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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Trinta anos sem Cartola

Queixo-me às rosas, mas que bobagem... as rosas não falam...
Simplesmente as rosas exalam... o perfume que roubam de ti...

Pobre, preto, servente de obra, parou os estudos no primário. Passou a infância na Zona Sul, no Catete e em Laranjeiras, mas logo depois a numerosa família mudou-se para a favela que nascia no Morro da Mangueira.

Estas linhas descrevem a vida de milhares de cariocas da primeira metade do século XX. São uma espécie de biografia compartilhada por uma multidão. Porém, me refiro aqui a um único carioca. Um carioca diferente.

Durante o expediente nas obras, este carioca especial utilizava um chapéu-coco, para se proteger do cimento que caía de cima. Por isso, ganhou dos companheiros de trabalho o apelido de Cartola.

Apelido que, curiosamente, é o mesmo do clube para o qual Cartola torcia: o Fluminense. Fluminense que tantos insistem em chamar de aristocrático, mas que já naquela época abrigava torcedores como Cartola: milhares de pobres, pretos e favelados tão tricolores quanto Fernanda Montenegro e Barbosa Lima Sobrinho. Fluminense que tem orgulho de sua gente, de seu povo.

Ai dos que tentem diminuir o sentimento pó-de-arroz de Cartola. O músico genial era muito tricolor. Tanto que, ao fundar a Estação Primeira de Mangueira, impôs que as cores da escola de samba seriam as cores do Fluminense. (o grená acabou virando rosa, mas este é um detalhe irrelevante)

Há exatos trinta anos, o Fluminense levantava o Campeonato Carioca, em dramática final contra o Vasco, com o gol de Edinho. Quis o destino que, no mesmo dia, os céus viessem buscar o poeta Cartola. O gênio faleceu campeão.

Sobre seu caixão, estava a bandeira do Fluminense, ao lado do pavilhão da Mangueira. As duas paixões institucionais da vida de Cartola o acompanharam até seu último instante terreno.

Domingo, o grande poeta estará no Estádio Olímpico, junto com a multidão tricolor. Vai comemorar o título como nos velhos tempos.

Abençoado é o Fluminense, que possui Cartola em suas fileiras. Para sempre.

PC

Fluminense 1 x 0 Vasco, 30/11/1980, Tricolor Campeão Carioca:

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Resenha: Palmeiras 1 x 2 Tricolor


Amigos, o Fluminense venceu o Palmeiras neste domingo, e foi a grande tarde da história da Arena Barueri: nunca se vira ali uma multidão tão bela, tão fanática, tão tricolor. Dez mil pós-de-arroz, que poderiam ter ficado no Rio, em Curitiba, em Brasília, em Minas, no Espírito Santo, resolveram sair de suas casas, e rumar para São Paulo, a passos firmes. Era um povo heróico, disposto a vencer ou perecer. Dez mil almas e um único desejo: gritar tricampeão.

O Tricolor não realizou grande partida: os onze de Muricy erravam muitos passes, perdiam bolas bobas. Num desses vacilos, Leandro Euzébio entregou o primeiro gol. Justo ele, o melhor zagueiro deste Campeonato Brasileiro, falhou para que o Palmeiras fizesse 1 a 0. Para nossa sorte, ainda no primeiro tempo Carlinhos empatou, com belo chute que venceu o goleiro Deola (que fez algumas defesas difíceis antes).

Quando chegou, do Pacaembu, a notícia do segundo gol do Corinthians contra o Vasco, já rolava o segundo tempo, e o Fluminense seguia empatando na Arena Barueri tricolor. A vitória seria fundamental, mas o gol teimava em não surgir. Até que Tartá teve a calma suficiente para acertar, com precisão, um rebote no canto direito de Deola. Era o doce gol que colocava o Fluminense na frente do placar, e também na frente do Campeonato. Tartá saíra do banco de reservas predestinado para a glória.

Placar final, Palmeiras 1, Fluminense 2. Saldo final de Barueri: seis pontos conquistados, em seis disputados. Agora, só falta um jogo para o tricampeonato brasileiro do Fluminense. Uma vitória contra o Guarani, domingo, no Engenhão, e vinte e seis longos anos de espera terão fim.

O sábio Profeta ainda está em sua úmida caverna, coçando sua longa barba branca. (Esta foi minha última visita à caverna.) Sobre os ombros do velho, pende uma bela manta branca. Em seus pés, estão as duras sandálias da humildade. Porém, com um leve e enigmático sorriso, ele calmamente repete seu vaticínio: "Fluminense campeão! Fluminense campeão! Fluminense campeão!".

Domingo é o dia.

PC

domingo, 28 de novembro de 2010

Novo? Transforma?



Eu bem que tentei dormir esta noite, mas a insônia era previsível: o Fluminense pode ser campeão brasileiro hoje. Obviamente, eu não conseguiria mesmo pegar no sono.



O que fazer para passar o tempo? Resolvi analisar as listas de nomes das duas chapas nas eleições do Fluminense: a Novo Fluminense, do candidato Peter Eduardo Siemsen; e a Transforma Flu, do candidato Julio Cesar Carmo Bueno. Ao todo, são 400 nomes, 200 em uma, 200 em outra. Ocupação suficiente para a madrugada.



Vejam bem: uma diz que é o "novo", a outra diz que vai "transformar". Que tal calcular a taxa de "renovação" que cada chapa proporcionaria ao Conselho Deliberativo do Clube? Com denominações tão revolucionárias, eu esperava uma renovação superior a 80% em cada uma delas.



Quanta decepção...



Comecei a comparar os nomes de ambas as chapas com listas de conselheiros e dirigentes das últimas gestões, e as coincidências pulavam nos meus olhos, uma atrás da outra.



