(foto: Photocamera)
Começo a crônica tentando explicar a baixa presença de público: é a consequência natural da fracassada fórmula de disputa do Campeonato Carioca, aliada a ingressos caros e à dificuldade de se chegar ao Engenhão. O torcedor não quer perder cinco horas de seu precioso domingo, e gastar cinquenta reais de seu valioso salário, para ver uma partida que nada ou pouco decide.
O Clássico Vovô foi bastante equilibrado na etapa inicial. A cada ataque do Botafogo correspondia um contragolpe tricolor, e vice-versa. As duas melhores chances do primeiro tempo foram convertidas em gol: Elkeson fez 1 a 0 para o Botafogo, e Fred empatou para o Fluminense, após ótima jogada de Wellington Nem (sempre ele) pelo flanco direito.
Na segunda etapa, o Fluminense pisou no freio, talvez por causa do cansaço da viagem à Venezuela. Nos minutos derradeiros, o Botafogo chegou perto do gol da vitória: Herrera enfiou duas bolas na trave de Diego Cavalieri. "Sorte, sorte, sorte, o Fluminense é muito sortudo", esbravejaram os botafoguenses. Mas onde eles viam o acaso, os tricolores enxergavam a influência decisiva da leiteria, que está em sua melhor forma, em seu máximo esplendor.
Sim, a leiteria de Castilho continua a proteger os arcos do Fluminense, décadas após a aposentadoria do mito. Sempre que o Fluminense entra em campo, está acompanhado da lenda. Neste domingo, Herrera poderia ter finalizado mais dez, doze ou vinte vezes: todas as bolas parariam inevitavelmente nas traves de Diego Cavalieri.
Para desespero dos adversários do Fluminense, o maior goleiro de todos os tempos continua decidindo partidas a favor do Tricolor. Neste domingo, foi ele, Castilho, o grande personagem do Clássico Vovô.
PC
O maior ídolo de nossa história continua a decidir!
ResponderExcluirÉ isso. Castilho foi o nome do jogo!
ResponderExcluirO primeiro botafoguense que falou depois do jogo disse "vocês estavam com sorte hoje...balança as calças ai!!"
ResponderExcluirSorte? Será?
Linda homenagem ao ídolo inesquecível, PC: emocionante!
ResponderExcluirPC, mas não dá para ficarmos contando com o São Castilho o tempo todo! (engraçado que pensei nele na segunda bola na trave tb). Temos que jogar mais, ou errar menos. Vamos ver com essa parada, uma semana para treinos, se o time retorna com a pegada.
ResponderExcluirST
Leandro, concordo com você, não dá para contarmos sempre com a sorte.
ResponderExcluirEscrevi outro dia aqui mesmo: não é prudente contar sempre com a ajuda da sorte. O time precisa melhorar, sem dúvida.