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domingo, 7 de janeiro de 2018

Efemérides tricolores - 7 de janeiro


1934: na segunda partida da final do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, em São Januário, a Seleção Carioca perdeu por 2 a 1 para a Seleção Paulista, 1 a 1 no tempo normal e 1 a 0 prorrogação, e terminou como vice-campeã. O escrete do Distrito Federal jogou assim: Rey [Vasco]; Moisés [Flamengo] e Itália [Vasco]; Gringo [Vasco], Fausto [Vasco] e Ivan Mariz [Fluminense]; Roberto [Flamengo], Russinho [Vasco], Gradim [Bonsucesso] (Tião [Bangu]), Preguinho [Fluminense] e Jarbas [Flamengo]. O gol carioca foi de Gradim, e os gols da Seleção Paulista campeã foram de Zarzur e Hércules (o ponta-esquerda que, junto com o também campeão Romeu Pellicciari, faria sucesso no Fluminense a partir de 1935).

1959: na única vez em que o time principal do Fluminense atuou num dia 7 de janeiro, houve um empate em 0 a 0 com o Bahia, em jogo amistoso disputado na Fonte Nova, em Salvador. Era o início de uma temporada histórica, que terminaria com a conquista do Campeonato Carioca, em uma das mais sensacionais campanhas de todos os tempos.

1969: em sufrágio indireto, com a participação de 260 conselheiros, o senhor Francisco Leitão Cardoso Laport foi eleito presidente do Fluminense, com 146 votos, contra 98 de Jorge Frias de Paula, 12 de Álvaro Feio e 4 nulos. Francisco Laport tomaria posse no cargo no dia 28 de fevereiro, e teria uma gestão vitoriosa, em que seriam conquistados dois Campeonatos Cariocas e um Campeonato Brasileiro.

1975: em pleito dirigido por João Havelange, então já presidente da FIFA, o senhor Francisco Luiz Cavalcanti da Cunha Horta foi eleito presidente do Fluminense, vencendo o adversário Gil Carneiro de Mendonça, por 203 votos contra 82 (2 não votaram, 1 votou nulo e 3 votaram em branco). Logo após o encerramento da eleição, Horta anunciou que José Carlos Vilella iria a Salvador para comprar o ponta-esquerda Mário Sérgio, do Vitória. Estava começando a ser montada a "Máquina Tricolor", um timaço que encantaria o Brasil e o mundo nos dois anos seguintes...
Francisco Horta no dia em que foi eleito presidente do Fluminense.

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Aniversariantes do dia:

José Brígido Camaño (1929), ponta-esquerda argentino com uma curta passagem pelo Fluminense, entre os anos de 1950 e 1951. Marcou três gols com a camisa tricolor, no Campeonato Carioca de 1950.

Walter Lino dos Santos (1939), meia-atacante com 6 gols marcados em 45 jogos pelo Fluminense, entre as temporadas de 1962 e 1963.

Joubert Araújo Martins, o Beto (1975), meia-atacante que marcou 3 gols em 18 jogos com a camisa do Fluminense, no segundo semestre de 2002.
Romário e Beto foram apresentados juntos, em 2002.

Rodrigo Calisto de Almeida (1978), lateral-esquerdo que integrou o plantel profissional do Fluminense entre as temporadas de 1999 e 2000.

Roger Rodrigues da Silva (1985), centroavante que jogou no Fluminense no primeiro semestre de 2009. Marcou três gols em doze partidas com a camisa tricolor.
Roger Rodrigues, em sua passagem pelo Fluminense.

Fernando Paixão da Silva, o Fernando Bob (1988), meio-campista revelado pelo Fluminense, com 51 atuações pelo time profissional tricolor, entre 2006 e 2011. Participou do elenco que conquistou o Campeonato Brasileiro de 2010, tendo jogado 20 das 38 partidas da vitoriosa campanha.
Fernando Bob.

PCFilho

4 comentários:

  1. Será que algum dia teremos novamente um dirigente como o Dr. Horta? Nos últimos 30 anos, só aparecem dirigentes para se aproveitar do clube.

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    1. Francisco Horta podia ter muitos defeitos como dirigente, mas tinha duas qualidades fundamentais: era ousado e conhecia o tamanho real do Fluminense.

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    2. Pois é, PC, este é o ponto: conhecer o tamanho real do Fluminense. O grupo político que ocupa o poder atualmente nem faz ideia da grandeza do Fluminense, bem como os antecessores. Acho que o último dirigente que tinha essa noção era o Manoel Schwartz.

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    3. Um exemplo comparativo: Francisco Horta trouxe o Bayern de Munique, então bicampeão da Europa, pra vir enfrentar o Fluminense no Maracanã (e nós vencemos).

      O Fluminense atual foi convidado para enfrentar o Paris Saint-Germain agora em janeiro, e recusou o convite, provavelmente com medo de levar uma surra.

      Essa é a diferença primordial: Horta achava que o Fluminense é o maior time do mundo. Os atuais acham ótimo que fiquemos no meio da tabela do Brasileirão.

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