Comecei com a chapa de Julio Bueno, a de "situação". Dez, vinte, trinta... quarenta... cinquenta nomes "velhos". Cinquenta! (além, é claro, do próprio Julio Bueno, que já foi conselheiro e vice-presidente do clube)



Já (in)satisfeito, parei ali mesmo as comparações, e fui para a lista de Peter Siemsen, a de "oposição". Aqui eu não acharei tantos nomes... dez... não haverá tantas coincidências... vinte... é oposição, não é possível... trinta... não passará de... quarenta... Dio mio, cinquenta! (além, é claro, do próprio Peter Siemsen, que já foi conselheiro e vice-presidente do clube)



Parei de novo.



Dentre 200 nomes, cada chapa possui, no mínimo, 50 nomes antigos. (Com um agravante: em ambas, quase todos os 50 nomes que encontrei estão entre os 150 titulares.) Novo? Transforma? Querem enganar a quem?



Será que ainda nos perguntarão por que votaremos nulo?



Em tempo: não é questão de demonizar ninguém. Pode haver - e certamente há - pessoas excelentes, entre os nomes antigos. A questão é não enganar os eleitores. E dizer que é revolucionário, mas apresentar uma chapa recheada de velhos nomes, é enganar o eleitor.



Eu não consigo acreditar em mudança, nem com um, nem com outro. Você consegue?



(texto feito por este escriba para o PAVILHÃO TRICOLOR)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Não se levanta um Campeonato por acaso

Amigos, não se levanta um Campeonato Brasileiro por acaso: a conquista da taça é fruto de toda uma combinação de fatores.

Dizem alguns que possuir craques é fundamental. Não, não é. Em 1970, o Santos tinha Pelé e não venceu. O Cruzeiro tinha Tostão e não venceu. O Palmeiras tinha Ademir da Guia e não venceu. O Botafogo tinha Jairzinho e não venceu. Foi o Fluminense que, sem craques, ergueu a Taça de Prata. Foi o Fluminense, sem craques, o campeão brasileiro de 1970.

Repito: não se vence o Brasileirão por acaso. Às vezes, por exemplo, é necessário um reforço de última hora. Foi assim em 1984: chegou ao Fluminense, no meio do Campeonato, um paraguaio chamado Romerito. E nunca mais parou a ascensão do Tricolor para a glória.

Entendam o seguinte: a sorte também é importante. E mais que importante: a sorte é fundamental. A bola que resolve beijar a trave pode acabar decidindo tudo. E convenhamos: se uma bola beija a trave, é muita sorte.

Não é fácil colocar as mãos na taça. Clubes grandes passam décadas sem tocá-la. Vejam o exemplo do Internacional, um dos maiores clubes brasileiros: já são trinta e um anos sem levantar o Campeonato Brasileiro.

A camisa também faz diferença. Quando um clube entra em campo, junto com ele está toda a história da instituição. E estão em jogo o passado, o presente e o futuro.

Lá em Barueri, domingo, o Fluminense enfrenta o Palmeiras, e luta para seguir na ponta. O Tricolor está a 180 minutos de encerrar vinte e seis anos de espera.

Incômodo jejum que precisa acabar: a torcida tricolor não largou o clube, nem nos mais tenebrosos momentos. Essa legião merece o título, mais que tudo, mais que todos.

Notem que ainda calçamos as sandálias da humildade: não se vê sequer um pó-de-arroz comemorando antecipadamente. Isso porque nós sabemos, melhor que ninguém, que futebol só acaba quando termina. Nossas conquistas sempre são umedecidas pelo suor do último minuto.

Ano passado, decretaram o rebaixamento do Fluminense. Faltando sete jogos, o Tricolor não podia mais perder. E o Tricolor não mais perdeu. Concretizou-se o milagre da permanência, e ali já estava a semente do time bem sucedido. Tudo começou naquela arrancada. E há de terminar com a taça erguida. Amigos, não se levanta um Campeonato por acaso. Não se levanta um Campeonato por acaso!

PC

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

História - Fluminense x Palmeiras


O Fluminense Football Club e a Sociedade Esportiva Palmeiras formam um dos clássicos inter-estaduais de maior tradição no futebol brasileiro. Já foram até hoje 92 jogos: 26 vitórias tricolores, 15 empates, e 51 vitórias palmeirenses. A equipe carioca já marcou 133 gols, e o quadro de São Paulo já assinalou 166 tentos.

Os dois tradicionais clubes têm uma gloriosa semelhança nas suas abarrotadas salas de troféus: a Copa Rio, Campeonato Mundial Interclubes da época, que o Palmeiras levantou em 1951 e o Fluminense conquistou em 1952.

