Amigos, quatro clubes de futebol na história podem se considerar "campeões da Copa do Mundo". O primeiro é o Peñarol, que em 1950 possuía seis titulares do Uruguai campeão: o goleiro Roque Gastón Máspoli, o capitão Obdulio Varela, Alcides Ghiggia, Ernesto Vidal, Oscar Míguez e Juan Schiaffino. E ainda tinha 3 reservas: Juan González, Washington Ortuño e Julio Cesar Britos.
O segundo é o Bayern de Munique, que em 1974 tinha na Alemanha campeã Sepp Maier, Paul Breitner, Georg Schwarzenbeck, Franz Beckenbauer, Gerd Müller e Uli Hoeness, além do reserva Jupp Kapellmann. Foi um time lendário, que fez história na Europa na década de 70.
(Edição: em 2014, o Bayern voltou a ser a base da Alemanha campeã mundial, com seis titulares na seleção: Neuer, Boateng, Lahm, Kroos, Thomas Müller e Schweinsteiger, além do reserva Götze, que acabou sendo o herói do título.)
(Edição: em 2014, o Bayern voltou a ser a base da Alemanha campeã mundial, com seis titulares na seleção: Neuer, Boateng, Lahm, Kroos, Thomas Müller e Schweinsteiger, além do reserva Götze, que acabou sendo o herói do título.)
O terceiro é a Juventus de Turim, que em 1982 ofereceu seis titulares para a Itália campeã: Dino Zoff, Antonio Cabrini, Claudio Gentile, Gaetano Scirea, Marco Tardelli e Paolo Rossi. Cabe destacar a fundamental importância de todos os seis na conquista, os quatro primeiros na defesa, e Tardelli e Rossi no ataque.
O quarto clube "campeão da Copa do Mundo" é o atual Barcelona, que em 2010 teve Gerard Piqué, Carles Puyol, Sergio Busquets, Andrés Iniesta, Xavi e Pedro Rodríguez. Além deles, o recém-contratado David Villa e o goleiro reserva Victor Valdés.
O curioso é que os dois primeiros - Peñarol e Bayern de Munique - enfrentaram clubes brasileiros pouco tempo após os feitos de "suas seleções", e não se deram muito bem.
Em 1951, o Peñarol enfrentou o Vasco em duas partidas amistosas, e perdeu ambas: 3 a 0 em pleno Estádio Centenário, e 2 a 0 no Maracanã. Em 1952, reforçado com mais dois campeões mundiais (Carlos Romero e Rodríguez Andrade), o Peñarol veio ao Brasil jogar a Copa Rio, e perdeu tanto para o Fluminense (3 a 0) quanto para o Corinthians (2 a 1).
O Bayern de Munique - que, além de "vencer" a Eurocopa de 1972 e a Copa do Mundo de 1974, foi também tricampeão europeu de clubes (74/75/76) - veio ao Maracanã em 1975 e perdeu para o Fluminense (1 a 0). Em 1976, na Copa Intercontinental, o Bayern venceu o Cruzeiro na Alemanha (2 a 0), e empatou no Mineirão (0 a 0).
O próximo clube brasileiro a ter a chance de vencer um "campeão da Copa do Mundo" será o Santos. Será que Neymar, Ganso e companhia serão bem sucedidos contra o Barcelona, em dezembro, no Japão?
PC
Para isso, precisam passar por um azarão primeiro. Depois do Mazembe em 2010, não duvido de mais nada.
ResponderExcluirTô doido pra ver um azarão campeão do fifinha!
ResponderExcluirEu acho o Mundial atual sem graça. Seria muito melhor se tivesse 4 sul-americanos, 4 europeus e mais alguns dos outros continentes...
ResponderExcluirA definição do numero 6 para definir isso tem algum aspecto científico ou é só para excluir o Botafogo e a Seleção de 62. Afinal eram 5 jogadores (Didi, Garrincha, Nilton Santos, Zagallo e Amarildo).
ResponderExcluirDudu Santos, a definição do número 6 foi fruto de isso significar, matematicamente, "mais da metade do time".
ResponderExcluirSe o número fosse reduzido a 5, entrariam outras equipes além do Botafogo em 1962.
A Juventus, que em 1934 forneceu Combi, Monti, Bertolini, Ferrari e Orsi para a Itália campeã (todos titulares).
O Kaiserslautern, que em 1954 forneceu Kohlmeyer, Eckel, Liebrich, Ottmar Walter e Fritz Walter para a Alemanha campeã (todos titulares).
O River Plate, que em 1978 forneceu Fillol, Passarella, Alonso, Luque e Ortiz para a Argentina campeã.
Com todo o respeito a todos eles, na minha opinião as suas contribuições foram claramente menores que as citadas no post.
De qualquer forma, obrigado pelo seu comentário, que me fez pesquisar melhor e descobrir que cometi um erro ao não incluir a Juventus, que em 1982 ofereceu seis titulares para a Itália campeã: Dino Zoff, Antonio Cabrini, Claudio Gentile, Gaetano Scirea, Marco Tardelli e Paolo Rossi. Injustiça corrigida! :)