sexta-feira, 20 de julho de 2012

Resenha: Tricolor 4 x 0 Bahia


Amigos, a verdade é que, desde a reta final de 2009, o Fluminense mantém uma campanha consistente no Campeonato Brasileiro. Nenhum outro concorrente tem uma batida tão regular, tão constante na parte de cima da tabela de classificação. Em 2009, a arrancada miraculosa. Em 2010, um excelente turno e a taça levantada. Em 2011, um excelente returno e o terceiro lugar. Em 2012, invicto após dez rodadas, o Tricolor continua ali, no pódio do Brasileirão. Por causa dessa constância no topo, afirmo: somos favoritos ao título desta temporada.

O jogo contra o Bahia, no Engenhão, era um daqueles em que a vitória é obrigação. Mas não foi fácil como o placar de 4 a 0 faz parecer. No primeiro tempo, houve um equilíbrio total, o onze tricolor não conseguia penetrar as linhas defensivas do visitante. Faltavam movimentação aos atacantes e criatividade aos armadores. A arquibancada, praticamente vazia, não se empolgava.

Foi apenas na etapa final que o Fluminense conseguiu impor seu jogo. Logo no começo, o artista Deco passou na medida para Wellington Nem, que foi derrubado pelo goleiro Marcelo Lomba: o pênalti foi cobrado com tranquilidade por Fred. Tricolor um a zero.

O Bahia então desfez sua retranca, o Fluminense começou a encaixar bons contra-ataques, e o placar finalmente se dilatou. Cruzamento de Fred para Thiago Neves, cabeçada precisa: Tricolor dois a zero. Novo pênalti, dessa vez em Fred, e nova cobrança caprichada do centroavante: Tricolor três a zero. Passe de Fred para Wallace, drible e chute de bico para o gol: Tricolor quatro a zero.

Obrigação cumprida, cabe olhar para a frente. No domingo, a Ponte Preta em Campinas; na quarta-feira, o Grêmio em Porto Alegre: dois compromissos dificílimos, longe do Rio de Janeiro. Mas repito: o Fluminense é favorito ao título do Campeonato Brasileiro, e portanto pode, sim, obter dois triunfos maravilhosos.

E quando falo em favoritismo, amigos, não me refiro apenas aos resultados dos jogos, não. Analisemos o time do Fluminense. Diego Cavalieri é simplesmente o melhor goleiro em atividade no país. Fred é centroavante de Seleção Brasileira. Wellington Nem estará nas próximas convocações do escrete. Deco decide os jogos com seus passes que são autênticas obras de arte (não à toa, o artista lidera todas as eleições de craque do Campeonato até aqui). Thiago Neves é um dos craques mais precisos na bola parada (aqui, preciso dizer, aos que tanto criticam Thiago Neves por participar pouco do jogo: se ele continuar criando três ou quatro chances claras de gol por partida, como tem feito, por mim pode levar uma cadeira de praia, sentar-se no meio do gramado, e ler gibis enquanto aguarda para dar suas venenosas assistências).

Resumindo: obviamente, não há outro time no Campeonato tão bem servido quanto o Fluminense. Não somos os campeões prévios, claro que não. Este é o torneio mais difícil do planeta, e qualquer time terá que suar muito para levantar a taça. Mas é impossível negar o favoritismo tricolor: este time tem tudo para fazer história.

PC

4 comentários:

  1. Parabéns ao Abel! Hoje o Fluminense jogou como Fluminense!

    Retenção da posse de bola, busca do gol mesmo com a partida praticamente resolvida. Esse é o estilo de jogo que mais combina com nosso elenco repleto de bons jogadores.

    Comemoro mais a postura do que o resultado!

    E que continue assim, Abelão!

    Avante, Tricolor!

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  2. E parabéns ao Fred, fazendo cada vez mais história no Tricolor!

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  3. Quanto ao Thiago Neves,

    é interessante que depois que ele voltou ele participou diretamente de um gol em cada partida (dando assistência ou fazendo o gol) e vem ajudando na composição do meio, voltando pra marcar, etc.

    Evidente, não é um futebol vistoso, mas resolve. Aliás, o Thiago Neves sempre foi mais de resolver do que ficar virtuosismos no jogo.

    --

    Quanto ao jogo, o jogo estava truncado no primeiro tempo, mas o Flu dominava as ações, o Bahia não conseguia chegar a meta tricolor.

    Interessante também é o posicionamento sistema defensivo do time, quando o time adversário está ainda em seu campo de defesa, o time se posta com o Fred mais a frente, depois uma linha Thiago Neves, Deco e Nem, depois a linha dos dois voltantes e depois os 4 da defesa. Só que conforme o time adversário vai avançando, esta formação vai mudando para um 4-1-4-1 com o Edinho ficando entre as duas linhas.

    Isso foi visto claramente no jogo em diversos momentos e isso é fruto de treinamento.

    Att,

    BMZ

    Obs: Quem tem Fred não morre pagão.

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  4. Quem tem Fred não morre pagão. [2]

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