Eis a relação completa dos jogos:
30/05/1926 - Palestra Itália/SP 3 x 2 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
15/03/1931 - Fluminense 3 x 2 Palestra Itália/SP - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
06/08/1933 - Fluminense 1 x 4 Palestra Itália/SP - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
10/12/1933 - Palestra Itália/SP 2 x 1 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
19/07/1934 - Fluminense 3 x 4 Palestra Itália/SP - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
11/06/1938 - Fluminense 2 x 2 Palestra Itália/SP - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
14/09/1938 - Palestra Itália/SP 0 x 2 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
23/08/1939 - Palestra Itália/SP 3 x 2 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
25/10/1939 - Palestra Itália/SP 3 x 2 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
24/07/1940 - Fluminense 5 x 3 Palestra Itália/SP - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
21/03/1942 - Palestra Itália/SP 5 x 2 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
26/04/1946 - Palmeiras 2 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
04/07/1946 - Fluminense 4 x 1 Palmeiras - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
10/07/1946 - Palmeiras 2 x 2 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
30/07/1947 - Palmeiras 2 x 5 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
05/11/1947 - Palmeiras 3 x 0 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
02/02/1949 - Palmeiras 3 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
05/02/1950 - Palmeiras 3 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
02/03/1952 - Fluminense 2 x 2 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
30/05/1953 - Palmeiras 2 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
28/04/1954 - Fluminense 2 x 1 Palmeiras - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
04/07/1954 - Fluminense 2 x 0 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
12/05/1955 - Fluminense 2 x 5 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
04/05/1957 - Fluminense 5 x 1 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
26/02/1958 - Palmeiras 2 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
26/03/1959 - Palmeiras 2 x 0 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
29/03/1959 - Fluminense 0 x 0 Palmeiras - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
17/05/1959 - Fluminense 2 x 0 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
17/04/1960 - Fluminense 1 x 0 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
09/11/1960 - Palmeiras 0 x 0 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
16/11/1960 - Fluminense 0 x 1 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
12/03/1961 - Fluminense 1 x 2 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
17/03/1963 - Fluminense 2 x 1 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
26/04/1964 - Fluminense 2 x 2 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
10/04/1965 - Palmeiras 3 x 2 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
16/05/1965 - Fluminense 1 x 3 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
16/03/1966 - Fluminense 0 x 1 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
05/03/1967 - Fluminense 2 x 4 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
04/08/1968 - Palmeiras 1 x 1 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
26/09/1968 - Palmeiras 2 x 0 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
18/10/1969 - Fluminense 2 x 0 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
29/01/1971 - Palmeiras 0 x 2 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
10/03/1971 - Fluminense 1 x 3 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
04/09/1971 - Palmeiras 1 x 0 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
12/10/1972 - Fluminense 0 x 1 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
24/08/1975 - Palmeiras 3 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
03/12/1975 - Fluminense 4 x 2 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
09/03/1980 - Fluminense 0 x 0 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
24/04/1982 - Palmeiras 1 x 0 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
20/05/1982 - Fluminense 1 x 0 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
23/09/1987 - Fluminense 2 x 0 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
18/12/1988 - Palmeiras 0 x 0 Fluminense [PK 3x1] - Parque Antártica (São Paulo)
22/10/1989 - Fluminense 0 x 1 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
04/06/1990 - Palmeiras 1 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
28/10/1990 - Fluminense 0 x 1 Palmeiras - Eduardo Guinle (Nova Friburgo/RJ)
03/02/1991 - Fluminense 4 x 2 Palmeiras - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
08/02/1992 - Palmeiras 3 x 0 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
11/07/1993 - Fluminense 0 x 3 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
29/07/1993 - Palmeiras 2 x 0 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
03/10/1993 - Fluminense 2 x 4 Palmeiras - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
14/11/1993 - Palmeiras 2 x 1 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
27/08/1994 - Palmeiras 1 x 0 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
03/09/1994 - Fluminense 1 x 1 Palmeiras - Caio Martins (Niterói/RJ)
05/11/1994 - Fluminense 4 x 1 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
28/10/1995 - Palmeiras 1 x 1 Fluminense - José Lancha Filho (Franca/SP)
05/09/1996 - Palmeiras 5 x 1 Fluminense - Estádio do Café (Londrina/PR)
05/07/1997 - Palmeiras 4 x 1 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
30/01/1999 - Fluminense 4 x 0 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
06/02/1999 - Palmeiras 2 x 1 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
30/01/2000 - Palmeiras 6 x 2 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
13/02/2000 - Fluminense 0 x 2 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
24/09/2000 - Fluminense 0 x 1 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
18/01/2001 - Palmeiras 1 x 3 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
07/11/2001 - Palmeiras 2 x 6 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
03/03/2002 - Palmeiras 3 x 2 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
21/07/2002 - Palmeiras 1 x 0 Fluminense - Albertão (Teresina/PI)
06/11/2002 - Fluminense 0 x 3 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
12/08/2004 - Palmeiras 3 x 2 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
19/12/2004 - Fluminense 1 x 1 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
21/08/2005 - Fluminense 2 x 2 Palmeiras - Raulino de Oliveira (Volta Redonda/RJ)
04/12/2005 - Palmeiras 3 x 2 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
23/08/2006 - Palmeiras 3 x 0 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
03/12/2006 - Fluminense 1 x 1 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
05/08/2007 - Fluminense 0 x 1 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
14/11/2007 - Palmeiras 1 x 0 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
16/07/2008 - Palmeiras 3 x 1 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)

PC

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Wilton Pereira Sampaio apitará Palmeiras x Fluminense



Amigos, apitará Palmeiras x Fluminense, no domingo, na Arena Barueri, o árbitro Wilton Pereira Sampaio, do Distrito Federal. Ele será auxiliado por César Augusto de Oliveira Vaz (DF) e Marrubson Melo Freitas (DF).

No atual Campeonato Brasileiro, Wilton apitou Fluminense 1 x 0 Cruzeiro, no Maracanã, jogo em que teve péssima atuação, prejudicando o Tricolor, na noite em que Muricy Ramalho receberia o convite da CBF para dirigir a Seleção Brasileira. Porém, mesmo com os erros do juiz, o Fluminense saiu vencedor. Outra partida que ele apitou foi Grêmio 1 x 2 Fluminense, no Estádio Olímpico de Porto Alegre.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Resenha: São Paulo 1 x 4 Tricolor


Amigos, a taça sorri, porque o Fluminense voltou à liderança. (Nas minhas crônicas, as taças sorriem, vocês já devem saber disso.)

O jogo em Barueri teve todos os ingredientes das grandes partidas. A começar pela torcida maravilhosa, que se deslocou do Rio de Janeiro até o grande palco. Era uma multidão fantástica, que chegou em aviões, carros, ônibus e vans. Ouvi dizer até que um grupo foi a pé. O importante era estar na Arena Barueri, e ser testemunha ocular, auditiva e olfativa da história.

