio Municipal de 1948. Comandou o Fluminense em um total de 264 jogos, com uma marca impressionante de 158 vitórias. Seus times jogavam para o ataque, fato comprovado pelos incríveis 765 gols marcados por seus times, média de quase 3 por partida.

Ambrois
O atacante uruguaio Javier Ambrois Campana, ídolo do Nacional de Montevideo e da Seleção Celeste, teve rápida passagem pelo Fluminense, nos anos de 1954 e 1955. Ambrois veio em uma troca pelo goleiro Veludo, motivado por um problema amoroso que teve em Montevideo. A passagem de Ambrois pelo Tricolor foi curta, mas marcante. Em 19 jogos defendendo o Fluminense, o atacante marcou 17 gols. Sua melhor partida foi contra o Botafogo, no dia 15/01/1955, quando marcou dois gols na vitória tricolor por 3 a 1.

Skoglund
O ponta-esquerda sueco Lennart Skoglund foi o grande destaque de sua seleção na Copa do Mundo de 1958, quando esta foi vice-campeã, atuando em casa. Skoglund foi eleito pela FIFA para a Seleção daquele Mundial. Dois anos depois, o Fluminense fez uma excursão à Suécia, realizando diversas partidas amistosas. Em uma delas, o quadro tricolor teve a honra de contar com o reforço de Skoglund. Ele não marcou gols, mas deu algumas assistências na goleada por 11 a 0 sobre o Istad/SUE.

Artime
O atacante argentino Luis Artime teve uma curta passagem pelo Fluminense, entre maio e outubro de 1972. Foram 19 jogos e 7 gols marcados. Artime estava em grande forma, pois havia sido campeão e artilheiro da Copa Libertadores de 1971, pelo Nacional de Montevideo. Pela Seleção Argentina, ele tem 24 gols em 25 jogos, o que o coloca em quarto lugar na lista de goleadores da albiceleste.

Doval
O atacante argentino Narciso Horácio Doval, então ídolo do Flamengo, chegou ao Fluminense em 1976, para fazer parte da Máquina Tricolor de 1976 (o lendário time em que todos foram, em algum momento da carreira, convocados para a Seleção Brasileira - exceto Doval, obviamente). Ainda em 1976, Doval colocaria seu nome na história do Fluminense, ao marcar, de cabeça, o gol do título do Campeonato Carioca, no penúltimo minuto da prorrogação contra o Vasco, no Maracanã. Além deste Carioca, Doval também conquistou três torneios internacionais com a camisa tricolor: Viña del Mar 1976, Paris 1976 e Teresa Herrera 1977. O argentino assinalou 71 gols em 141 jogos pelo Fluminense.

Romerito

Júlio César Romero Insfran nasceu em Luque, no Paraguai, a 28 de agosto de 1960. Em 1979, Romerito foi o autor do gol de empate do Paraguai contra a Seleção Brasileira, no Maracanã (2 a 2). Aquele gol desclassificou o Brasil da Copa América, que acabaria conquistada pelo próprio Paraguai. O craque paraguaio nem poderia imaginar que, cinco anos depois, sairia carregado do mesmo Maracanã, após marcar o gol do título do Campeonato Brasileiro. Outros gols importantes, como o da final do Carioca de 1985, consagraram de vez Romerito como ídolo da torcida tricolor. O paraguaio foi um dos primeiros a dizer que a torcida do Fluminense é a melhor do mundo.

Darío Conca
Foi maestro da equipe do Fluminense e é um ídolo tricolor, pela disposição que demonstra em campo, e pela qualidade de suas jogadas. O meia armador argentino tem muita qualidade no drible e no passe, e foi fundamental nas duas campanhas internacionais recentes (Libertadores 2008 e Sul-Americana 2009) e na conquista do Campeonato Brasileiro de 2010. Completou 200 jogos pelo Fluminense.

