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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Efemérides tricolores - 27 de novembro (Dia de São Castilho)

Carlos José Castilho, o mítico goleiro do Fluminense.
Ele nasceu no bairro do Caju, no dia 27 de novembro de 1927,
filho de Ezequiel José de Castilho e Mariana Raya Castilho.

1932: no Estádio do Fluminense, em Laranjeiras, a Seleção Brasileira venceu o Andarahy por 7 a 2, com cinco gols do craque tricolor Preguinho - um recorde igualado apenas por Evaristo em 1957. Este foi o último jogo da Seleção Brasileira em Laranjeiras, o estádio em que nasceu (vide 21 de julho) e no qual permaneceu invicta: em 18 jogos, foram 13 vitórias e 5 empates, 51 gols-pró e 16 gols-contra.

1937: na última partida do primeiro turno do Campeonato Carioca, no Estádio de Laranjeiras, o Fluminense ganhou por 1 a 0 do Flamengo, gol do centroavante Sandro, aos 39 minutos do segundo tempo. Com campanha de nove vitórias, um empate e uma derrota, o time tricolor, um dos mais brilhantes da história do Fluminense, seguia firme rumo à conquista do bicampeonato do Rio de Janeiro.

1955: em partida válida pelo segundo turno do Campeonato Carioca, no campo do Madureira, na rua Conselheiro Galvão, o Fluminense venceu os anfitriões por 4 a 2, de virada, após estar perdendo por 1 a 0 e por 2 a 1. Os gols do Fluminense foram de Clóvis, Waldo (dois) e Átis, e os do Madureira de Salvador e Tião.

1960: em jogo válido pelo returno do Campeonato Carioca, diante de 59.532 pagantes no Maracanã, o  Fluminense empatou em 1 a 1 com o Botafogo. Os gols aconteceram ainda no primeiro tempo: Quarentinha abriu o placar para os alvinegros, e Waldo empatou para os tricolores. Fluminense e America dividiam a liderança, cada um com 14 vitórias, 4 empates e 1 derrota, seguidos de perto pelo Botafogo, que tinha 13 vitórias, 4 empates e 2 derrotas. Nas três rodadas finais, os três rivais brigariam pelo título.

1966: diante de 60.581 pagantes no Maracanã, o Fluminense empatou em 1 a 1 com o Flamengo, em jogo do returno do Campeonato Carioca. Almir Pernambuquinho abriu o placar para os rubro-negros, e Amoroso empatou para os tricolores (que atuaram com a camisa branca com a faixa transversal). O melhor jogador em campo foi o goleiro tricolor Jorge Vitório, que "fechou o gol". Com o tropeço, o Flamengo agora dividia a liderança com o Bangu, cada um com 26 pontos ganhos - o Fluminense vinha em terceiro, com 22. O Bangu não largaria mais a liderança, e terminaria campeão carioca.

2002: na partida de volta das quartas-de-final do Campeonato Brasileiro, no Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, o Fluminense perdeu por 2 a 0 para o São Caetano, classificando-se porque havia vencido a ida por 3 a 0 (vide 24 de novembro). Na semifinal da competição, o Tricolor enfrentaria o Corinthians, em duas partidas eletrizantes.

2004: em jogo válido pelo returno do Campeonato Brasileiro, no Mineirão, em Belo Horizonte, o Fluminense ganhou por 3 a 2 do Cruzeiro. O Fluminense abriu 2 a 0 com Ramon Menezes (de falta) e Alessandro, o Cruzeiro empatou com Fred e Adriano Gabiru, e a vitória tricolor veio com outro gol de Ramon Menezes (de pênalti).

2011: em jogo da penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, perante 34.132 presentes (29.476 pagantes) no Engenhão, o Fluminense perdeu por 2 a 1 para o Vasco (o gol tricolor foi de Fred). Com os resultados da rodada, o Tricolor não tinha mais chances de conquistar o título - terminaria a competição em terceiro lugar. No ano seguinte, a taça máxima do futebol nacional voltaria a sorrir...

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Aniversariante do dia:


Carlos José Castilho (1927), goleiro e lenda do Fluminense. Com 697 partidas no time profissional, entre as temporadas de 1946 e 1965, Castilho é até hoje o atleta que mais vezes defendeu as três cores que traduzem tradição. Participou das conquistas do Torneio Municipal de 1948, do Campeonato Carioca de 1951, do Torneio José de Paula Júnior em 1952, da Copa Rio de 1952, da Copa das Municipalidades em 1953, do Campeonato Carioca de 1959, do Torneio Rio-São Paulo de 1960 e do Campeonato Carioca de 1964. Na Copa Rio, o Campeonato Mundial de Clubes, teve participação fundamental na partida contra o Grasshopper-Club, da Suíça, em que defendeu um pênalti (vide 17 de julho). Com a Seleção Brasileira, conquistou o Pan-Americano de 1952 e participou de quatro Copas do Mundo (foi titular em 1954 e reserva em 1950, 1958 e 1962). Sua dedicação ao Fluminense era tamanha que, em 1957, resolveu amputar seu problemático dedo mindinho da mão esquerda, para poder continuar atuando pelo clube. Era tido como um goleiro sortudo, motivo pelo qual ganhou o apelido de Leiteria e é até hoje lembrado pelos tricolores durante os jogos do clube - quando um ataque adversário pára na trave, dizemos que fomos salvos pela Leiteria de São Castilho (leiam também: Para sempre, Castilho).






PCFilho

4 comentários:

  1. Viva São Castilho!

    O maior! Simplesmente o maior!

    Agarra Castiiiiiilho!!!!

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    Respostas
    1. O ídolo de duas ou três gerações de tricolores.

      O homem que até hoje é "responsabilizado" por milagres nas nossas traves.

      Viva São Castilho!

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    2. E pensar que hoje em dia provavelmente Castilho seria vetado nas peneiras da vida... pois tinha "só" 1,81m e era daltônico.

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    3. O daltonismo talvez até facilitasse a vida dele, dando "mais cor" à bola, nos jogos em que ela não era branca.

      Nos jogos noturnos, com a bola branca, provavelmente atrapalhava.

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