História que teve em Gum seu primeiro grande herói. A cabeçada do zagueiro foi inapelável: coube a Rogério Ceni apenas cair, irremediavelmente batido. Fluminense 1 a 0. (No Barradão, nosso adversário Corinthians já vencia o Vitória, por 1 a 0.)

Já no segundo tempo, Washington teve a chance claríssima de ampliar o placar, após preciso passe de Deco. Mas a desperdiçou, e o castigo não tardou: no lance seguinte, o São Paulo conseguiu o horrendo gol de empate. (A essa altura, o Vitória também já havia empatado no Barradão.)

Um único gol seria suficiente para o Fluminense retomar a ponta. O tempo escoava, mas o tento não saía. Contrariando as bizarras especulações pré-jogo, o São Paulo dava sangue e suor pelo resultado. Aos dezessete, Xandão impede progressão de Fred e é expulso. Aos vinte e quatro, Richarlyson xinga o árbitro Heber e também recebe cartão vermelho.

Com dois homens a mais, Muricy tira Valencia e põe Tartá: era o Fluminense lançando-se todo para o ataque. Um minuto depois, a apoteose do segundo herói da tarde: Darío Conca recebe dentro da área, gira, e chuta. Gol do Fluminense, 2 a 1! (No Barradão, Vitória e Corinthians seguiam empatando.)

Definitivamente exposta, a defesa são-paulina não dava mais conta do ataque tricolor. Aos 32, Conca chuta, Rogério dá rebote, e Fred confere: Fluminense 3 a 1! (No Barradão, o placar de 1 a 1 seguia inalterado.) Aos 42, Conca acerta mais um balaço de fora da área, sem chances para Rogério: Fluminense 4 a 1! (E o jogo no Barradão, que teimava em não acabar, seguia 1 a 1.)

Quando enfim chegou de Salvador a notícia do fim de jogo, Vitória 1, Corinthians 1, a torcida tricolor pôde, finalmente, comemorar aliviada. Estava consumada, novamente, a ascensão do Fluminense ao primeiro lugar do Campeonato Brasileiro. Estamos a dois jogos da glória.

O sábio Profeta continua em sua úmida caverna, coçando sua longa barba branca. Sobre seus ombros, pende uma bela manta branca. Em seus pés, estão as duras sandálias da humildade. Porém, com um leve e enigmático sorriso, ele calmamente repete seu vaticínio: "Fluminense campeão! Fluminense campeão! Fluminense campeão!".

PC

sábado, 20 de novembro de 2010

Sobre "mala branca" e "entrega de jogos"

(crédito da imagem: Globoesporte.com)

Amigos, os dois assuntos têm dominado a imprensa esportiva nos últimos dias. Só se fala em "mala branca", só se fala em "entrega de jogos". Muita gente tem me perguntado minha opinião sobre as polêmicas. Então, resolvi expô-las.

Começarei pelo assunto mais fácil: a "entrega de jogos". Evidentemente, condeno a postura de uma equipe que entre em campo para perder uma partida. Isso é desonesto com os outros times, e principalmente desonesto com o torcedor. A justificativa de perder um jogo para prejudicar um rival é patética. A rivalidade entre dois clubes é saudável quando um luta para melhorar e suplantar o outro. Deixa de ser saudável quando um quer somente prejudicar o outro.

Alguns dirão: "ah, mas o Flamengo já entregou um jogo para rebaixar o Fluminense". Verdade. Mas isso, amigos, é problema do Flamengo e dos flamenguistas, não meu. Eu sempre torcerei para que o Fluminense vença os seus jogos, sejam quais forem as consequências da vitória. Se, um dia, o Tricolor entrasse em campo para perder, sentiria, pela primeira vez na vida, vergonha do clube. Seria uma triste mancha em sua tão bela história.

Domingo, vou à Arena Barueri, e espero ver um São Paulo à altura de sua tradição, lutando com raça pela vitória contra o Fluminense. Na condição de tricolor nato e hereditário, obviamente torço para que o Fluminense vença. Mas também torço para que o São Paulo seja um adversário correto e digno. "Ah, mas o Corinthians entregou ano passado, para prejudicar o São Paulo". Verdade. Mas isso, amigos, é problema do Corinthians e dos corintianos.

O outro assunto prometido é a "mala branca", isto é, um incentivo financeiro que um clube paga a outro, para que este consiga um resultado contra um adversário direto. Por exemplo, o Corinthians, recentemente, ofereceu a mala branca aos jogadores de Vasco e Goiás, como incentivo extra para que esses clubes tentassem tirar pontos do Fluminense. O goleiro Fernando Prass, do Vasco, até foi para a área no último minuto, para tentar o empate que lhe garantiria um Natal mais gordo. Já o Goiás, virtualmente rebaixado, lutou no Engenhão como se estivesse disputando uma final de Copa do Mundo.

Há quem diga que a prática da "mala branca" é condenável. Eu discordo. Ora, o incentivo é pago para que os jogadores cumpram o seu objetivo normal, que é vencer. Não consigo ver nada de errado nisso. (É bom que se diga: se eu fosse atleta, uma "mala branca" não afetaria meu rendimento. Eu jogaria com a mesma garra e a mesma motivação de sempre. Mas aceitaria o dinheiro extra - por que não aceitar?)

(Outra coisa - bem diferente - é a "mala preta", incentivo financeiro para que um time perca sua partida. Nesse caso, nem preciso dizer que a prática é abominável, ilegal e desonesta. Sequer cabe discussão sobre isso.)

A matéria recente do Globoesporte.com mostra como são feitas as negociações da "mala branca". Tudo ocorre mais ou menos como eu sempre imaginei: um emissário do clube interessado fala com o líder do time, mostra a grana e, caso o resultado desejado seja cumprido, entrega o dinheiro combinado.

