quarta-feira, 31 de março de 2010

Estrangeiros no Cruzeiro

Amigos, os gringos do post de hoje são os que desfilaram nos gramados de Minas Gerais, com a camisa do Cruzeiro, por sugestão da leitora e amiga Lilian Alcântara.

Começo contando a história do centroavante uruguaio Heber Carlos Revétria. Em 1977, Revétria se tornou ídolo cruzeirense em apenas um jogo. No dia 02/10/1977, o Cruzeiro precisava vencer o Atlético para continuar na briga pelo título de campeão mineiro. Em uma atuação espetacular, o uruguaio marcou três gols na vitória por 3 a 2, forçando assim o terceiro jogo da decisão. Nesta finalíssima, o Atlético vencia por 1 a 0, quando Revétria fez outro gol importantíssimo, que levou o jogo à prorrogação. No tempo extra, o Cruzeiro fez mais dois gols, e conquistou um título que parecia perdido. Tudo graças aos quatro gols do ídolo Revétria.

O uruguaio Revétria com a camisa da Raposa. Ao todo, em 63 jogos pelo Cruzeiro, ele marcou 22 gols.

Um ídolo recente do Cruzeiro é o lateral-esquerdo argentino Juan Pablo Sorín. Campeão da Copa do Brasil de 2000, das Copas Sul-Minas de 2001 e 2002, e dos Campeonatos Mineiros de 2002 e 2009, Sorín conquistou a torcida celeste com seu futebol de muita raça. Em 125 jogos pelo Cruzeiro, o argentino marcou 18 gols.
Sorín, ídolo argentino do Cruzeiro.

Também há um colombiano na lista de ídolos do Cruzeiro: Victor Hugo Aristizábal Posada. O atacante só jogou um ano no Cruzeiro, mas conquistou todos os títulos disputados, na famosa Tríplice Coroa de 2003.
Aristizábal em ação pelo Cruzeiro.

Voltando à década de 70, encontramos o defensor argentino Roberto Alfredo Perfumo. Jogou no Cruzeiro de 1971 a 74, tendo atuado em 138 partidas pelo clube celeste.
Perfumo, zagueiro argentino.

Entre 2003 e 2005, defendeu as cores do Cruzeiro o volante chileno Cláudio Andrés Del Transito Maldonado Rivera. Ele era parte da equipe que conquistou a Tríplice Coroa em 2003. Jogou 137 vezes pela Raposa.
O chileno Maldonado.

Os outros estrangeiros da história do Cruzeiro:
- Adam Machado (Uruguai, 1981-82).
- Alejandro Hernán Martinuccio (Argentina, 2012).
- Alexander Viveros Sánchez (Colômbia, 2000-01).
- Ángel Gustavo Sotelo Mendonza (Paraguai, 1995).
- Arnaldo Andrés Espínola Benítez (Paraguai, 1999).
- Benito Romano Fantoni (Itália, 1960-62).
- Bernard (França, 1951-54).
- Buchelli (Argentina, 1946).
- Carlos Manuel (Uruguai, 1970)*.
- Diego Alejandro Arias Hincapie (Colômbia, 2012).
- Ernesto António Farías (Argentina, 2010-11).
- Fernando Canto (Uruguai, 1986)*.
- Fernando Castro Carazzo (Espanha, 1928-42).
- Fidel Francisco Martínez Tenório (Equador, 2008-09).
- Freddy Eusébio Rincón Valencia (Colômbia, 2001).
- Giovanny Patricio Espinoza Pabón (Equador, 2008).
- Gutierrez (Uruguai, 1928).
- Hector Santiago Tapia Urdile (Chile, 2004).
- Javier Arley Reina Calvo (Colômbia, 2008).
- Joffre David Guerrón Méndez (Equador, 2009-10).
- José María Ortigoza Ortiz (Paraguai, 2011).
- Leonardo Sebastián Prediger (Argentina, 2010).
- Marcelo Moreno Martins (Bolívia, 2007-08).
- Mário Menchaca (Uruguai, 1986)*.
- Mauricio Bernardo Victorino Dansilo (Uruguai, 2011-12).
- Mauricio Ramos (Bolívia, 1994).
- Pablo Forlan Lamarque (Uruguai, 1976-77).
- Repetto (Uruguai, 1972).
- Ricardo Diez Santa Cruz (Uruguai, 1953, treinador).
- Roberto Carlos Palácios Mestas (Peru, 1997).
- Rudman (Argentina, 1995)*.
- Ulises Hernán De La Cruz Bernoid (Equador, 1995 e 1999).
- Victor Quintana (Paraguai, 2002).
- Viktor (Alemanha Ocidental, 1967-69).
- Vito Fassano (Venezuela, 1967-68).
- Walter Damián Montillo (Argentina, 2010-12).
- Wanga (Camarões, 1995)*.
- William Andem Bassey (Camarões, 1994-96).

* Carlos Manuel, Fernando Canto, Mário Menchaca, Rudman e Wanga disputaram apenas amistosos pelo Cruzeiro, não chegando a assinar um contrato.

(última atualização: 04/10/2012)

4 comentários:

  1. PC muito obrigada mesmo pelo texto. O uruguaio Revétria ainda mantém uma ótima relação com o Cruzeiro, devemos à ele nossa participação no Torneio de Verão que vencemos no ano passado e fomos convidados à participar este ano.

    O Sorín é outro exemplo vivo no Cruzeiro. Atualmente ele ajuda na contratação de jogadores e mantem uma relação bem estreita com o Cruzeiro.

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  2. Nossa, PC, vc tem uma fonte de dados de dar inveja à Revista Placar. Parabéns e, confesso, se não torcesse pelo Fluminense, torceria pelo Cruzeiro, o único que tenho simpatia no Brasil. Leandro

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  3. O Cruzeiro é um dos únicos clubes brasileiros pelos quais nutro simpatia. Assim como o Leandro, acho que tbm seria Cruzeirense se não fosse Tricolor.

    O time de 2003 era espetacular! O único paralelo moderno era o timaço do Fluzão de 2008! Os idiotas da objetividade vão dizer "Mas nenhum dos dois ganhou a Libertadores!!!", é verdade, mas as duas esquadras foram vastamente superiores ao São Paulo de 2005 e ao Inter de 2006, duas equipes que eram apenas um pouco mais que medianas.

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  4. Amigo PC...
    Um ótimo texto!
    Saber que estrangeiros contribuíram para a história do Cruzeiro é muito bom. Conheci de perto as colaborações de Sorín (ídolo eterno) e Aristizábal.

    Feliz Páscoa!

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