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domingo, 26 de julho de 2015

Chapecoense 2 x 1 Fluminense


Fluminense escandalosamente garfado contra a Chapecoense. E tem gente que diz que o Tricolor é forte nos bastidores. Faz-me rir...

Independentemente do adversário, do estádio, do campeonato, permanece a indecente má vontade da arbitragem para com o clube mais tradicional do futebol brasileiro.

Lá se vão assim mais três pontos surrupiados do Fluminense. Por que nós sempre temos que enfrentar, além dos onze atletas do adversário, também as arbitragens?

Hoje, foi ridículo. No primeiro tempo, o árbitro Raphael Claus anulou o gol legítimo de Marcos Júnior (Fred participa do lance, mas não está impedido; e o toque na mão de Marcos Júnior é obviamente involuntário). No segundo tempo, o juiz-ladrão inventou um pênalti para a Chapecoense, em um lance que não foi nem falta.

O lance do gol anulado foi surreal. Bandeirinha e árbitro, a princípio, confirmaram o gol. Depois, pressionados pelos anfitriões, voltaram atrás. Não duvido nada que tenham consultado algum replay de televisão - o que configuraria uma infração seriíssima às Regras do Jogo, possibilitando até mesmo a anulação da partida.

Desconfio que, para alguns árbitros brasileiros, as regras têm um parágrafo extra: "na dúvida, marque contra o Fluminense".

Ainda sobre o lance do gol anulado de Marcos Júnior: só se marca o toque de mão quando ele é intencional. Quando não há a intenção deliberada de levar a mão à bola, não há infração. Está nas Regras do Jogo, de forma clara, e não há como argumentar contra o que está escrito na lei do esporte.

Pena que a diretoria do Fluminense não reaja contra esse escárnio. O máximo que vemos é uma nota no site. Pouco, muito pouco. Certos árbitros deveriam ser proibidos de estar dentro de um raio de dez quilômetros dos estádios com jogos do Fluminense em andamento.

Um árbitro que já apitou sete jogos do Fluminense, com uma vitória e seis derrotas tricolores: eis o currículo do senhor Raphael Claus. Ou eu deveria dizer ficha corrida? (abaixo, no fim do post, estão as nossas partidas por ele apitadas)

"Três pontos para o árbitro", declarou o centroavante Fred, coberto de razão. O capitão tricolor fez o melhor resumo possível para o jogo e a palhaçada. Só falta agora ele ser punido por dar a opinião, como ocorreu no manipulado e falido Campeonato Carioca (a Rubensliga, como bem apelidou um amigo).

A próxima partida do Fluminense no Brasileirão será no sábado, dia primeiro, às 18:30, contra o Grêmio, no Maracanã. Espero, pelo menos, que a arbitragem seja isenta, pelo bem do espetáculo, porque está ficando difícil de aturar.

PCFilho

NOTAS DO ONZE:
Diego Cavalieri: Sem culpa nos gols da Chapecoense. 6,5
Wellington Silva: Tímido no primeiro tempo, melhorou na etapa complementar. 6,0
(Renato): Jogou pouco tempo. 6,0
Gum: A zaga não estava em um de seus melhores dias. 4,0
Antônio Carlos: Idem. 4,0
Breno Lopes: Não foi uma opção ofensiva para o time. 4,0
Edson: Incansável como sempre, aproveitou a chance que teve para marcar seu gol. 7,0
Jean: Esteve lento demais. 5,5
Gustavo Scarpa: Lutou bastante, mas criou pouco. 6,0
Osvaldo: De uma jogada sua nasceu o gol de Edson. 6,5
(Lucas Gomes): Jogou pouco tempo, e foi expulso por reclamação após o apito final. 5,0
Marcos Júnior: O melhor tricolor em campo. Lutou, marcou, criou, finalizou. Fez um gol, mal anulado pela arbitragem. 8,5
Fred: Voltou para ajudar na armação, mas apareceu pouco na área. 6,0
(Magno Alves): Não conseguiu jogar seu futebol. 5,0
T. Enderson Moreira: O onze tricolor estava bem armado, dominou o jogo e mereceu a vitória. 7,5

Árbitro Raphael Claus: Um desastre, interferiu decisivamente no resultado do jogo. Anulou erradamente gol do Fluminense, e inventou pênalti para a Chapecoense no fim. Em várias ocasiões, sem coragem de tomar as decisões sozinho, pediu ajuda aos auxiliares (inclusive nos dois erros cruciais). ZERO