Anti-ético? Eu não acho. Tenho minhas críticas com relação ao caráter dos jogadores que correm mais só por causa do incentivo. Mas isso já é outra história...

PC

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu já vi esse filme antes...

(texto do amigo Paulo-Roberto Andel, publicado originalmente no Bendito Flu)

Trinta de maio de 2007.

A maravilhosa e apaixonante torcida do Fluminense deixava o majestoso Maracanã com o gosto de féretro, após ter lotado o estádio para a primeira partida das finais da Copa do Brasil. Henrique, jogador do Figueirense, fez um golaço chutando de longe, acertando o ângulo do Perseguido (que, além das deficiências, tem o azar como sina). A mágoa daquele chute não foi desfeita pela raça de Adriano Magrão, que empatou o jogo a centímetros do fim. A família Fluminense desceu as rampas de concreto com tristeza e desesperança. Houve um engano: poucos ali se lembraram de que o Fluminense, totalmente descartado pela mídia, havia revertido três vantagens de mando de campo para chegar até a final - e que uma quarta seria possível. Segundo: o gol de Magrão era um prenúncio; um time que estivesse fadado ao fracasso não conseguiria empatar aquele jogo. E então passou uma semana, e então Roger recebeu o maravilhoso passe de Magrão, fez o gol histórico e o Fluminense nunca mais perdeu aquele título - foi o supremo campeão.

Nossa história tem essa marca. Num dos dias mais tristes de minha vida, o da perda de meu pai, duas horas depois Washington fez o inacreditável e o Fluminense conseguiu uma das maiores vitórias de todos os tempos, contra o São Paulo no Maracanã, pela Libertadores.

Cair ano passado era impossível, lembram? Vencemos dez dos treze jogos, nasceu para a história o "time de guerreiros" e o Fluminense calou boa parte de um debochado Brasil da imprensa vendida.

Além dos Tricolores, quem acreditava no gol de Antônio Carlos ao fim do jogo contra o Volta Redonda, que nos deu o grande título de 2005? Eu pergunto: quem, além de nós, acreditava que o Fluminense sairia do coma que foi a série C de 1999? Aí estamos, vivos e com saúde.

É preciso falar de 1995, quando a imprensa já tinha seu campeão oficial a seis rodadas do fim, com nove pontos de vantagem? No fim, quem ganhou os aplausos foi o eterno Renato, quem chorou de alegria e se ajoelhou nas arquibancadas do eterno Maracanã foi a torcida do Fluminense - este sim o verdadeiro centenário. Os mais adultos vão lembrar do heroico tricampeão de 1983 a 1985. Assis fez o gol do sacrilégio, o Fluminense foi campeão e vaticinaram: "É um timinho. Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar". Realmente, não caiu duas, mas três vezes e com direito ao nosso segundo título brasileiro em 1984. Não éramos favoritos nem quando tivemos um time chamado Máquina. Em 1971 e 1969, os derrotados eram os grandes favoritos. Exemplos assim estão nos anos sessenta, cinquenta; nos quarenta, como o grande Fla-Flu da Lagoa. Não éramos favoritos nem no primeiro Fla-Flu, o de 1912, que vencemos por três a dois e começamos uma história sem fim. Nunca nos concederam a honra do favoritismo, nem quando tivemos nas redações o maior cronista de futebol da história: Nelson Rodrigues.

Não precisamos de favoritismo. Precisamos apenas é honrar a nossa camisa centenária, vitoriosa de verdade, acostumada por mais de um século a desafios e a vencer quando todos nos dão como fora do páreo.

O Fluminense, hoje, precisa ganhar seus três jogos e ser campeão.

É o que basta.

O poderoso Corinthians, versado e saudado pela imprensa, dirigência e arbitragens, é o grande favorito? Não ganhará seus três jogos como nós poderemos - e deveremos - fazer.

A nossa camisa não tem cheiro de favoritismo. Na verdade, o aroma dela é outro: o de títulos. Nossa sala de troféus nunca teve posters pré-datados, voltas olímpicas prévias. Nada disso. Nós somos o time da vírgula, do último suspiro, do último minuto. Noventa minutos são uma vida; nós temos duzentos e setenta para almejar uma grande conquista. Não são falácias, o que digo é tão-somente a história do Fluminense, tal como ela é. Para nós, nada acaba antes do último segundo, quanto mais um título a ser conquistado.

Quem não souber da nossa história, favor consultar - e, claro, ler - as enciclopédias sobre o assunto. A literatura a respeito é de uma fartura impressionante.

Se eu fosse do Parque São Jorge, jamais comemoraria um título antecipado tendo o Fluminense a um ponto de distância, faltando três rodadas para o fim do campeonato. Quem fez isso contra nós acabou chorando para sempre. É um erro capital. O jogo ainda não acabou.

Muito pelo contrário: ele acabou de começar.

Paulo-Roberto Andel

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Retrospecto do Corinthians com Carlos Eugênio Simon


Conforme informei mais cedo, o gaúcho Carlos Eugênio Simon será o juiz de Vitória x Corinthians, domingo, no Barradão. A pedidos, pesquisei os jogos do Corinthians apitados pelo árbitro.