Abaixo, a lista com todos os estrangeiros que já atuaram no Fluminense, por ordem cronológica (entre parênteses, a nacionalidade e o último ano do atleta pelo Tricolor):
- A. R. L. Wright (Inglaterra, 1904).
- C. F. Cruickshanck (Inglaterra, 1905).
- H. Jeans (Inglaterra, 1905).
- Francis Henry Walter (Inglaterra, 1906).
- Max Naegely (Suíça, 1907).
- Oscar Alfredo Cox (Inglaterra/Equador, 1908) [nascido no Brasil].
- Walter Salmond (Inglaterra, 1908).
- Albert Victor Buchan (Inglaterra, 1909).
- Charles Roberts Hargreaves (Inglaterra, 1909).
- Anderson Williams Waterman (Inglaterra, 1910).
- Edwin Horácio Cox (Inglaterra/Equador, 1910) [nascido no Brasil].
- Emile Pierre Narcise Etchegaray (Argentina, 1910).
- Edgard Gulden (Inglaterra, 1912).
- Victor François Etchegaray (Argentina, 1912).
- Archibald French (Inglaterra, 1918).
- Ramón Platero (Uruguai, 1919) [treinador].
- Henry Welfare (Inglaterra, 1924).
- Charles Williams (Inglaterra, 1926) [treinador].
- Vederveen/Niderween (Suécia, 1928).
- Felix Cabrera Helguera (????, 1933).
- Juan Arrillaga (Argentina, 1935).
- Quincey Taylor (Inglaterra, 1936) [treinador].
- Carlos Carlomagno (Uruguai, 1938) [treinador].
- Carlos Santamaría (Argentina, 1939).
- Ernesto Santos (Portugal, 1939).
- Juan Carlos Escobar (????, 1939).
- Luis María Rongo (Argentina, 1941).
- António Ángel Capuano (Argentina, 1942).
- Esteban Malazzo (Argentina, 1942).
- Vicente Héctor Cusatti (Argentina, 1942).
- Adolpho Milman "Russo" (Afeganistão, 1944) [posteriormente treinador (1955)].
- Armando Renganeschi (Argentina, 1944).
- Pablo Invernizzi (Argentina, 1944).
- Raúl Rodríguez (Uruguai, 1944).
- Alejandro Morales (Uruguai, 1945).
- Américo Alfredo Spinelli (Argentina, 1945).
- Celestino Martínez (Argentina, 1945).
- Guido Baztarrica (Argentina, 1945).
- Hector Cabelli (Uruguai, 1945) [treinador].
- Humberto Cabelli (Uruguai, 1945) [treinador].
- Bernardo Telesca Filho (Paraguai, 1947).
- Sebastián Salomé Berascochea (Uruguai, 1948).
- Ondino Viera (Uruguai, 1949) [treinador].
- Jesús Villalobos Villegas (Peru, 1954).
- Javier Ambrois Campana (Uruguai, 1955).
- Lennart Skoglund (Suécia, 1960).
- Victor Agustín González (Paraguai, 1962).
- Fleitas Solich (Paraguai, 1963) [treinador].
- Polo Carrera (Equador, 1966).
- Luis Artime (Argentina, 1972).
- Ángel Oscar Brunel Sosa (Uruguai, 1975).
- Narciso Horácio Doval (Argentina, 1978).
- José Omar Pastoriza (Argentina, 1985) [treinador].
- Júlio César Romero Insfran "Romerito" (Paraguai, 1989).
- Carlos Fabián Maldonado Piñero (Venezuela, 1992).
- Gustavo Badel (Uruguai, 1994)**.
- Percy Celso Olivares (Peru, 1996).
- Galileo Galilei Perkovich López "Leo" (Uruguai, 1997).
- Hugo de León (Uruguai, 1997) [treinador].
- Carlos Cecílio Estigarribia Gómez (Paraguai, 1998)***.
- Josephus Yenay (Libéria, 1998).
- Sandro Cristian Airet (Argentina, 1999).
- Alexandre Viveros Sánchez (Colômbia, 2001).
- Faustino Hernán Asprilla Hinestroza (Colômbia, 2001).
- Miodrag Andjelkovic (Iugoslávia, 2001).
- Nikola Danjanac (Iugoslávia, 2001).
- Paulo Madeira (Portugal, 2003)*.
- Dejan Petkovic (Sérvia, 2006).
- Vladimir Djordjevic (Sérvia, 2006).
- Patricio Urrutia (Equador, 2009).
- Ezequiel González (Argentina, 2010).
- Anderson Luís de Souza "Deco" (brasileiro naturalizado português, 2013).
- Alejandro Hernán Martinuccio (Argentina, 2012).
- Manuel Lanzini (Argentina, 2012).
- Tomislav Kis (Croácia, 2012)****.
- Luciano Fabián Monzón (Argentina, 2013).
- Dániel Kovács (Hungria, 2013)*****.
- Mirko Di Pierro (Itália, 2013)*****.
- Edwin Armando Valencia Rodríguez (Colômbia, 2014).
- Darío Leonardo Conca (Argentina, 2014).
- Bryan Olivera (Uruguai, 2014)******.

* O português Paulo Madeira não chegou a atuar pelo clube, devido a problemas com o visto de trabalho.

** O zagueiro uruguaio Gustavo Badel só atuou em dois jogos-treino pelo Fluminense, após os quais foi dispensado pelo treinador Carlos Alberto Torres.

*** O meia paraguaio Estigarribia atuou apenas em dois amistosos pelo Fluminense.

**** O atacante croata Tomislav Kis integrou o elenco dos juniores do Fluminense em 2012.

***** O goleiro húngaro Dániel Kovács e o lateral-direito italiano Mirko Di Pierro integraram o elenco dos juniores do Fluminense em 2013.

****** O apoiador uruguaio Bryan Olivera integrou o elenco dos juniores do Fluminense em 2014.

Dániel Kovács e Mirko di Pierro, estrangeiros nas categorias de base.

PCFilho
(esta matéria foi sugerida pelo amigo Alexandre Magno Barreto Berwanger, e conta com preciosas colaborações dele)

Fontes:
[9] Livro "Fluminense Football Club - Histórias, conquistas e glórias no futebol" (Antonio Carlos Napoleão).