Retrospecto do Fluminense com o árbitro Raphael Claus (1 vitória e 6 derrotas):
10/10/2012 - Bahia 0 x 2 Fluminense - Pituaçu (Salvador)
18/11/2012 - Fluminense 0 x 2 Cruzeiro - Engenhão (Rio de Janeiro)
28/07/2013 - Grêmio 2 x 0 Fluminense - Arena do Grêmio (Porto Alegre)
28/05/2014 - Atlético Mineiro 2 x 0 Fluminense - Ipatingão (Ipatinga)
12/10/2014 - Internacional 2 x 1 Fluminense - Beira-Rio (Porto Alegre)
07/12/2014 - Cruzeiro 2 x 1 Fluminense - Mineirão (Belo Horizonte)
26/07/2015 - Chapecoense 2 x 1 Fluminense - Arena Condá (Chapecó)

12 comentários:

  1. Quanto ao gol do Marcos Júnior, polêmico mas se fosse a favor do Flamengo com certeza faria parte de um complo a favor dele.
    Quanto ao pênalti, foi muito mais claro que o do Para no Vinicius.

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    1. Não tem essa de "se fosse a favor de X, de Y ou de Z". O toque na mão foi involuntário, logo não houve infração. As Regras do Jogo são claríssimas a esse respeito.

      Nem sei que pênalti é esse do Pará no Vinícius. Só sei que no lance de ontem nem falta foi...

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    2. estou indignado com a arbitragem do jogo de ontem.Nos tirou 3 pontos que claramente seriam nossos.

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  2. Bom dia, PC. Estava acompanhando o jogo do Santos ontem, portanto não vi ao vivo esses lances polêmicos do jogo do Fluminense. Mas ao término da partida fui dar uma conferida nos lances da partida em Chapecó. Vi e revi hoje novamente para tirar algumas conclusões. Vou expor minhas análises dos dois lances (gol anulado do Marcos Junior e pênalti para a Chapecoense):

    1º Lance: Ao meu ver, o Fred está em posição de impedimento, mas ele não participa efetivamente da jogada, logo, não deveria ser marcado impedimento mesmo. Visto que recentemente a regra sofreu algumas alterações, alegando que para caracterizar impedimento o jogador deveria tocar na bola, o que não ocorreu de fato, pois Fred não tocou na bola, mesmo tendo a intenção de cabecear. Mas essa regra ainda gera muita confusão e muitos bandeirinhas marcariam impedimento do Fred e tantos outros não marcariam. Quanto ao toque de mão do Marcos Junior realmente é involuntário, ele não tem a intenção de tocar na bola com o braço. Mas puxando recentemente pela memória, ocorreu um lance bem parecido na final da Champions League com o Neymar. Ele cabeceou a bola e ela involuntariamente tocou no seu braço e foi para o fundo das redes. Na mesma hora o árbitro da partida anulou o lance, diferentemente do Raphael Claus, que juntamente com o bandeirinha, ouviram a informação do quarto árbitro que provavelmente reviu o lance na televisão. O que hoje em dia ainda não é permitido e nem deve ser, as decisões devem ser tomadas de imediato e dentro das quatro linhas, sem interferência de fatores externos como transmissões pela televisão. Na minha opinião, o árbitro deveria ou ter permanecido com a decisão de validar o gol, ou então, ter prestado mais atenção no lance (ele e o bandeirinha) e anulado o gol assim que a bola tocou o fundo das redes.

    2º Lance: Para mim, a falta existiu e o jogador da Chapecoense estava com o pé em cima da linha da grande área, logo, o pênalti deveria ter sido marcado. Mas novamente o árbitro demorou um certo tempo para marcar a penalidade, o que não pode ocorrer, alguma decisão tem de ser tomada de imediato, pois se não gera a confusão que gerou nos dois lances.

    Portanto, eu até acredito que o árbitro tenha acertado nos dois lances, mas deveria ter tomado suas decisões na hora em que os lances aconteceram e não aguardar um auxílio tanto interno quanto externo para tomar as decisões. Isso gera muita confusão e passa uma imagem de que ele está querendo prejudicar certo time. Eu sou palmeirense e já sofri muito com erros grotescos de arbitragem e não acredito em maldade por parte deles com Time A ou Time B, acredito mesmo que falte competência e profissionalismo em toda a arbitragem brasileira.

