Efemérides tricolores - 9 de setembro

1906: em jogo válido pelo returno do Campeonato Carioca, no campo da rua Guanabara (atual Estádio de Laranjeiras), o Fluminense venceu o Football & Athletic por surreais 11 a 0, gols de Buchan (2), Horácio da Costa Santos (4), Edwin Cox (3) e Emile Etchegaray (2). Esta é até hoje a maior goleada do Fluminense em uma partida oficial de competição, igualada somente uma vez (em 5 de julho de 1908, contra o Riachuelo). Foi também a primeira vez que um jogador do Fluminense marcou quatro gols no mesmo jogo, façanha de Horácio da Costa Santos. Em sete jogos na competição, o Fluminense acumulava seis vitórias e uma derrota, seguindo na campanha que terminaria com a conquista de seu primeiro título do Rio de Janeiro.

1917: em partida válida pelo returno do Campeonato Carioca, no campo da rua Guanabara (atual Estádio de Laranjeiras), o Fluminense ganhou por 1 a 0 do America, graças a um gol de Raul, aos 39 minutos do primeiro tempo. A campanha tricolor na competição passou a ser de nove vitórias e um empate em dez jogos. Naquele ano, o Fluminense conquistaria o primeiro título do histórico tricampeonato do Rio de Janeiro.

1951: em jogo válido pelo turno do Campeonato Carioca, diante de 87.019 presentes (76.561 pagantes) no Maracanã, o Fluminense perdeu por 4 a 2 para o Vasco. Os gols tricolores foram de Didi e Carlyle. Este foi o primeiro tropeço tricolor na competição. Agora com quatro vitórias e uma derrota em cinco jogos, o Fluminense iniciava uma campanha memorável, que terminaria na decisão contra o Bangu, em que o Tricolor voltaria a se sagrar campeão do Rio de Janeiro.

1956: em partida válida pelo turno do Campeonato Carioca, no Estádio do Maracanã, o Fluminense ganhou por 5 a 0 do Bangu, gols de Waldo (2), Converti, Léo Briglia e Jair Francisco.

1961: em partida com 58.299 pagantes no Maracanã, válida pela 9ª rodada do Campeonato Carioca, o Fluminense empatou em 0 a 0 com o Vasco. Logo no início do jogo, o goleiro tricolor Castilho operou um milagre duplo, primeiro defendendo um chutaço de Da Silva, depois evitando o rebote de Pinga. Aos 6 minutos, Castilho voltou a fazer uma defesa espetacular, em novo chute de Da Silva. Aos 11, o zagueiro Pinheiro, em dividida com Da Silva, teve a pele da canela rasgada pelas travas da chuteira do atacante vascaíno - e, para voltar logo ao jogo, preferiu levar os pontos "a frio", sem anestesia. Nos últimos 75 minutos de jogo, o contundido Pinheiro teve uma atuação heroica, destruindo todos os ataques do Vasco, apesar das dores na perna. Nem mesmo após a expulsão de Clóvis, companheiro de Pinheiro na zaga, a linha de frente vascaína conseguiu superá-lo.

1967: em jogo do turno do Campeonato Carioca, no Maracanã, o Fluminense ganhou por 2 a 1 do Olaria, com gols de Samarone e Rinaldo.

1973: em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, no Estádio Rei Pelé, em Maceió, o Fluminense venceu o CRB por 2 a 1, graças a dois gols do centroavante Dionísio.

1984: em jogo válido pelo Campeonato Carioca, no Estádio do Maracanã, o Fluminense derrotou o Botafogo por 3 a 1. Os gols tricolores na partida foram de Branco, Duílio e Aldo. O Fluminense, que já havia conquistado o Campeonato Brasileiro daquele ano, seguia firme rumo ao bicampeonato do Rio de Janeiro.

1989: em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro, o Fluminense ganhou por 1 a 0 do Santos, com um gol de Marcelo Henrique, aos 18 minutos do primeiro tempo.

1992: em jogo do Campeonato Carioca, no Estádio de Laranjeiras, o Fluminense venceu o Campo Grande por 4 a 0, gols de Wagner, Ézio (dois, um de pênalti) e Bobô.

1999: em partida da Série C do Campeonato Brasileiro, no Maracanã, o Fluminense ganhou por 3 a 0 do Goiânia, gols de Roni (2) e Magno Alves. Com duas vitórias em três jogos, o Tricolor iniciava a jornada de retorno à elite do futebol nacional.

