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domingo, 10 de junho de 2012

Resenha: Tricolor 0 x 0 Internacional


Quando faltava muito pouco para o apito final, a bola do jogo estava nos pés do jovem Matheus Carvalho. Ele tinha duas opções, o chute cruzado para o gol, ou o passe para Lanzini. Matheus escolheu a segunda alternativa, preferiu ser garçom a ser artilheiro, rolou a pelota para o argentino. E a assistência foi acrescida de uma súplica: "faz, Lanzini!". A bola do jogo agora estava nos pés de Manuelito.


Nas arquibancadas do Engenhão, os 5 mil tricolores já preparavam o grito de gol. Afinal, Lanzini tinha a faca e o queijo na mão, a chance áurea de marcar o santo gol da vitória do Fluminense.



A bola implorava para ser chutada para o gol, ela queria estufar as redes, ela desejava cumprir o seu épico destino.



No entanto, o que fez Lanzini no grande momento? Inexplicavelmente, recuou para a bola para o goleiro Muriel. Para espanto de todas as testemunhas, Lanzini simplesmente não chutou. Perdeu a grande chance. E como consequência, estava decretado para sempre o hediondo zero a zero.



Deixemos claro que Lanzini não é o único culpado pelo resultado. O Fluminense atacou muito pouco o desfalcado Internacional. Faltou inspiração a Deco, faltou preparo físico a Fred, faltou criatividade a Abel, e principalmente faltou suor ao onze tricolor. Sem dedicação, amigos, não se vencem jogos, não se levantam campeonatos. Este time do Fluminense já demonstrou que, quando joga com garra e vontade, é difícil de ser batido. A disposição mostrada nos encontros da Copa Libertadores precisa existir também no Campeonato Brasileiro.



Tendo somado apenas seis pontos após quatro rodadas, o Fluminense começa a ficar perigosamente para trás na tabela de classificação. No sábado, novamente no Engenhão, o adversário será a Portuguesa, e a vitória faz-se absolutamente necessária. Afinal, o Tricolor nasceu para disputar taças, e não migalhas. Ademais, com o caminhão de dinheiro despejado pela patrocinadora, a obrigação do Fluminense de brigar no topo passa a ser ainda maior.



Honrem a camisa!

6 comentários:

  1. PC, não fui ao jogo, mas de casa a torcida me pareceu acompanhar a apatia do time. Não ouvíamos nem protestos, vaias, ou sei lá o que no apito final.

    O time vai mal. Sem garra e criatividade. Depender do Deco apenas não vamos chegar a lugar algum.

    O Lanzini, pelo que tem jogado, pode voltar para a Argentina. Esse MCarvalho é muito fraquinho. A coisa anda feia, amigo. Ou começamos a jogar bola ou adeus título.

    ST

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  2. Eu tenho a impressão que os times ainda não entenderam que começou...rsrs

    ...............................
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    Um abraço
    Rafaela.

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  3. O Jogo foi horrível igual a camiseta do teu Fluminense PC!!!!
    abraço
    Igor
    meu blog: http://igoresportes.blogspot.com.br/ e no twitter @blogdoigor05

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  4. Leandro, a torcida estava muito reduzida hoje (5.700 presentes). No Engenhão, não dá pra fazer barulho com tão pouca gente.

    Acho que foi por isso que você não ouviu nada pela TV.

    A torcida podia mesmo voltar ao estádio. Mas pra isso precisa ser ajudada, tanto pelo time (que precisa jogar melhor), quanto pela diretoria (que precisa diminuir o preço dos ingressos).

    ST!
    PC

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  5. Apatia total!

    Acho que o Abel errou de escalar Fred e Deco voltando de lesão. Os dois já não correm muito, sem condições de jogo então...

    Outro erro de Abel foi escalar Wagner na ponta. Pontas precisam ter velocidade. Em várias jogadas o Wagner era lançado e não tinha perna pra chegar. Perdemos pelo menos 3 boas jogadas nisso. (por mim, enquanto o TN não voltar, é Nem e Marcos Júnior nas pontas. Precisamos de velocidade!!!)

    A substituição de Nem por Matheus Carvalho tbm não foi das melhores.

    Noite pra esquecer.

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