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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Foto do dia - Barbosa


A foto histórica do dia para vocês é de Moacyr Barbosa, o injustiçado goleiro titular da lendária Seleção Brasileira de 1950, vice-campeã mundial.

Há exatos 14 anos, no dia 7 de abril de 2000, Barbosa faleceu, antes de ser perdoado pelo "crime" de ter sofrido o gol de Ghiggia...

Barbosa fez ao todo 20 jogos oficiais pela Seleção Brasileira, tendo sofrido 22 gols. Mas, depois do fatídico 16 de julho de 1950, só atuou mais uma vez pelo escrete, em 1953, contra o Equador, em Lima. Em solo brasileiro, nunca mais.

Pela Seleção, além do vice-campeonato mundial em 1950, Barbosa foi campeão da Copa Roca em 1945, da Copa Rio Branco em 1947 e 1950, e da Copa América em 1949.

Barbosa é considerado um ídolo do Vasco, tendo conquistado pelo clube os Campeonatos Cariocas de 1945, 1947, 1949, 1950, 1952 e 1958, além do Torneio dos Campeões Sul-Americanos em 1948.

“No Brasil, a pena máxima por um crime é de 30 anos. Eu pago há 44 anos por um crime que năo cometi…”
- Moacyr Barbosa, em 1994.

“Certamente, a criatura mais injustiçada na história do futebol brasileiro. Era um goleiro magistral. Fazia milagres, desviando de mão trocada bolas envenenadas. O gol de Ghiggia, na final da Copa de 50, caiu-lhe como uma maldição. E quanto mais vejo o lance, mais o absolvo. Aquele jogo o Brasil perdeu na véspera.”
- Armando Nogueira, sobre Barbosa.

PCFilho

3 comentários:

  1. PC os homens justos merecem ser lembrados.Uma pena o nosso país ter uma educação tão rasa e superficial no trato com a nossa História e a nossa memória.
    Já viu esse documentário ?
    Recomendo.

    https://www.youtube.com/watch?v=k_K8PXhcbbs

    Um abraço fraterno.

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  2. Rodrigo, eu vi este documentário uma vez no cinema, aqui no Rio. E agora revi.

    Se há outro grande injustiçado no futebol brasileiro além de Barbosa, sem dúvida é Ademir Menezes.

    Outro dia vi a capa de um livro, "Os dez mais da Seleção Brasileira", que está sendo lançado esse ano. Os escolhidos: Friedenreich, Nilton Santos, Didi, Garrincha, Pelé, Tostão, Rivellino, Zico, Romário e Ronaldo.

    Sem dúvida, dez craques extraordinários. Mas tinham que ter arrumado uma vaga pro Ademir. Não poderia ter ficado de fora de jeito nenhum...

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  3. Meu pai quando me apresentou ao Ademir em São Januário parecia uma criança. Nunca esqueci essa cena , são as coisas do futebol que não tem preço.

    Um abraço fraterno.

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