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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Resenha do filme: Interestelar

Foto: Divulgação.

Amigos, não sei se vocês têm conhecimento disso, mas eu sou apaixonado por cinema. Um dia passado sem ver um bom filme, pra mim, não é completo. Alguns amigos, que conhecem esse meu lado cinéfilo, vivem me pedindo para escrever resenhas de filmes aqui. Não o fiz antes porque, acreditem, me sinto desconfortável para escrever sobre o que não entendo (apesar de escrever tanto sobre futebol sem entender nada do esporte bretão, risos).

Mas nesta segunda-feira fui ao cinema assistir a Interestelar (Interstellar, 2014). E me sinto quase obrigado a fazer propaganda do filme, que certamente é um dos melhores lançamentos do ano. (Sim, já adianto que vou elogiar pra caramba.) Então, aí vai minha primeira resenha de filme.

Futuro do nosso planeta e da nossa espécie, viagens espaciais e no tempo, teorias científicas plausíveis e mirabolantes, astros e planetas bizarros, escolhas impossíveis, paradoxos inusitados, ação, drama, emoção, família, fantasmas, tragédias, incêndios, explosões, tsunami. Tudo isso junto num roteiro bem bolado, com atuações convincentes, trilha sonora emocionante e efeitos especiais devastadores. Em resumo: larguem esta leitura e vão correndo para o cinema. Depois voltem aqui para me agradecer nos comentários. :)

Claro, aparecerão cientistas mundo afora listando as diversas inconsistências da história. Um planeta em tal condição não poderia ser habitável, uma espaçonave tripulada não poderia chegar tão perto de um buraco-negro, um ser humano não sobreviveria a uma passagem por uma fenda espacial, etc e tal. A eles, já respondo: não fui ao cinema para ver um documentário, fui assistir a uma obra de ficção. Há dezenas de incongruências científicas, sim, e ainda bem. Eu não iria ao cinema para ver Interestadual, o relato de uma realista viagem Rio-São Paulo pela Via Dutra, com direito a parada no Graal de Resende.

Aliás, digo mais: não faço críticas, mas sim elogios ao evidente esforço dos produtores para dar um ar de plausibilidade científica ao roteiro. Sim, até mesmo os fenômenos mais incríveis e surreais do filme já foram pelo menos imaginados por cientistas respeitados, dentre os quais os gênios Albert Einstein e Stephen Hawking. Obviamente, a barra foi forçada algumas vezes, mas quem disse que isso é um demérito?

Preciso insistir? Interestelar é um filmaço. E ainda tem Anne Hathaway, o argumento final para o caso de o leitor ainda não estar convencido a comprar o ingresso. De novo: levante logo daí e vá ao cinema mais próximo; depois, volte aqui para me agradecer.


PCFilho

Trailer:


PS: já viu Interestelar e quer outra sugestão? Relatos Selvagens (Relatos Salvajes, 2014), com o mito Ricardo Darín, também está em cartaz e vale muito a pena.

3 comentários:

  1. Aluguei o filme por causa desta resenha, e tô voltando aqui pra agradecer: obrigada! Interestelar é mesmo um filmaço!!

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