quarta-feira, 17 de julho de 2013

Vídeo patrocinado: Adidas Nitrocharge


Este texto contará um pouco da história dos equipamentos do futebol, para no final apresentar a mais recente novidade no assunto, obra da gigante empresa alemã Adidas, patrocinadora de alguns dos maiores clubes e seleções de futebol do mundo, e também da Copa do Mundo da FIFA e da Copa das Confederações da FIFA.

Os calçados já são utilizados há muito tempo no futebol, desde antes mesmo de 1863, ano da oficialização do esporte, com a fundação da Football Association, a federação inglesa de futebol. As bolas eram muito pesadas, de modo que o uso dos calçados era necessário para evitar lesões nos pés dos footballers. Até o final do século XIX, eram utilizadas grandes botas com laços longos, que não eram exatamente chuteiras. Em 1891, as Regras do Jogo passaram a permitir o uso de travas sob os calçados, desde que não fossem metálicas e medissem até meia polegada (1,27 cm). Nasciam as chuteiras como as conhecemos, mas ainda com travas de madeira e muito pesadas (mais de 1 quilograma). No mesmo ano, o futebol ganhou algumas de suas características fundamentais: passaram a existir os assistentes laterais (bandeirinhas) e a primeira versão do pênalti (que era cobrado de algum ponto da linha dos 11 metros).

Em 1925, a primeira grande revolução das chuteiras veio através dos irmãos Adolf e Rudolf Dassler, em sua empresa Gebrüder Dassler Schuhfabrik (que daria origem à Adidas em 1949). O modelo dos irmãos alemães pesava quinhentos gramas, tinha os tornozelos mais baixos, e possuía travas intercambiáveis.

Aqui, citarei uma curiosidade: há uma história sobre a Seleção da Índia ter desistido de disputar a Copa do Mundo de 1950, no Brasil, em função de seus atletas não poderem atuar descalços, como eles preferiam (de fato, os indianos jogaram descalços os torneios de futebol dos Jogos Olímpicos de 1948 e 1952, em Londres e Helsinque). Após a desistência de suas concorrentes nas eliminatórias asiáticas, a Índia tinha uma vaga na Copa do Mundo de 1950, e chegou a ser colocada em uma das chaves do torneio, ao lado de Itália, Suécia e Paraguai. No entanto, não se sabe exatamente se a desistência se deu mesmo pela proibição à atuação sem chuteiras, ou se pela dificuldade da viagem de navio até o Brasil (que fez diversas outras seleções, principalmente europeias, desistirem de disputar aquela Copa do Mundo). Após 1950, a Índia nunca mais conseguiu uma vaga na Copa do Mundo.

Na Copa do Mundo de 1954, a Adidas protagonizou a segunda grande revolução das chuteiras, equipando a Seleção da Alemanha Ocidental com modelos de travas parafusadas. Os alemães conquistaram o torneio batendo o poderoso escrete húngaro na decisão. (A Hungria não perdia uma única partida de futebol havia mais de quatro anos.) Muitos historiadores consideram que a diferença de equipamento foi fundamental para que a Alemanha Ocidental conseguisse vencer aquela incrível Hungria.

A partir da Copa do Mundo de 1958, as chuteiras com travas parafusadas já eram generalizadas, equipando todas as seleções presentes no torneio na Suécia. E desde então os modelos têm evoluído bastante, sendo cada vez mais leves e precisos (e coloridos!).

E agora a Adidas tenta protagonizar uma nova revolução das chuteiras, com seu modelo Nitrocharge. Após a fase de desenvolvimento do produto, que contou com profissionais como Daniele de Rossi, Patrick Vieira e Jamie Carragher, chegou a hora de jovens atletas amadores testarem a nova chuteira. Eles ganharam uma viagem-surpresa ao Rio de Janeiro para participar do evento Power Pitch  – no qual os movimentos do jogador no campo são transformados em energia para a iluminação do estádio. Cada passe, cada finta e cada drible têm um impacto na iluminação – o resultado foi um vídeo incrível, que mostra a força e a energia dos jogadores em ação...



(Post patrocinado pela Adidas)

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