O Corinthians tem o seguinte retrospecto com Carlos Eugênio Simon: 34 jogos, 14 vitórias, 10 empates e 10 derrotas. Confiram a lista completa de partidas:
16/07/1997 - Corinthians 2 x 1 Vasco - Pacaembu (São Paulo)
13/12/1998 - Cruzeiro 2 x 2 Corinthians - Mineirão (Belo Horizonte)
23/12/1998 - Corinthians 2 x 0 Cruzeiro - Morumbi (São Paulo)
14/03/1999 - São Paulo 3 x 0 Corinthians - Morumbi (São Paulo)
22/12/1999 - Corinthians 0 x 0 Atlético MG - Morumbi (São Paulo)
11/08/2000 - Vasco 1 x 0 Corinthians - São Januário (Rio de Janeiro)
22/10/2000 - Corinthians 1 x 3 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
23/05/2001 - Atlético PR 0 x 1 Corinthians - Arena da Baixada (Curitiba)
23/06/2001 - Corinthians 0 x 1 Coritiba - Rei Pelé (Maceió)
22/08/2001 - Cruzeiro 0 x 2 Corinthians - Ipatingão (Ipatinga)
18/11/2001 - Corinthians 2 x 2 Atlético MG - Pacaembu (São Paulo)
13/03/2002 - Corinthians 2 x 2 Cruzeiro - Morumbi (São Paulo)
08/05/2002 - Corinthians 2 x 1 Brasiliense - Morumbi (São Paulo)
15/12/2002 - Corinthians 2 x 3 Santos - Morumbi (São Paulo)
03/08/2003 - Paraná 1 x 1 Corinthians - Arena da Baixada (Curitiba)
24/09/2003 - Corinthians 0 x 1 Cruzeiro - Pacaembu (São Paulo)
04/08/2004 - Vasco 1 x 3 Corinthians - São Januário (Rio de Janeiro)
05/10/2005 - Fluminense 0 x 2 Corinthians - Raulino de Oliveira (Volta Redonda)
24/10/2005 - São Paulo 1 x 1 Corinthians - Morumbi (São Paulo)
07/05/2006 - Corinthians 1 x 3 São Paulo - Teixeirão (São José do Rio Preto)
16/07/2006 - Palmeiras 1 x 0 Corinthians - Morumbi (São Paulo)
30/08/2006 - São Caetano 0 x 1 Corinthians - Anacleto Campanella (São Caetano do Sul)
22/10/2006 - Corinthians 1 x 0 Cruzeiro - Pacaembu (São Paulo)
18/11/2006 - Corinthians 1 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
29/07/2007 - Corinthians 2 x 2 Flamengo - Morumbi (São Paulo)
25/08/2007 - Corinthians 0 x 3 Cruzeiro - Pacaembu (São Paulo)
28/10/2007 - Corinthians 2 x 1 Figueirense - Pacaembu (São Paulo)
29/11/2008 - América RN 2 x 0 Corinthians - Machadão (Natal)
17/05/2009 - Botafogo 0 x 0 Corinthians - Engenhão (Rio de Janeiro)
17/07/2009 - Corinthians 4 x 3 Sport Recife - Pacaembu (São Paulo)
22/09/2010 - Santos 2 x 3 Corinthians - Vila Belmiro (Santos)
07/11/2010 - São Paulo 0 x 2 Corinthians - Morumbi (São Paulo)

PC

História - Fluminense x São Paulo


Amigos, o Fluminense já enfrentou o São Paulo em 103 ocasiões. Aconteceram 37 vitórias tricolores, 19 empates e 47 vitórias são-paulinas. O Fluminense assinalou 153 gols no total, contra 170 do São Paulo.

O confronto mais marcante aconteceu em 2008, pela Copa Libertadores da América. Após a vitória são-paulina por 1 a 0 no Morumbi, o Fluminense precisava vencer por diferença de dois gols no Maracanã. Em uma das partidas mais eletrizantes da história do futebol brasileiro, o Fluminense venceu por 3 a 1, com um gol de Washington aos 47 minutos do segundo tempo. Inesquecível!

