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sábado, 27 de agosto de 2011

Resenha: Tricolor 1 x 2 Botafogo


Amigos, na última resenha apresentei a vocês Samarone, o papagaio que recita o hino do Fluminense. Expliquei também que o louro não fala quando lhe pedem, e sim quando menos se espera, mas então o faz com uma sabedoria e um uso da razão incomuns nos seres humanos.

Repeti a apresentação do louro por um motivo: hoje cedo ele desandou a falar sobre seu assunto favorito. (E não se enganem: Samarone adora discutir sobre a literatura de García Márquez e Vargas Llosa, mas seu assunto favorito é mesmo o Fluminense.)

Ele não se esquece de Darío Conca (convenhamos, é difícil mesmo esquecer o argentino). Entretanto, o louro focou suas críticas em outros pontos. Por exemplo, descompôs Abel Braga, vociferando contra as ausências de Martinuccio e Ciro no onze titular. Também teceu críticas ao presidente Peter Siemsen, que ainda não havia vencido um clássico sequer em sua administração. Demonstrou também tristeza pela ausência da torcida, e saudade do Maracanã. (Ainda me lembro do dia em que o levei para conhecer o Maracanã. Ele também não se esquece daquela cálida tarde dominical.)

Confesso que a conversa matinal com o louro me deixou pessimista para o clássico. Cheguei ao Engenhão sob uma atra nuvem de desânimo: pressentia a derrota tricolor. O tropeço do Fluminense me parecia uma verdade escrita desde antes do dilúvio.

Já no segundo tempo, Souza (que não é o Pelé) cobrou escanteio da esquerda, e Fred cabeceou para o gol: Fluminense 1 a 0. Por um minuto, cheguei a achar que meu pessimismo não se justificava. Só por um minuto: foi o tempo que o Botafogo levou para empatar, com Elkeson rabiscando a área tricolor, sem ser incomodado.

A virada alvinegra veio em contra-ataque puxado por Loco Abreu e finalizado por Lucas, em chute cruzado. Botafogo 2, Fluminense 1, placar final. Após as 19 rodadas do primeiro turno, o atual campeão brasileiro soma 8 vitórias, 1 empate e 10 derrotas: parece estar no certame a passeio.

O louro já me pediu para reler "O amor nos tempos do cólera". Por algum tempo, ele não quer mais se estressar com o Fluminense.

PC

17 comentários:

  1. Fomos um bando. Aliás, estamos um bando.
    Muita coisa errada. O melhor seria pedir o boné e ir embora. Foi legal, não deu, deixa pra uma próxima. Até mais, Abel!

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  2. Ver Márcio Rosário na zaga do adversário deve ser uma alegria e tanto para qualquer um.

    O primeiro gol do Botafogo foi um presente de Márcio Rosário. Uma falha bisonha, inacreditável, sei lá, haja adjetivo!

    Ele é um cara esforçado, não se pode negar. Foi até um pouco comovente o close da câmera ao término da partida. Sua revolta transparecia culpa pela derrota.

    Não podemos culpá-lo. Ele faz o que pode, mas sabemos de suas limitações.

    Podemos culpar sim, quem indica a contratação (Abel), quem escala (Abel de novo) e quem contrata (Peter ou Celso, já nem sei mais! Em meio a tantos jogadores da unimed e do clube fica difícil saber quem é de quem!)

    O Sóbis devia estar suspenso ou machucado (senão o Abel teria colocado ele no jogo). Martinuccio e Ciro entraram, na fogueira, claro! Parece que o Abel só faz alterações quando o time está perdendo. Aí começa o festival de atacantes. Hoje, ele mandou um 4-1-1-4, lembrei dos longínquos tempos de FIFA International Soccer e FIFA 95 no saudoso Mega Drive.

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  3. Poucas vezes sou favorável a troca de treinador. Mas acho que o tempo no Oriente Médio não fez bem a ele. Talvez fosse bom pra todo mundo que ele pedisse o boné (como disse o André) para rever conceitos.

    Destaco a atuação de Edinho, lutou muito e fez o que sabe muito bem.
    Carlinhos teve atuação ridícula, noite pra esquecer.

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  4. Tá foda gente, se não tivesse assinado o PFC da NET, eu não iria mais assistyir aos jogs, só decepção. Tô meio sem tesão de assistir, aliás, sem tesão está o nosso time. Time? Que time?

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  5. Ramón, o Márcio Rosário foi um dos piores zagueiros que já vi jogar no Botafogo.

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  6. Esqueci de comentar sobre o lance do segundo gol do Bota. Repito aqui parte do comentário que fiz no blog de outro PC:

    Sem querer desmerecer o lance do segundo gol, mas deixar um jogador grandalhão correr o campo inteiro sem ser incomodado é demonstrativo de um grau de desarranjo tático que eu julgava (até ontem) não ser possível.

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  7. Pois é, Minoru...idem pra mim.

    Falando ainda das causas do segundo gol do Botafogo. Por que o Márcio Rosário sobe em cobranças de escanteio? Vcs já viram o cara levar perigo na área? Na nossa todo mundo viu, mas na do adversário, alguém já viu?

    Fred jogou borra, né, Big? Fez o gol porque estava desmarcado e a bola foi na cabecinha dele (no bom sentido, é claro).

    E a tal proposta da Turquia? Vai ou não vai?

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  8. Uma pergunta: pq arbitragem local em clássicos no Campeonato Brasileiro?! Isso não faz sentido, estes caras já vem desgastados dos campeonatos estudais.

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  9. O centro-avante da gávea perderia um gol daqueles....rs.

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  10. Big,

    Também sou contra a escolha de arbitragem local nos jogos do Brasileirão.

    No Rio Grande do Sul apitou o Grenal o "estrangeiro" Marcelo de Lima Henrique...

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  11. Um gaúcho diria que vc errou ao colocar as aspas, senhor Paulo Cezar...

    Tbm concordo com o Big. Não agüento as arbitragens dos membros da FERJ!

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  12. No Rio de Janeiro então é ridículo.

    Já existe uma LINHAGEM de árbitros notoriamente rubro-negros. De Wright a Lima Henrique... dá até livro essa história...

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  13. Acho que seria bacana os árbitros daqui apitar em outros países da América do Sul e árbitros de fora apitando aqui. O que vocês acham sobre isso?!

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  14. Big,

    Eu gosto da ideia de árbitros estrangeiros aqui, sim. Os dois Fla-Flus com melhor arbitragem recentemente foram os dois pela Copa Sul-Americana de 2009, apitados exatamente por gringos.

    Mas nunca dê essa sugestão a um torcedor da Portuguesa.

    Quando adotaram essa ideia no Campeonato Paulista, o argentino Javier Castrilli roubou tanto a Lusa que nego até desconfiou que o Corinthians possuía origens portenhas...

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  15. Adoraria ver árbitros estrangeiros apitando os jogos daqui. Ia acabar com a frescura dos cai-cais Brasil afora: Neymar, Herrera, Juan, etc.

    Mas ninguém me respondeu: por que o Márcio Rosário sobe nas cobranças de escanteio? Será que é porque ele leva menos perigo (pra gente) lá no ataque do que na defesa?

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