Agradecimentos a:
- Alexandre Magno Barreto Berwanger, pela sugestão da matéria e por diversas colaborações.
- Fernando Aster, por me lembrar do jogador Djordjevic.
- Luizinho, do Flu Memória, pela grande ajuda com minhas pesquisas.
- Natália Linha, idem.
- Guerra, por me lembrar do jogador Ambrois.
- Ricardo de Freitas Lima (da fonte [4]).
- José Tadeu, do fórum TT, pela lembrança do treinador Pastoriza.
- João Cláudio Boltshauser, por informações sobre o jogador Badel.
- Fred Chalita, por informações sobre o jogador Spinelli.
- Werther, pela lembrança do sueco Skoglund.
- Professor Jomar Gozzi, pela lembrança dos uruguaios Raúl Rodríguez e Alejandro Morales.

Peço que o leitor me alerte caso possua qualquer informação que possa ser acrescentada a este post. Obrigado!

(última atualização: 14/02/2014)

20 comentários:

  1. Caraca, foram muitos ingleses que passaram pelo Flu e foi na epoca em que a Inglaterra era o grande berço de jogadores, muito bacana e isso explica muita coisa.

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  2. Linda matéria PC...

    Apenas lembro que o Paulo Madeira não chegou a jogar pelo Flu, pois não conseguiu o visto de trabalho...

    STS...

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  3. Realmente ótima matéria, PC. Assim como todas!

    Também sou engenheiro e tenho um grande apreço pela leitura (diferente da grande maioria de nossa classe). Em face disso, e de ser um fanático tricolor, acompanho cada matéria publicada e faço grande questão de encaminhá-las, seja para amigos fidalgos, mulambos, padeiros ou bambis.

    Suas pesquisas sobre a história do único tricolor despertam o prazer, a paixão e um amor crescente por este clube desordenado e que outrora foi exemplo a ser seguido.

    Que seus textos sirvam para arrebanhar novos tricolores, novos jovens diferenciados e com grandes amostras de erudição, pois é com esse combustível, com essas cabeças pensantes que nossa torcida se destaca e aparece para o mundo. Não queremos ser mais, queremos ser os melhores. "O Flamengo tem mais torcida, o Fluminense tem mais gente!"

    Está de parabéns.

    Saudações tricolores!

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  4. Obrigado pelo depoimento, Renner. Fico feliz que aprecie o trabalho.

    Agradecimento especial ao Fábio Ed, da comunidade do Fluminense no orkut, pela informação sobre o Badel.

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  5. Que mais e mais estrangeiros continuem a fazer história pelo clube mais tradicional do país.

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  6. Falta um estrangeiro nessa primorosa lista. Chamava-se Ambrois, um artilheiro uruguaio (hoje em dia, metáfora de raçudo e impetuoso), que só veio de Montevidéo para o Fluminense, por viver uma desilusão amorosa, e brilhou intensamente no nosso ataque.

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  7. Acrescento ao anterior comentário sobre Ambrois (Javier), o elogio de Michel Laurence no seu blog "Jogo quase Perfeito", a Ambrois, que subscrevo integralmente, por coincidir com o meu comentário. STs.

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  8. VC SE ESQUECEU DO VALÊNCIA!!! ELE É COLOMBIANO!

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  9. Sir Halpern,

    Não "me esqueci" do Valencia. É que esse post foi feito em fevereiro, bem antes da contratação do colombiano. :)

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  10. Karl Lennart "Nacka" Skoglund, da seleção sueca de 1958 jogou uma partida pelo Flu em 1960 e não consta nessa lista do RSSSF

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  11. Werther, muito obrigado pela sua colaboração, já acrescentada ao post, com os devidos agradecimentos. :)

    Apenas uma correção: essa lista não é da RSSSF, eu sou o responsável por ela.

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  12. faltou o inglês Víctor François Etchegaray fez 77 partidas e um gol , jogou de 1903 - 1909
    vlw

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  13. http://pt.wikipedia.org/wiki/Edwin_Hor%C3%A1cio_Cox

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  14. Post copiado em
    http://www.soumaisflu.com.br/wiki/Estrangeiros_No_Fluminense

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  15. NA WIKIPÉDIA, HÁ UM ARTIGO SOBRE JOGADORES E TÉCNICOS ESTRANGEIROS QUE JÁ PASSARAM PELO FLUMINENSE, DOIS DOS QUAIS (NO CASO, DOIS TÉCNICOS) NÃO SE SABE A NACIONALIDADE. SÃO ELES "ARNO FRANK" (QUE TREINOU O FLU EM 1943) E "PODE PEDERSEN" (QUE ESTEVE NO COMANDO TRICOLOR ENTRE 1920 E 1923). QUEM SOUBER A NACIONALIDADE DE UM DESSES CARAS AI, POR FAVOR, INTRODUZA NA PÁGINA. E TAMBÉM FIQUEM A VONTADE PARA INTRODUZIR ALGUM OUTRO ESTRANGEIRO QUE TENHA PASSADO PELO FLU!! SEGUE O LINK DA PÁGINA NA ÍNTEGRA: https://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Relação_de_futebolistas_estrangeiros_do_Fluminense_Football_Club

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