Confiram a lista com todos os jogos do Fluminense Football Club contra o São Paulo Futebol Clube ao longo da história:
20/08/1933 - São Paulo da Floresta 3 x 0 Fluminense - Chácara da Floresta (São Paulo)
03/12/1933 - Fluminense 2 x 5 São Paulo da Floresta - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
13/04/1939 - São Paulo 5 x 1 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
17/08/1939 - São Paulo 0 x 2 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
10/09/1940 - Fluminense 3 x 2 São Paulo - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
21/12/1941 - São Paulo 3 x 7 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
25/03/1942 - São Paulo 1 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
31/10/1942 - Fluminense 3 x 1 São Paulo - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
21/04/1943 - Fluminense 3 x 1 São Paulo - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
19/05/1943 - São Paulo 3 x 0 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
08/07/1943 - Fluminense 3 x 2 São Paulo - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
12/02/1944 - São Paulo 2 x 0 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
18/02/1945 - São Paulo 3 x 2 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
18/03/1945 - Fluminense 2 x 1 São Paulo - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
23/04/1946 - São Paulo 1 x 2 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
29/12/1946 - São Paulo 3 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
07/04/1948 - São Paulo 3 x 0 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
07/10/1948 - São Paulo 1 x 2 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
23/01/1949 - São Paulo 3 x 2 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
08/12/1949 - São Paulo 2 x 4 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
08/01/1950 - Fluminense 3 x 1 São Paulo - São Januário (Rio de Janeiro)
27/07/1950 - Fluminense 2 x 2 São Paulo - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
23/07/1950 - São Paulo 5 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
22/03/1952 - Fluminense 4 x 0 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
10/05/1953 - São Paulo 2 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
24/06/1953 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
28/06/1953 - São Paulo 0 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
06/05/1954 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Uberabão (Uberaba/MG)
20/06/1954 - São Paulo 1 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
14/05/1955 - São Paulo 1 x 2 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
02/06/1957 - Fluminense 2 x 1 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
26/01/1958 - São Paulo 0 x 1 Fluminense - Presidente Vargas (Fortaleza/CE)
02/03/1958 - Fluminense 2 x 1 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
02/05/1959 - São Paulo 3 x 2 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
01/03/1961 - São Paulo 2 x 3 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
30/03/1963 - Fluminense 2 x 1 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
10/05/1964 - Fluminense 3 x 3 São Paulo - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
20/03/1965 - São Paulo 3 x 0 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
22/05/1965 - São Paulo 5 x 3 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
09/02/1966 - Fluminense 1 x 3 São Paulo - São Januário (Rio de Janeiro)
26/03/1967 - São Paulo 1 x 2 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
17/10/1968 - Fluminense 5 x 2 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
22/10/1969 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
22/10/1970 - Fluminense 1 x 1 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
14/11/1970 - São Paulo 0 x 3 Fluminense - Rei Pelé (Maceió/AL)
30/06/1971 - São Paulo 0 x 1 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
06/11/1971 - São Paulo 2 x 1 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
21/10/1972 - São Paulo 0 x 3 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
23/09/1973 - São Paulo 2 x 2 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
30/06/1974 - Fluminense 0 x 1 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
08/10/1975 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
18/05/1980 - São Paulo 3 x 2 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
21/02/1981 - São Paulo 2 x 1 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
25/03/1984 - Fluminense 0 x 0 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
24/02/1985 - São Paulo 2 x 1 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
31/03/1985 - Fluminense 1 x 2 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
02/02/1986 - Fluminense 2 x 2 São Paulo - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
06/02/1986 - São Paulo 2 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
28/09/1986 - Fluminense 2 x 3 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
08/02/1987 - Fluminense 1 x 0 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
11/02/1987 - São Paulo 2 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
08/11/1987 - São Paulo 2 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
15/12/1988 - Fluminense 1 x 0 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
23/11/1989 - São Paulo 3 x 1 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
10/11/1990 - São Paulo 0 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
23/02/1991 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
11/04/1992 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
02/09/1995 - São Paulo 1 x 1 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
28/08/1996 - Fluminense 1 x 1 São Paulo - Laranjeiras (Rio de Janeiro)
18/01/1997 - São Paulo 2 x 2 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
23/01/1997 - Fluminense 1 x 1 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
20/07/1997 - São Paulo 2 x 1 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
28/01/1998 - São Paulo 2 x 1 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
11/02/1998 - Fluminense 2 x 1 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
09/09/2000 - São Paulo 2 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
25/01/2001 - Fluminense 5 x 2 São Paulo - Caio Martins (Niterói/RJ)
14/02/2001 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
21/02/2001 - Fluminense 2 x 1 São Paulo [PK 6x7] - Maracanã (Rio de Janeiro)
14/10/2001 - Fluminense 1 x 1 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
03/02/2002 - São Paulo 4 x 3 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
15/09/2002 - São Paulo 6 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
13/07/2003 - Fluminense 1 x 3 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
17/09/2003 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
01/10/2003 - Fluminense 1 x 1 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
05/11/2003 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
28/04/2004 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
22/08/2004 - Fluminense 1 x 0 São Paulo - Raulino de Oliveira (Volta Redonda/RJ)
24/04/2005 - Fluminense 2 x 1 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
24/08/2005 - São Paulo 1 x 1 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
31/05/2006 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
07/10/2006 - Fluminense 1 x 2 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
18/07/2007 - São Paulo 0 x 1 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
13/10/2007 - Fluminense 1 x 1 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
14/05/2008 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo)

PC

Escala de arbitragem para a rodada do Brasileirão


Apitará São Paulo x Fluminense, na Arena Barueri, o paranaense Heber Roberto Lopes. Ele será auxiliado por Gilson Bento Coutinho e José Amilton Pontarolo, ambos também do Paraná.

Apitará Vitória x Corinthians, no Barradão, o gaúcho Carlos Eugênio Simon. Ele será auxiliado por Altemir Hausmann e Júlio César Rodrigues Santos, ambos também do Rio Grande do Sul. Para ver o retrospecto do Corinthians com Carlos Eugênio Simon, clique aqui.

Sob o apito de Heber, o Fluminense já jogou 44 vezes, com 22 vitórias, 10 empates e 12 derrotas. Confiram a lista completa:
02/09/1999 - Fluminense 1 x 0 Serra - Maracanã (Rio de Janeiro)
09/10/1999 - Fluminense 3 x 1 Villa Nova MG - Maracanã (Rio de Janeiro)
16/11/1999 - Fluminense 2 x 1 Moto Club - Maracanã (Rio de Janeiro)
17/12/1999 - Serra 2 x 2 Fluminense - Engenheiro Araripe (Cariacica/ES)
29/07/2000 - Fluminense 2 x 0 Bahia - Maracanã (Rio de Janeiro)
25/10/2000 - Fluminense 6 x 1 Santa Cruz - Maracanã (Rio de Janeiro)
19/11/2000 - Ponte Preta 3 x 4 Fluminense - Moisés Lucarelli (Campinas/SP)
11/04/2001 - Juventude MT 4 x 1 Fluminense - José Fragelli (Cuiabá)
25/08/2001 - Fluminense 3 x 2 Santa Cruz - Maracanã (Rio de Janeiro)
30/09/2001 - Bahia 1 x 1 Fluminense - Fonte Nova (Salvador)
07/11/2001 - Palmeiras 2 x 6 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
24/11/2001 - Fluminense 2 x 1 Santos - Maracanã (Rio de Janeiro)
20/01/2002 - Fluminense 1 x 1 Corinthians - Maracanã (São Paulo)
03/03/2002 - Palmeiras 3 x 2 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
02/10/2002 - Vitória BA 2 x 1 Fluminense - Barradão (Salvador)
03/11/2002 - Corinthians 0 x 2 Fluminense - Pacaembu (São Paulo)
27/11/2002 - São Caetano 2 x 0 Fluminense - Anacleto Campanella (São Caetano do Sul/SP)
04/12/2002 - Corinthians 3 x 2 Fluminense - Morumbi (São Paulo)
17/04/2003 - Fluminense 3 x 1 Internacional - Maracanã (Rio de Janeiro)
14/12/2003 - Fluminense 1 x 0 Juventude - Maracanã (Rio de Janeiro)
16/05/2004 - Fluminense 1 x 0 Vitória BA - Maracanã (Rio de Janeiro)
03/07/2004 - Fluminense 2 x 0 Grêmio - Maracanã (Rio de Janeiro)
04/08/2004 - Ponte Preta 3 x 2 Fluminense - Moisés Lucarelli (Campinas/SP)
28/09/2004 - Fluminense 1 x 1 Atlético MG - Maracanã (Rio de Janeiro)
04/12/2004 - Fluminense 1 x 0 Ponte Preta - Raulino de Oliveira (Volta Redonda/RJ)
24/04/2005 - Fluminense 2 x 1 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
25/05/2005 - Fluminense 2 x 2 Ceará - São Januário (Rio de Janeiro)
02/10/2005 - Internacional 2 x 2 Fluminense - Beira Rio (Porto Alegre)
04/12/2005 - Palmeiras 3 x 2 Fluminense - Parque Antártica (São Paulo)
07/10/2006 - Fluminense 1 x 2 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
05/11/2006 - Botafogo 2 x 1 Fluminense - Maracanã (Rio de Janeiro)
03/12/2006 - Fluminense 1 x 1 Palmeiras - Maracanã (Rio de Janeiro)
16/05/2007 - Fluminense 4 x 2 Brasiliense - Maracanã (Rio de Janeiro)
29/07/2007 - Fluminense 1 x 1 Figueirense - Mané Garrincha (Brasília)

