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domingo, 24 de dezembro de 2017

Efemérides tricolores - 24 de dezembro


1905: a Liga Metropolitana de Football, fundada em 8 de julho, ganhou duas importantes adesões: o Paysandu Cricket Club e o Rio Cricket & Athletic Association, que seriam os dois principais rivais do Fluminense na disputa do primeiro Campeonato Carioca, no ano seguinte.

1911: o Clube de Regatas do Flamengo oficializou a criação de sua seção de desportos terrestres, proposta pelo ex-tricolor Alberto Borgerth. Nascia o futebol do Flamengo, que receberia nove titulares do Fluminense campeão Carioca. Meses depois, no primeiro Fla-Flu, o Fluminense venceria os desertores (vide 7 de julho). 

1950: na única vez em que jogou na véspera de Natal, o Fluminense empatou em 3 a 3 com o Botafogo, no Maracanã, interrompendo uma série de dez vitórias consecutivas do rival no Campeonato Carioca. O Botafogo abriu o placar com Ariosto, o Fluminense virou para 3 a 1 com Róbson, Silas (de pênalti) e Santo Cristo, e o Botafogo empatou com Rubinho (de pênalti) e Zezinho. A partida levou 19.646 pagantes ao Maracanã - foi o quarto clássico do Fluminense no estádio (nos três primeiros, o Tricolor venceu - vide 16 de setembro e e 22 de outubro).

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Aniversariantes do dia:

Karl Lennart Skoglund, o Nacka Skoglund (1929), lendário atacante sueco que disputou as Copas do Mundo de 1950 e 1958, pela seleção de seu país. Nacka Skoglund jogou uma partida pelo Fluminense, no dia 10 de junho de 1960: a vitória por 11 a 0 sobre o Combinado de Österlen, no Estádio de Borrby, na Suécia. Ele atuou por 45 minutos e deu duas assistências para gol, numa partida tão marcante para os habitantes da cidade que, em 2010, foi inaugurada uma estátua de Skoglund com a camisa branca do Fluminense, feita pelo escultor Rickard Andersson.
Estátua de Skoglund em Borrby.

O monumento relembra o jogo do craque sueco pelo Fluminense.

Félix Miélli Venerando, o Félix (1937), goleiro histórico do Fluminense, titular da Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo de 1970. Félix defendeu a meta tricolor em 319 partidas, entre as temporadas de 1968 e 1978. Pelo Fluminense, conquistou cinco Campeonatos Cariocas (1969, 1971, 1973, 1975 e 1976) e um Campeonato Brasileiro (1970), entre outros títulos. Em 1970, recebeu o Prêmio Belfort Duarte, pela conduta exemplar em campo. Em 1973, permaneceu 556 minutos consecutivos sem ser vazado em clássicos. Pela Seleção Brasileira, realizou 38 partidas oficiais. Após pendurar as luvas, trabalhou como preparador de goleiros do Fluminense.
Félix, goleiro histórico do Fluminense.

Félix, com a camisa da Seleção Brasileira.

Gilberto Alves, o "Búfalo" Gil (1950), ponta-direita mineiro, com 75 gols marcados em 172 jogos pelo Fluminense, entre as temporadas de 1974 e 1976. Foi titular da chamada "Máquina Tricolor", e com ela conquistou os Campeonatos Cariocas de 1975 e 1976, o Torneio de Viña del Mar de 1976 e o Torneio de Paris de 1976. Pela Seleção Brasileira, fez 6 gols em 29 jogos oficiais, tendo disputado a Copa do Mundo de 1978.
O "Búfalo" Gil, titular da Máquina Tricolor.

PCFilho

4 comentários:

  1. Muito legal essa história do Skoglund!! Uma estátua do Fluminense na Suécia! Um dia vou visitar!

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  2. Sobre Félix, vale dizer para quem não viveu: esse cara era um goleiro FODA. Sabe aquele jogo que parece que vai dar errado? Que o Fluminense tá ganhando de 1 a 0 e o outro time só faz atacar? Pois é, bicho. Com o Félix, A BOLA NÃO ENTRAVA. Ele garantiu muitas vitórias tricolores.

    Foi um mito debaixo de nossas traves.

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    1. Obrigado pelo seu depoimento aqui! Queria muito ter visto o Félix jogar, mas nos relatos dos jornais já dá pra notar que ele garantia o placar mesmo, quando o Fluminense precisava dele.

      Ídolo eterno.

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