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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Efemérides tricolores - 12 de dezembro


1920: em partida válida pelo returno do Campeonato Carioca, no campo da rua Paysandu, o Fluminense ganhou por 3 a 2 do Mangueira, graças aos gols de Zezé, Moura Costa e Machado.

1929: em jogo amistoso, em beneficio das crianças pobres, o Fluminense derrotou o Vasco por 2 a 1, em São Januário, com dois gols do centroavante Alfredinho, e Mário Mattos descontando para os anfitriões. A vitória tricolor foi um "carimbo na faixa" do Vasco, que havia conquistado o Campeonato Carioca após final contra o America. O clássico também serviu de tira-teima para os confrontos do ano, que terminou com duas vitórias do Fluminense contra uma do Vasco.

1937: em partida válida pela segunda rodada do returno do Campeonato Carioca, o Fluminense ganhou por 3 a 2 do Bonsucesso, em Teixeira de Castro. Os gols tricolores foram de Hércules (dois, um deles às vezes creditado como gol-contra de Álvaro) e Alfredinho. Com campanha de onze vitórias, um empate e uma derrota, o time do Fluminense seguia firme rumo à conquista do bicampeonato do Rio de Janeiro.

1943: na primeira das cinco partidas da decisão do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, a Seleção Carioca perdeu por 3 a 1 para a Seleção Paulista, de virada. O escrete do Distrito Federal atuou com a seguinte formação: Batatais [Fluminense]; Domingos da Guia [Flamengo] e Laranjeiras [Canto do Rio]; Biguá [Flamengo], Rui Campos [Fluminense] e Jayme de Almeida [Flamengo]; Pedro Amorim [Fluminense], Ademir Menezes [Vasco], Pirillo [Flamengo], Perácio [Flamengo] e Vevé [Flamengo]. Pirillo abriu o placar para os cariocas, cobrando pênalti; os paulistas viraram com gols de Leônidas e Luizinho (dois). A segunda partida da final aconteceria três dias depois, novamente no Pacaembu (vide 15 de dezembro).

1948: em partida válida pelo returno do Campeonato Carioca, em Figueira de Melo, o Fluminense venceu o São Cristóvão por 5 a 1. Os gols tricolores foram de Orlando Pingo de Ouro (quatro, um deles de pênalti) e Santo Cristo (de cabeça).

1954: em jogo válido pelo segundo turno do Campeonato Carioca, o Fluminense ganhou por 5 a 3 do Canto do Rio, no Estádio Caio Martins, em Niterói. Didi, Marinho, Javier Ambrois (dois) e Róbson marcaram os gols da vitória tricolor.

1959: o Fluminense conquistou o Campeonato Carioca com uma rodada de antecipação, graças à vitória por 2 a 0 sobre o Madureira, gols de Décio Brito (contra) e Escurinho, diante de 40.302 presentes (34.795 pagantes) no Maracanã. Sob a batuta de Zezé Moreira, o Fluminense atuou com: Castilho; Jair Marinho, Pinheiro e Altair; Edmilson e Clóvis; Maurinho, Paulinho Omena, WaldoTelê e Escurinho. É o time mais identificado com o Fluminense em todos os tempos: estão presentes os cinco jogadores com mais atuações na história do clube (na ordem, Castilho, Pinheiro, Telê, Altair e Escurinho), além de Waldo, o maior artilheiro. Com a sensacional campanha de 17 vitórias, 3 empates e 1 derrota, 42 gols marcados e somente 6 gols sofridos nos 21 jogos, o Fluminense não poderia mais ser alcançado por nenhum rival: é campeão!
O Fluminense campeão carioca de 1959.
Em pé: Zezé Moreira, Clóvis, Jair Marinho, Edmilson, Altair, Castilho e Pinheiro.
Agachados: Maurinho, Paulinho Omena, Waldo, Telê e Escurinho.

1971: em jogo amistoso, disputado no Maracanã, o Fluminense derrotou o Flamengo por 4 a 1, graças aos gols de Silveira, Mickey (dois) e Marco Antônio.

1999: no segundo jogo do quadrangular final da Série C do Campeonato Brasileiro, no Vivaldão, em Manaus, o Fluminense empatou em 0 a 0 com o São Raimundo, mas ganharia os pontos devido à escalação irregular de um atleta pelo adversário. Nas semanas seguintes, o Tricolor conquistaria o título, e em breve retornaria a seu habitat, a elite do futebol nacional.

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Aniversariantes do dia:

Adílson Ferreira Arantes, o Adilson (1916), ponta-direita com 23 gols marcados em 89 jogos pelo Fluminense, entre as temporadas de 1940 e 1945. Participou das conquistas dos Campeonatos Cariocas de 1940 e 1941, e do Torneio Oscar Cox em 1941.

Eurico Oliveira Filho (1931), jogador de futebol de salão do Fluminense nas décadas de 1950 e 1960, que atuava como ala-esquerdo.

Luís Eduardo Quadros Lima, o Luís Eduardo (1961), zagueiro com 49 atuações pelo time profissional do Fluminense, entre as temporadas de 1993 e 1994.

Édson Santana de Souza, o Édson Souza (1964), meio-campista com 12 gols marcados em 99 partidas pelo Fluminense, entre as temporadas de 1984 e 1987. Participou das conquistas do Campeonato Brasileiro de 1984, do Campeonato Carioca de 1985, da Copa Kirin de 1987 e do Torneio de Paris de 1987.

Luiz Marcelo Lima Machado, o Luiz Marcelo (1969), zagueiro com 2 gols marcados em 31 jogos pelo Fluminense na temporada de 1992, ano em que participou da campanha do vice-campeonato da Copa do Brasil.

PCFilho

6 comentários:

  1. Grande time este de 1959, nessa época pré globalização, anterior ao "futebol moderno" era possível manter os jogadores por um longo período de tempo.

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  2. Fico imaginando como seria se o Didi continuasse no Fluminense. Porque será que ele saiu, depois do título mundial?

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    Respostas
    1. Didi saiu em 1956, numa época em que o Botafogo era o clube mais rico do Rio de Janeiro, e tirou jogadores bons de todos os rivais.

      Mas evidentemente não foi um bom negócio para o Fluminense. Didi foi o maior gênio do futebol brasileiro nesses anos anteriores ao surgimento e amadurecimento de Pelé. De fato, se esse time de 1959 ainda tivesse o reforço do Didi, seria ainda mais absurdo. Talvez vencesse todas as partidas do Campeonato.

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    2. Pelo fato de a partir daí e pelos anos 1960 o Botafogo comprar jogadores e pagar salários além de sua capacidade, ele meio que quebrou nos anos 1970.

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