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segunda-feira, 16 de março de 2015

Atenção: a reforma política do PT é golpe!



Neste histórico domingo, 15 de março, cerca de dois milhões de brasileiros fomos às ruas das nossas principais cidades, para protestar pacificamente contra o governo corrupto do PT. Foi pelo menos a maior manifestação popular dos últimos vinte e três anos no Brasil. Talvez tenha sido a maior desde as Diretas Já, em 1984.

Em resposta ao estrondoso rugido das ruas, o governo de Dilma Rousseff se limitou a enviar dois ministros para realizar um patético pronunciamento à nação. Para pedir desculpas pelos desmandos, no mínimo, pensei eu. Que nada: para se aproveitar da situação e tentar enfiar por nossas goelas a "reforma política" que o próprio PT sempre defendeu, e que tem como único objetivo a perpetuação de seu projeto criminoso de poder.

O partido político mais perverso da história brasileira, arquiteto e autor do maior assalto a cofres públicos na história da civilização ocidental, não se auto-impõe limite algum. Acha que pode, nocauteado como está, continuar nos enganando, nos golpeando, nos roubando, nos estuprando com suas intenções canalhas.

O discurso da vez é: "a corrupção é causada pelo financiamento empresarial das campanhas" - um argumento que dista da realidade em escala interestelar. É essa a "reforma política" proposta pelo PT: proibir o financiamento privado de campanhas políticas. Em um tempo com tantas denúncias e comprovações de caixa dois, a maioria envolvendo o próprio PT, eles têm a cara-de-pau de nos dizer que o problema está... no caixa um.

A proposta petista, como todas as propostas e ações petistas, tem um único objetivo: a perpetuação de seu "projeto criminoso de poder" (feliz expressão cunhada pelo ministro do STF Celso de Mello, durante o julgamento do Mensalão, em 2012). Com o financiamento exclusivamente público das campanhas, o PT aumentaria seu poderio financeiro em relação a seus opositores, o que tornaria muito mais difícil sua derrota em eleições futuras (entendam aqui).

Atenção, amigos: a reforma política proposta pelo PT é o maior golpe que nossa democracia pode sofrer. O tal financiamento exclusivamente público de campanhas não é adotado em nenhum país do mundo democrático, exatamente porque dá uma vantagem desproporcional ao detentor do poder, e porque incentiva o caixa dois, representando assim um grave perigo para a própria democracia.

A institucionalização da corrupção e a transformação do Brasil em uma "república cleptocrática" não são culpa das nossas leis. São culpa, obviamente, dos seus transgressores, daqueles que não fazem a menor cerimônia antes de roubar nosso dinheiro e de tentar subornar nossos representantes no Congresso Nacional.

Sim, antes de o PT chegar ao poder, já havia corrupção no Brasil. No entanto, o partidão elevou a prática ao patamar de modo de operação. Como disse alguém aí recentemente, "não se coloca um tijolo em obra pública no Brasil sem que o PT leve seus 3%". Não é à toa que um dos envolvidos no assalto à Petrobras está repatriando, sozinho e voluntariamente, cerca de US$ 97.000.000,00 (noventa e sete milhões de dólares). Escrevi acima que este é o maior assalto a cofres públicos na história da civilização ocidental, mas acredito que podemos ampliar: é o maior roubo da história da humanidade.

As ruas vociferaram contra os desmandos do governo, passando uma mensagem cristalina de insatisfação. Em resposta, o PT diz, nas nossas caras, que quer continuar com os seus planos para o país. Eles devem ter certeza de que nós somos burros.

Acontece que nós não caímos mais nessas balelas. Já entendemos, a duras penas, que o que é bom para o PT é ruim para o Brasil, e que o que é ruim para o PT é bom para o Brasil. Que nossos representantes no Congresso Nacional estejam cientes disso.

Até dia 12 de abril.

PCFilho



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