1917: em partida válida pelo turno do Campeonato Carioca, no campo da rua Paysandu, o Fluminense empatou em 0 a 0 com o Mangueira. O resultado surpreendente foi consequência de uma combinação de fatores. O ponta-esquerda Bernardez se lesionou aos 20 minutos de jogo, o que fez com que o Fluminense tivesse que atuar com um homem a menos até o intervalo (não eram permitidas substituições - ele ainda voltou ao campo no segundo tempo, mas não conseguiu render bem). Aos 22 da etapa final, Chico Netto teve nos pés a chance da vitória, em uma cobrança de pênalti, mas chutou na trave. O Fluminense seguiu dominando as ações, mas o goleiro do Mangueira - Emílio Lebre, o Milla - garantiu o zero a zero com ótima atuação. Este foi o primeiro tropeço da campanha tricolor, que passou a ser de 8 vitórias e 1 empate em 9 jogos. Naquele ano, o Fluminense conquistaria o primeiro título do histórico tricampeonato do Rio de Janeiro.
1944: em jogo válido pelo returno do Campeonato Carioca, no Estádio de Laranjeiras, o Fluminense empatava em 1 a 1 com o Vasco, gols de Lelé para os vascaínos no primeiro tempo e de Pedro Amorim para o Fluminense na etapa final. Quando Norival marcou o gol da vitória tricolor, em um chute de longe, a sete minutos do fim do jogo, o vascaíno Alfredo deu um pontapé em Pedro Amorim, e se seguiu uma pancadaria generalizada, que acabou forçando a interrupção do jogo. Os minutos restantes seriam jogados quatro dias depois, na Gávea, com portões fechados, e o placar se manteria: vitória do Fluminense por 2 a 1.
1951: em partida válida pelo turno do Campeonato Carioca, na rua Figueira de Melo, o Fluminense goleou o São Cristóvão por 5 a 0, gols de Carlyle (3), Orlando Pingo de Ouro e Valdir (contra). Com quatro vitórias em quatro jogos, o Fluminense iniciava uma campanha memorável, que terminaria na decisão contra o Bangu, em que o Tricolor voltaria a se sagrar campeão do Rio de Janeiro.
1956: em jogo válido pelo turno do Campeonato Carioca, no Estádio Caio Martins, em Niterói, o Fluminense ganhou por 3 a 2 do Canto do Rio. Os gols tricolores na partida foram de Léo Briglia e Waldo (2).
1981: em partida válida pelo Campeonato Carioca, no campo da rua Bariri, o Fluminense ganhou por 2 a 0 do Olaria, com dois gols de Deley, ainda no primeiro tempo.
1992: em jogo válido pelo Campeonato Carioca, no Estádio Godofredo Cruz, em Campos, o Fluminense venceu o Americano local por 2 a 1. Os gols tricolores foram assinalados por Wagner e Ézio (de pênalti).
1999: na segunda rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, no Estádio do Maracanã, o Fluminense derrotou o Serra por 1 a 0, com um gol de Róbson, aos 29 minutos do primeiro tempo. O Fluminense começava a provar que é possível ir ao inferno e voltar de lá ainda mais forte. Com o vitorioso treinador Carlos Alberto Parreira à beira do gramado, o Fluminense conquistaria o título daquela competição, iniciando assim seu retorno à elite do futebol brasileiro.
2000: em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro (Copa João Havelange), no Estádio do Maracanã, o Fluminense venceu o Botafogo por 1 a 0, gol de Alessandro Cambalhota, aos 30 minutos do segundo tempo.
2015: em partida do Campeonato Brasileiro, o Fluminense foi roubado no Itaquerão, e saiu derrotado pelo Corinthians por 2 a 0. Quando o duelo ainda estava empatado em 0 a 0, Cícero marcou um gol que foi anulado por um hipotético impedimento (bota hipotético nisso). Foi o lance da imagem abaixo:
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| Acreditem: a arbitragem marcou impedimento... |
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Aniversariantes do dia:
Mário da Paixão Mendes (1936), meia-direita com 11 gols marcados em 36 partidas pelo Fluminense, entre as temporadas de 1958 e 1959.
Felipe Jorge Loureiro (1977), meio-campista com 3 gols marcados em 62 partidas pelo Fluminense, entre 2005 e 2013. Fez parte do elenco campeão carioca de 2005.
Mário Henrique Guimarães Bittencourt, o Mário Bittencourt (1978), torcedor e sócio do Fluminense. Foi advogado do clube entre 2001 e 2016, gestor de futebol em 2009 e 2011, vice-presidente de futebol em 2014 e 2015, e candidato à presidência em 2016.
Alex Barboza de Azevedo Terra, o Alex Fidelinho (1982), atacante formado no Fluminense, com 16 gols marcados em 114 partidas pelo time profissional tricolor, entre as temporadas de 2001 e 2007. Foi campeão carioca em 2002 e 2005.
Elias Ribeiro de Oliveira (1983), lateral-direito que integrou o elenco do Fluminense em 2008.
Júlio César Jacobi (1986), goleiro que integra atualmente o plantel do Fluminense, com 59 atuações desde a temporada de 2015.
PCFilho
A partida de 2 de setembro de 1944 disputada em Laranjeiras foi interrompida por briga generalizada e concluída em 6 de setembro na Gávea, mas apenas o vascaíno Alfredo, o causador da confusão, foi expulso. Na Gávea o Fluminense teve um gol anulado e se manteve o resultado do primeiro tempo em Laranjeiras: Fluminense 2 a 1
ResponderExcluirAcho que foi a primeira batalha campal de um Fluminense x Vasco, mas não foi a primeira controvérsia do clássico!
ExcluirNa temporada anterior, em 13/06/1943, o Vasco se recusou a jogar o segundo tempo, alegando que havia sido prejudicado pelo árbitro Mário Vianna. O resultado do primeiro tempo, 3 a 0 para o Fluminense, foi homologado.
Posteriormente, em 19/11/1967, no Maracanã, o clássico seria encerrado aos 35 minutos do segundo tempo, após uma batalha campal iniciada por agressão do vascaíno Adílson no tricolor Denílson. O árbitro Cláudio Magalhães expulsou 17 jogadores e encerrou o jogo. O Fluminense vencia por 2 a 0, e o resultado foi confirmado pela Federação, apesar das tentativas de anulação por parte do Vasco.
A confusão mais recente foi a de 17/02/1999, quando o Vasco não compareceu ao Maracanã para enfrentar o Fluminense.
Em comum nas confusões, um certo inconformismo com a derrota por parte dos co-irmãos...
No popular: NÃO SABEM PERDER!
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