Eis os demais árbitros da rodada:
- Flamengo x Guarani: Wilton Pereira Sampaio (DF).
- Grêmio x Atlético PR: Sálvio Spinola Fagundes Filho (SP).
- Grêmio Prudente x Ceará: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
- Botafogo x Internacional: Ricardo Marques Ribeiro (MG).
- Palmeiras x Atlético MG: Márcio Chagas da Silva (RS).
- Cruzeiro x Vasco: Leandro Pedro Vuaden (RS).
- Avaí x Atlético GO: Evandro Rogério Roman (PR).
- Goiás x Santos: Marcelo de Lima Henrique (RJ).

PC

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Recordar é viver - Fluminense Campeão Brasileiro de 1984


(texto especialmente feito para o FLUMINENSE & ETC)

Rio de Janeiro, 27 de maio de 1984.

Pela primeira vez na história, dois clubes da mesma cidade decidiam o Campeonato Brasileiro. Claro, o palco desta finalíssima tinha que ser o Rio de Janeiro. A festa no Estádio do Maracanã estava belíssima: mais de 128 mil testemunhas vibravam nas arquibancadas, cadeiras e gerais. Alguns corações batiam pelo Vasco, outros pelo Fluminense.

Durante a execução do Hino Nacional, que mal se ouvia, a torcida do Fluminense puxou o coro, e os vascaínos acompanharam: "um, dois, três, quatro, cinco, mil, queremos eleger o presidente do Brasil". Era a campanha das Diretas Já, que tomava conta do país, pelo fim da ditadura militar.

A vantagem inicial era tricolor. No primeiro jogo, realizado na noite de quinta-feira, o Fluminense havia vencido por 1 a 0, gol do craque paraguaio Romerito, após cruzamento preciso de Assis. Talvez isso explique o fato de a torcida pó-de-arroz ter sido mais vibrante, durante os noventa minutos da finalíssima.

O Vasco tenta atacar, mas sempre pára no bem armado sistema defensivo do Fluminense. O mérito é do treinador tricolor Carlos Alberto Parreira, que conseguiu impor uma consciência tática à equipe. Cada jogador do Fluminense sabe o que fazer em campo, com e sem a bola. No JB, Sandro Moreyra descreveu bem: o Tricolor possui "o jogo solidário, o toque de bola consciente, a confiança e a frieza de quem tem uma boa vantagem, e sabe que com ela chegará ao título".

Nos instantes finais, ainda haveria um susto derradeiro: Arturzinho penetrou livre e chutou, e Paulo Victor defendeu com os pés, de forma espetacular. Foi uma intervenção monumental, amigos. Faltando dois minutos para o fim, o Fluminense chegou duas vezes com perigo, com Washington e Assis. Foi a senha para a arquibancada tricolor começar a soltar o grito: "é campeão!". Momentos depois, o juiz Romualdo Arpi Filho apitaria o final da partida. Ainda no gramado, o capitão Duílio ergueu a Copa Brasil: o Fluminense é, de fato, o glorioso Campeão Brasileiro de 1984.

PC

Ficha Técnica: Fluminense 0 x 0 Vasco
Local: Estádio do Maracanã (Rio de Janeiro).
Data: 27/05/1984.
Árbitro: Romualdo Arpi Filho (SP).
Renda: Cr$ 638.160.000,00.
Público: 128.781 pagantes.
FFC: Paulo Victor; Aldo, Duílio, Ricardo e Branco; Jandir, Delei e Assis; Romerito, Washington e Tato. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
CRVG: Roberto Costa; Edvaldo, Ivan, Daniel González e Aírton; Pires, Arturzinho e Mário; Mauricinho, Roberto Dinamite e Marquinho. Técnico: Edu Coimbra.
Cartões amarelos: Roberto Dinamite, Romerito, Daniel González, Aldo, Mário e Jandir.

O crédito da imagem é do Jornal do Brasil, edição de 28 de maio de 1984.

Melhores momentos do segundo jogo da final (Fluminense 0 x 0 Vasco):

Melhores momentos do primeiro jogo da final (Fluminense 1 x 0 Vasco):