    Ao meu ver, a arbitragem deveria se tornar profissional em todo o Brasil, assim como em muitos países europeus. Veja se lá ocorrem tantos erros como aqui, jamais. Erros sempre acontecem lá, claro, porque árbitros são seres humanos e estamos sempre suscetíveis a cometer erros, sejam eles graves ou não. Mas ao invés da CBF investir dinheiro profissionalizando a arbitragem do nosso país, não, eles preferiram gastar milhões em estádios que hoje estão às moscas e entre outras coisas que em breve serão investigadas e divulgadas na mídia. O grande problema do futebol brasileiro está na organização-mor do nosso país, a CBF.

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    1. Murilo,

      Obrigado pelo seu comentário, mas discordo de suas análises.

      Para mim, no lance do gol anulado, Fred participa, sim, da jogada, pois vai em direção à bola e isso obviamente interfere nas ações do goleiro. Porém, ele não está impedido - é lance de mesma linha (e não me venham com argumentos de ponta da chuteira na frente, rsrs). E o toque de mão, repito, NÃO É INFRAÇÃO se não for intencional, como claramente não foi. O gol do Neymar na final da Champions' foi MAL ANULADO. A regra é indiscutível: só se marca o toque de mão se a ação do jogador for intencional e deliberada. Não foi o caso, nem no lance do Neymar, nem no lance do Marcos Júnior. Portanto, o gol do Fluminense foi legal e o árbitro errou.

      E como você bem observou, há fortes indícios de que houve interferência externa na marcação, o que configura um erro ainda mais grave, que, de acordo com as Regras do Jogo, pode ocasionar até a anulação do jogo.

      Quanto ao lance do pênalti, vi e revi dez vezes o lance, e não consigo enxergar falta alguma. O jogador da Chapecoense se atira ao chão, e o árbitro cai na dele. Nada a marcar, nem falta, nem pênalti. (E novamente, há a indecisão do árbitro...)

      Eu não concordo com essa análise de que os erros ocorrem "para todos os lados". Jogos como esse Chapecoense x Fluminense me fazem acreditar que existe, sim, má intenção algumas vezes. Eu acompanho futebol há mais de 20 anos, e nunca vi o Fluminense, por exemplo, ser beneficiado tão escancaradamente em um jogo, quanto a Chapecoense foi ontem.

      Os erros contra o Fluminense são sistemáticos, repetidos. Esse ano, só no Brasileirão, já houve uma penca deles. Contra o São Paulo, contra o Palmeiras, contra o Flamengo, agora contra a Chapecoense... É difícil não enxergar maldade quando se está sempre do lado prejudicado.

      Em 2012, o Fluminense também foi muito roubado, mas acabou campeão mesmo assim. Só que 2012 não se repete tão fácil. Nenhum time deveria ser obrigado a vencer o adversário e a arbitragem.

      Se, no fim do ano, o Fluminense perder o título por 1 ou 2 pontos, podem argumentar o que for, podem xingar o Gum ou o Fred, mas a culpa terá sido exclusivamente dessa perseguição que sofremos da arbitragem.

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  3. O pior de tudo foi o juiz-safado-ladrão e seu comparsa da bandeira deram o gol depois, não se sabe a razão, voltaram, confabularam e anularam o gol. Influência externa, com certeza, o que não consta da regra dos velhinhos, também ladrões, da FIFA.

    Simples assim.

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    1. Se o Fluminense fosse o time de "tapetão" que dizem que é, anularia o jogo na justiça, por causa dessa interferência externa...

      As evidências existem...

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    2. Não da idéia que ele consegue.

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    3. Estando dentro das regras, eu quero mais é que ele consiga mesmo!

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  4. Verdade mas não esqueçam que o STJD JA TENTOU tirar pontos de um clube da primeira por contratar um jogador da segunda divisão para beneficiar o Fluminense, so não foi a frente porque o Flu escapou em campo, se não, ja era o Vitória.
    Mae claro estava dentro da regra.



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    1. Quando foi isso? Que jogador foi?

      Desconheço esse caso...

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  5. Texto republicado em:
    http://www.observatoriodoflu.com.br/noticias/2015/07/chapecoense-2-x-1-fluminense-por-pc-filho-blog-jornalheiros

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