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| A torcida tricolor em Miami. Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC. |
Amigos, o Fluminense se classificou às oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes, nos Estados Unidos, após o empate com o Borussia Dortmund, a vitória de virada sobre o Ulsan HD e o empate com o Mamelodi Sundowns.
Não foram jogos fáceis, a despeito do que muitos previram, adeptos de um discurso tão fácil quanto falso, de que na África e na Ásia não se joga um bom futebol. No segundo jogo, os sul-coreanos impuseram uma correria que parecia coisa de desenho animado. No terceiro, os sul-africanos mostraram uma disciplina tática espantosa. Foram dois adversários à altura de Fluminense e Borussia Dortmund e não ficaram devendo nada a ninguém.
O Fluminense sofreu. Por vezes, a classificação esteve por um fio. Nossa defesa era bombardeada mas conseguia manter a cidadela intacta. O goleiro Fábio operou milagres estupendos, à imagem e semelhança de Castilho. Thiago Silva, Freytes e Ignácio foram gigantes como um Pinheiro, um Edinho e um Ricardo.
O Fluminense sofreu. Nossos homens de frente perderam gols feitos, atrapalhados por um nervosismo exagerado. Jhon Arias, nosso bravo meia-atacante colombiano, foi caçado a chutes e pontapés, por oponentes desesperados com sua poesia em chuteiras.
O Fluminense sofreu. Vivenciamos nestes dias três dos duelos mais brutais de nossa centenária história, três batalhas épicas que tão cedo não serão esquecidas, por nós e por todos. Mas passamos.
E é nas dificuldades que se forjam os campeões. A minha esperança é de que, nestes três jogos dramáticos em terras ianques, tenha nascido um novo time de guerreiros, capaz de honrar nossa tradição de desafiar o impossível.
Porque A Camisa já mostrou que, quando devidamente encharcada de suor, pode tudo. Pode até mesmo, quem sabe, levantar esta Copa do Mundo aos céus de Nova Jersey, no dia 13.
Estarão nas oitavas de final da Copa do Mundo os poderosos europeus, os três clubes mais ricos do Brasil, e A Camisa, cuja história se escreve em três cores. Seguimos em frente, com um passarinho em cada ombro, e as duras e feias sandálias da humildade nos pés.
Enquanto contempla as faixas de velhos triunfos penduradas nas paredes de sua caverna, o Profeta coça sua longa barba branca e sorri. Ainda ecoa o vaticínio repetido em sua voz rouca: "Fluminense campeão, Fluminense campeão!".
PCFilho

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