Se estivesse vivo, Carlos Alberto Torres, o Capita, completaria 77 anos neste sábado, 17 de julho.
Carlos Alberto é uma das lendas do nosso futebol, um dos deuses da Seleção de Ouro de 1970, e não só isso, mas também o capitão daquele time mágico. Ele é frequentemente escalado como lateral-direito titular em "seleções de todos os tempos".
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O Capita no Estádio Azteca, com a Taça Jules Rimet na mão. |
Formado pelo Fluminense, Carlos Alberto iniciou sua carreira profissional em 1961, permanecendo no clube até 1964, ano em que levantou o Campeonato Carioca. Após brilhar com outras camisas, retornaria ao Fluminense em 1976, para conquistar os Torneios de Viña del Mar e de Paris e o Campeonato Carioca daquele ano. Totalizou 19 gols em 165 partidas no time principal do Tricolor. Posteriormente, assumiria o comando técnico do time em duas oportunidades: em 1984 (quando conquistou o Torneio de Seul e o Campeonato Carioca) e em 1994.
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Carlos Alberto e o troféu do Torneio de Paris. |
Infelizmente, o Capita já sucumbiu à cruel imposição da natureza humana. Desde 2016, Carlos Alberto não está mais fisicamente entre nós. Seus maravilhosos feitos dentro das quatro linhas, entretanto, continuarão ecoando por toda a eternidade.
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Em treino no Fluminense, o Capita instrui Assis. |
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Carlos Alberto e seu filho Alexandre em 1986: exemplo de linhagem tricolor. |
Obrigado por tudo, Capita! Saudações Tricolores!
PCFilho
Relato de Procópio Cardozo hoje no Twitter:
ResponderExcluirEu era o capitão do Fluminense quando Jair Marinho quebrou a perna e Carlos Alberto Torres subiu do juvenil direto para o time de cima. O Tim não deixava ele passar do meio de campo. Mas eu gritava "vai menino sobe que eu te cubro". Se estivesse vivo Torres faria 77 anos hoje.