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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Estreias ruins, finais apoteóticos



Amigos, a Copa Libertadores está recheada de histórias de superação. Várias equipes que começaram mal, tropeçaram quando podiam, e terminaram cobertas de glórias.

Em 2009, o Estudiantes de La Plata estreou na fase de grupos com uma ducha de água fria: derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão. Meses depois, Verón erguia a Copa Libertadores da América, sob o mesmo céu estrelado de Belo Horizonte.

Em 2008, a LDU Quito estreou na Copa enfrentando o Fluminense, em casa. Mesmo tendo a altitude a seu favor, os equatorianos não conseguiram mais que um empate sem gols. A decepção não abateu a equipe, que seguiu em frente, e acabou campeã, nos pênaltis, contra o mesmo Fluminense, no Maracanã.

Em 2000, o Boca Juniors iniciou sua jornada com uma derrota inesperada: 1 a 0 para o Blooming, na Bolívia. Poucos meses depois, os argentinos davam a volta olímpica no Morumbi, após bater, nos pênaltis, o Palmeiras.

Em 1998, o Vasco perdeu para o Grêmio (1 a 0 em Porto Alegre), e foi ao México enfrentar Chivas Guadalajara (derrota por 1 a 0) e América (empate em 1 a 1). Com um ponto em nove disputados, os cariocas eram dados como eliminados. Mas nos três jogos no Rio, sete pontos conquistados levaram o Vasco à segunda fase. Semanas depois, a Copa Libertadores entrou para a galeria de São Januário.

Em 1997, o Cruzeiro começou perdendo no Mineirão: 2 a 1 para o Grêmio. Depois, foi ao Peru e voltou com duas derrotas, para Alianza Lima e Sporting Cristal. Com três derrotas em três jogos, o desânimo era inevitável. Mas nos três jogos seguintes veio a reação: vitórias sobre o Grêmio em Porto Alegre, e sobre os peruanos em Belo Horizonte. Semanas depois, contra o mesmo Sporting Cristal, no Mineirão, veio a glória.

Em 1995, o Grêmio estreou com derrota para o Palmeiras, em São Paulo, e depois só empatou com o Emelec, no Equador. A campanha gremista terminou com a Copa Libertadores erguida aos céus de Medellín, após o triunfo contra o Atlético Nacional.

Em 1994, o Vélez Sarsfield começou apenas empatando em casa, contra o Boca Juniors. Duzentos dias depois, Chilavert e companhia davam a volta olímpica no Morumbi, após uma dramática vitória nos pênaltis contra o então bicampeão São Paulo.

Em 1993, o São Paulo já entrou nas oitavas, por ser o campeão do ano anterior. A estreia foi muito ruim: Newell's Old Boys 2 a 0, na Argentina. Mas a equipe de mestre Telê teve calma, e conseguiu fazer 4 a 0 no Morumbi. Acabou bicampeã.

Em 1992, o São Paulo estreou surpreendido pelo incrível Criciúma, perdendo por 3 a 0 em Santa Catarina. O tropeço inicial não impediu que, meses depois, a Copa Libertadores fosse conquistada pelos paulistas.

Em 1989, o Atlético Nacional iniciou sua campanha com três empates como visitante, e uma derrota para o Millonarios em casa. Porém, duas vitórias garantiram a classificação. Na final, em uma reação heróica contra o Olimpia, os colombianos saíram campeões.

Em 1985, o Argentinos Juniors começou com derrota para o Ferro Carril Oeste. Mas veio ao Rio de Janeiro e obteve duas vitórias heróicas, contra Vasco e Fluminense. Acabou classificado e, posteriormente, campeão da Libertadores.

Em 1983, o Grêmio começou empatando em casa contra o Flamengo. Mas foi à Bolívia, venceu seus dois compromissos, e depois continuou sua ascensão rumo à glória, contra o Peñarol, em Porto Alegre.

Em 1975, o então tricampeão Independiente já começou nas semifinais, que eram triangulares. Nos dois primeiros jogos, duas derrotas por 2 a 0, para Rosário Central e Cruzeiro, como visitante. Nas duas partidas seguintes, em Avellaneda, duas expressivas vitórias, e a vaga na final foi conquistada. Na decisão, começo com derrota, para o Unión Española, do Chile. Mas duas vitórias nos jogos seguintes deram o tetra ao Independiente.

Em 1966, o Peñarol iniciou muito mal sua campanha: derrota de 4 a 0 para o Nacional, seu maior rival. No segundo jogo, novo tropeço: 1 a 0 para o Jorge Wilstermann, em Cochabamba. Porém, nos quinze jogos seguintes, foram treze vitórias, que acabaram conduzindo a equipe uruguaia à sua terceira Copa Libertadores.

PC

9 comentários:

  1. Estou contigo PC!
    Não foi uma estréia para desanimar, mas já mostrou que vem fortes emoções por aí!
    ST

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  2. Confio no trabalho do Muricy. Confio no time.

    Que os exemplos do texto sirvam para o time.

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  3. Por pior que tenha sido a estreia, quem conhece a força de nossa camisa e de nossa história sabe muito bem o que pode vir à frente.

    Curiosa a quase "comemoração" midiática pelo empate de quarta. Parece que é uma lição que eles insistem em não aprender eternamente...

    Brax.

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  4. Corretíssimo, PC, como sempre! Mas precisa melhorar (o que virá com o tempo e treinamentos), principalmente a defesa, voltar a ter mais proteção. Continuo lamentando a ausência do Diogo, mas quem sabe para a segunda fase. Não tem bicho-papão no grupo. O adversário mais forte é o Tolima... ops...

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  5. Para os profetas do apocalipse, uma mensagem:

    Parece que não conhecem o Flu, pow! sem emoções não tem graça!

    E PC, tem notícias do Profeta? O que ele diz da Libertadores?

    ST!

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  6. Vamos poupá-lo. Ele já é idoso e o Brasileirão trouxe fortes emoções.

    Deixemo-lo ao menos por enquanto na paz de sua úmida caverna.

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  7. O Profeta está descansando na caverna. Acho que está esperando a hora certa para se pronunciar. :)

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