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É tetra! (foto: Marcelo de Jesus/UOL) |
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É campeão! (foto: Nelson Perez/FFC) |
Neste ensolarado domingo de novembro, a torcida tricolor foi ao Engenhão para festejar a conquista do quarto Campeonato Brasileiro do Fluminense. O título foi tão incontestável que veio com três rodadas de antecedência - não houve outro time que mantivesse a batida constante que o Fluminense manteve, da primeira rodada até garantir a taça. O Atlético Mineiro foi o que chegou mais perto: fez um primeiro turno excepcional, mas o trem bão de Ronaldinho e Cuca descarrilou no returno, tendo sido até ultrapassado pelo Grêmio.
A faixa de tetracampeão foi carimbada pelo Cruzeiro, que venceu por 2 a 0. "Água no chopp", diriam alguns. Mas nada estraga a contagiante felicidade do pó-de-arroz, que sorri pra chuchu, porque o campeão é o Flu.
Sobre o jogo, há pouco para falar. Com uma dose a mais de sorte, o Fluminense poderia ter obtido um resultado melhor. O pombo sem asa de Thiago Neves poderia ter sido um gol, melhor, um golaço, mas beijou a trave. O árbitro poderia ter visto e marcado os dois pênaltis em Leandro Euzébio, mas não viu e não marcou. No contra-ataque que se seguiu ao segundo pênalti não-marcado, o Cruzeiro fez o seu segundo gol. Paciência.
Sobre o Campeonato, ah, sim, sobre o Campeonato há muito para falar. Amigos, em toda a sua rica história, o Fluminense nunca foi tão Fluminense: um time competentíssimo, acompanhado por duas amantes fidelíssimas: a torcida e a sorte. Uns e outros acham que nem torcida, nem sorte ganham jogos. Nós, tricolores, não subestimamos os papéis nem de uma, nem de outra. Pelo contrário, afirmamos com veemência: só é possível levantar o Campeonato mais difícil do mundo contando com ambas - a torcida e a sorte.
Quando a batalha parecia difícil em campo, os atletas do Fluminense olhavam para a arquibancada e liam: "lutem até o fim!". E se lembravam de toda a torcida que estava acreditando e sonhando com eles, no estádio, na televisão, no rádio, na internet. E então deixavam sangue, suor e lágrimas sobre a cancha, em busca de cada vitória, de cada ponto.
E a sorte? Os maiores sábios do mundo afirmavam, afirmam e afirmarão que, sem sorte, nada é possível. Os outros times se envergonham de ter sorte. Já o Fluminense se orgulha. Quando o adversário chuta na trave, o pó-de-arroz gargalha e comenta com o companheiro de arquibancada: "é a leiteria! é a leiteria!". Ainda bem que somos nós os sortudos, os iluminados, os escolhidos.
No jogo de hoje, a sorte não estava do nosso lado. Mas neste ano, ela já cumpriu seu papel. Em 2013, não tenham dúvidas, ela estará de volta, em sua melhor forma, em seu máximo esplendor. Afinal, precisamos tratar da América e do penta.
PC
O Flu é TETRA!
ResponderExcluirO resto é paisagem!
O Fortuna em Latim
ResponderExcluirO Fortuna *
velut luna
statu variabilis,
semper crescis
aut decrescis;
vita detestabilis
nunc obdurat
et tunc curat
ludo mentis aciem,
egestatem,
potestatem
dissolvit ut glaciem.
Sors immanis
et inanis,
rota tu volubilis,
status malus,
vana salus
semper dissolubilis,
obumbrata
et velata
mihi quoque niteris;
nunc per ludum
dorsum nudum
fero tui sceleris.
Sors salutis
et virtutis
mihi nunc contraria,
est affectus
et defectus
semper in angaria.
Hac in hora
sine mora
corde pulsum tangite;
quod per sortem
sternit fortem,
mecum omnes plangite!
Fortuna em latim é um falso cognato com português, e significa sorte.
Fortunae, por sua vez, quer dizer riqueza material.
http://www.youtube.com/watch?v=s6aLwDilsVk
Passamos o campeonato inteiro flertando com a sorte, mas ontem demos sopa para o azar para ele não se sentir sozinho.
ResponderExcluirPorém, voltemos a programação normal, a leiteria voltará no ano que vem com toda força.
ST
Thiago Neves supera o Fabio Ferreira em cabelos escrotos..rs.
Bigmontz,
ResponderExcluirSe Thiago Neves supera o Fábio Ferreira nesse quesito, eu não sei. Mas que pelo menos tá chegando perto, tá.
hehehehe!