2001: em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro, na Arena da Baixada, em Curitiba, o Fluminense derrotou o Atlético Paranaense por 2 a 1. O atacante tricolor Roni abriu o placar aos 30 do primeiro tempo, Rodriguinho empatou para os donos da casa aos 33 da etapa final, e Sidnei marcou o gol da vitória do Fluminense no minuto seguinte, em chute de fora da área. Os dois clubes voltariam a se enfrentar na semifinal daquele Brasileirão, com vitória do Atlético Paranaense, que conquistaria o título na final contra o São Caetano.

2004: em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, no Barradão, o Fluminense venceu o Vitória por 3 a 2, de maneira dramática. No primeiro tempo, o Vitória fez valer a força do mando de campo, e abriu 2 a 0 no placar, com dois gols de Edílson. Entretanto, o Fluminense voltou do intervalo com tudo, e conseguiu virar para 3 a 2, com gols de Ramón Menezes (2) e Alex Fidelinho. O gol da virada tricolor foi marcado por Ramón aos 45 minutos do segundo tempo.

2007: em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro, no Estádio do Maracanã, o Fluminense ganhou por 2 a 0 do Atlético Paranaense, graças a dois gols do centroavante Somália.

2012: em partida válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Beira-Rio, em Porto Alegre, o Fluminense venceu o Internacional por 1 a 0, gol do centroavante Fred, após grande jogada de Wellington Nem, aos 28 minutos do primeiro tempo. Com a importante vitória, o Fluminense alcançou os 50 pontos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Acumulando 14 vitórias, 8 empates e somente 1 derrota, o Fluminense caminhava para conquistar o quarto Brasileirão da sua história.

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Aniversariantes do dia:

Agostinho Fortes Filho, o Fortes (1901), um dos grandes atletas da era amadora do Fluminense. Atuando como médio-esquerdo, envergou a camisa tricolor entre as temporadas de 1917 e 1930, e marcou 16 gols em 215 jogos pelo Fluminense. Mesmo muito jovem, foi titular do lendário time tricampeão entre 1917 e 1919, formando o famoso trio de médios "Laís, Oswaldo e Fortes". Fortes conquistou também o Campeonato Carioca de 1924 e os Torneios Início de 1925 e 1927. Tem 13 partidas oficiais pela Seleção Brasileira, tendo sido titular nas conquistas dos Campeonatos Sul-Americanos de 1919 e 1922, ambos disputados no Estádio do Fluminense, em Laranjeiras; e reserva na Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 1930. Também foi presença constante na Seleção Carioca, com a qual venceu os Campeonatos Brasileiros de Seleções Estaduais de 1924, 1925, 1927 e 1928.

Waldo Machado da Silva (1934), lendário centroavante tricolor, maior artilheiro da história do Fluminense, com 319 gols marcados em 403 jogos pelo time principal, entre 1954 e 1961. Com a camisa tricolor, Waldo conquistou o Torneio Início de 1954, o Campeonato Carioca de 1959 e os Torneios Rio-São Paulo de 1957 e 1960 (nestes dois últimos, foi também o artilheiro das competições). Em 1961, transferiu-se para o Valencia, da Espanha, time pelo qual marcou 184 gols, tornando-se também o maior goleador da história do clube. Pela Seleção Brasileira, disputou apenas 4 jogos, tendo marcado 2 gols, ambos em partida contra o Chile, em 1960 (vide 29 de junho). Atacante completo, Waldo era muito forte e mesmo assim espantosamente veloz, o que tornava sua marcação uma tarefa muito difícil. Cabeceava e chutava muito bem, inclusive cobrando faltas com precisão. Waldo não cobrava pênaltis, o que torna seus números ainda mais impressionantes.

Rosalvo Ferreira da Silva, o Neinha (1953), centroavante do Fluminense entre 1980 e 1981, com 2 gols marcados em 20 jogos com a camisa tricolor. Fez parte do elenco campeão carioca de 1980.

Renato Portaluppi, o Renato Gaúcho (1962), atacante do Fluminense entre 1995 e 1997, com 27 gols marcados em 71 jogos com a camisa tricolor - um deles, o histórico Gol de Barriga, em 25 de junho de 1995, decretando o título do Campeonato Carioca daquele ano. Após pendurar as chuteiras, tornou-se treinador, tendo assumido o comando técnico do Fluminense algumas vezes. A passagem mais destacada de Renato Gaúcho como treinador do Fluminense foi entre 2007 e 2008, quando conquistou a Copa do Brasil de 2007 e foi vice-campeão da Copa Libertadores de 2008.

Wélissa de Souza Gonzaga, a Sassá (1982), jogadora de vôlei do Fluminense desde 2016. Sassá foi campeã olímpica com a Seleção do Brasil, nos Jogos de Pequim, em 2008.

PCFilho