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sábado, 20 de dezembro de 2014

Resenha do filme: Uma Longa Viagem

Uma Longa Viagem (The Railway Man, 2013)

Vamos para mais uma resenha de filme. Uma bem contada história sobre amor, ódio, obsessão, guerra, vingança, conciliação e perdão, Uma Longa Viagem (The Railway Man, 2013) vale o ingresso.

Durante a II Guerra Mundial, o oficial britânico Eric Lomax (Colin Firth velho, Jeremy Irvine novo) é capturado em Singapura pelas forças japonesas e enviado para um campo de prisioneiros, sendo forçado a trabalhar na construção da Ferrovia da Birmânia. Durante seu tempo no acampamento, Eric é torturado pelo Kempeitai (braço do Exército Imperial Japonês), por ter desenhado um mapa da ferrovia (graças à sua obsessão por trens) e por ter construído um rádio improvisado (com o objetivo de ouvir as notícias da guerra).

Décadas depois, ainda sofrendo com o trauma psicológico oriundo de suas experiências de guerra, Eric, incentivado por sua esposa Patti (Nicole Kidman) e seu amigo Finlay (Stellan Skarsgård), decide encontrar e enfrentar um de seus captores, ainda vivo. Ele retorna ao local onde foi violentamente torturado e consegue rastrear um de seus algozes, um homem chamado Takashi Nagase (Hiroyuki Sanada). O tenso reencontro entre os personagens, décadas após o horror da guerra, é o ponto alto do filme.

O roteiro é baseado no livro autobiográfico de Eric Lomax, e relata os horrores vividos pelos soldados que foram feitos prisioneiros no sudeste da Ásia, durante a II Guerra Mundial. Só nos trabalhos forçados durante a construção da Ferrovia da Birmânia, estima-se que mais de 100 mil pessoas morreram.

Conciliação e perdão são possíveis mesmo após as mais bárbaras atrocidades? Uma Longa Viagem nos dá uma resposta para esta complicada questão.

PCFilho

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