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sábado, 20 de março de 2021

Foto: João Havelange e Carlos Castilho


Na imagem, João Havelange, presidente da Confederação Brasileira de Desportos, entrega um troféu a Carlos Castilho, goleiro do Fluminense e da Seleção Brasileira. A foto foi tirada no restaurante da SEARS, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, em 1959.

Jean-Marie Faustin Goedefroid Havelange, o João Havelange, foi atleta do Fluminense, nas modalidades de natação e pólo aquático. Foi medalhista de bronze com a Seleção Brasileira de pólo aquático nos Jogos Pan-Americanos de 1955, na Cidade do México. Como dirigente, foi presidente da CBD entre 1958 e 1974, presidente da FIFA entre 1974 e 1998, e membro do Comitê Olímpico Internacional entre 1963 e 2012.

Havelange é também um dos cinco Presidentes de Honra do Fluminense. Os outros quatro são:
Sua Alteza Real o Príncipe Eduardo VIII do Reino Unido (Rei do Reino Unido em 1936);
Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho (governador de Pernambuco entre 1948 e 1951);
Getúlio Dornelles Vargas (presidente do Brasil entre 1930 e 1945 e entre 1951 e 1954);
João Baptista de Oliveira Figueiredo (presidente do Brasil entre 1979 e 1985).

O goleiro Carlos José Castilho é uma lenda do Fluminense. Com 697 atuações entre 1946 e 1965, é até hoje o atleta que mais vezes defendeu o time principal tricolor. Participou das conquistas do Torneio Municipal de 1948, do Campeonato Carioca de 1951, do Torneio José de Paula Júnior em 1952, da Copa Rio de 1952, da Copa das Municipalidades em 1953, do Campeonato Carioca de 1959, do Torneio Rio-São Paulo de 1960 e do Campeonato Carioca de 1964. Na Copa Rio, o Campeonato Mundial de Clubes, teve participação fundamental na partida contra o Grasshopper-Club, da Suíça, em que defendeu um pênalti. Castilho é considerado o maior ídolo da história do Fluminense e dá nome ao atual Centro de Treinamentos do clube.

Com a Seleção Brasileira, conquistou o Pan-Americano de 1952 e participou de quatro Copas do Mundo (foi titular em 1954 e reserva no vice-campeonato de 1950 e nos títulos de 1958 e 1962). Sua dedicação ao Fluminense era tamanha que, em 1957, resolveu amputar seu problemático dedo mindinho da mão esquerda, para poder continuar atuando pelo clube.

PCFilho

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