Resenha: Tricolor 3 x 1 Macaé

O massacre do jovem Michael.

O jogo Fluminense x Macaé, que até ontem estava marcado para o Engenhão, foi transferido para São Januário em cima da hora: situação bem ilustrativa da organização do futebol carioca atual. E ainda nos perguntamos por quê o público não vai aos estádios...

Abel mandou a campo um time misto: na defesa, os titulares; no ataque, os reservas. E foi um destes reservas o protagonista da noite no campo do Vasco. O Macaé fez 1 a 0, mas o jovem Michael, tal qual seu xará do cinema Corleone, mostrou ser matador: marcou três gols ainda no primeiro tempo, virando o jogo para o Fluminense. Foram três gols que demonstram as qualidades de que um centroavante precisa: força física, velocidade, senso de posicionamento, faro de gol. Michael começa a mostrar que pode vir a ser um de nossos grandes artilheiros. Parabéns, matador, pela atuação de gala!

Com a interdição do Engenhão, e o Maracanã ainda indisponível, o Fluminense pagará o preço da falta de planejamento, tendo que encontrar às pressas um novo estádio para mandar seus jogos. São Januário e Raulino de Oliveira surgem como as opções mais viáveis. Vejo um lado bom: nestes estádios, a torcida fica muito mais próxima do gramado que no Engenhão, exercendo assim mais pressão sobre o adversário e a arbitragem. Ainda me lembro da batalha contra a Ponte Preta, ano passado, em São Januário: a própria torcida marcou um pênalti que o juiz hesitava em assinalar, e o Fluminense acabou virando o jogo.

Falando em Maracanã, o nosso templo está ficando pronto... Que saudade! Volta logo, Maior do Mundo!

Ai, ai, ai, ai... tá chegando a hora!

PC
(post publicado também no Pavilhão Tricolor)