quarta-feira, 27 de julho de 2011

Resenha: Atlético Mineiro 1 x 0 Tricolor


Amigos, o Fluminense segue em sua campanha "gangorra" no Campeonato Brasileiro de 2011: escala tabela acima com uma vitória, para depois despencar tabela abaixo com uma derrota. Após vencer o Palmeiras em Volta Redonda, jogando bem, perdeu para o Atlético Mineiro, em Ipatinga, jogando mal.

E qual foi o principal problema do Tricolor nesta quarta-feira? Na minha visão, foi a ausência de criatividade no meio-campo, principalmente após a substituição de Deco. Sem o camisa 20, ficamos reféns de armadores menos habilidosos, como Souza e Marquinho. (Fica repetitivo se eu escrever aqui que estamos sentindo falta de Darío Conca, nosso craque vendido a preço de bagre para um mercado sem futebol de alto nível?)

O gol do Atlético Mineiro, marcado pelo estreante André, no segundo tempo, teve a assistência do nosso velho artilheiro Magno Alves. Confesso que senti saudades do Magnata, que assinalou 112 gols enquanto molhava a camisa tricolor, entre 1998 e 2002, marca que o coloca entre os maiores goleadores da história do Fluminense.

Na próxima rodada, o Tricolor recebe o Ceará no Rio de Janeiro, e uma vitória será fundamental para afastar a crise de Laranjeiras. Qualquer outro resultado trará perspectivas pouco animadoras para o restante do ano. Para dificultar as coisas, Deco está suspenso, e portanto não joga.

Com o apito final em Ipatinga, o Fluminense completou 1265 minutos consecutivos sem um pênalti marcado a favor no Campeonato Brasileiro.

PC

Ficha Técnica: Atlético MG 1 x 0 Fluminense
Motivo: Campeonato Brasileiro.
Local: Estádio João Lamego, o Ipatingão, em Ipatinga (MG).
Data/hora: 27/07/2001 - 19h30 (em Brasília).
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF).
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Marrubson Melo Freitas (DF).
Renda/Público: R$ 73.990,00 / 16.100 pagantes.
Cartões Amarelos: Deco, Diguinho, Fernando Bob e Marquinho (FFC), Dudu Cearense, Wesley e Toró (CAM).
Gol: André, 30'/2ºT (1-0).
CAM: Giovanni; Patric, Werley, Lima e Guilherme Santos (Wesley, intervalo); Richarlyson, Toró, Dudu Cearense (Luiz Eduardo, 44'/2ºT) e Caio; Magno Alves e Jonatas Obina (André, 22'/2ºT). Técnico: Dorival Júnior.
FFC: Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Rafael Moura, 32'/2ºT), Souza (Rafael Sobis, 21'/2ºT), Deco (Fernando Bob, intervalo) e Marquinho; Fred. Técnico: Abel Braga.

(colaboração de Alexandre Magno Barreto Berwanger)

8 comentários:

  1. Hoje Abelão errou.

    No primeiro tempo o Flu foi superior, mas não fez o gol. No segundo, a saída de Deco pra entrada de Bob não melhorou a qualidade do passe atrás e decepou o ataque. O bizarro 4-3-2-1 simplificou a vida da zaga do Galo. Nossos ataques ficaram demasiado centralizados. O Galo dominou e fez o gol. Aí o Abel ainda tira o Souza, deixando toda a armação pro Marquinho...o cara tem muita garra, mas aí tão querendo demais...armador e único é brincadeira!

    Estamos com campanha típica de décimo colocado. Nenhum empate e número de vitórias e derrotas quase igual. Meu medo é o time entrar em crise.

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  2. Não sei se Abelão tirou o Deco por cansaço, mas o fato é que a substituição foi péssima para o time.

    4-3-2-1 "árvore-de-natal" é dose mesmo...

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  3. Fluminense entra no jogo com um atacante só e 3 meias, dai no intervalo tira um dos meias para colocar um voltante. Dai tomo gol, muda tudo, vamos pro ataque. Tiras os atacantes do gol e quase empata o jogo. Não era melhor começar jogando pra frente e ganha jogo?!

    O Fluminense tem bons atacantes, tem que colocar eles para jogar.

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  4. PC,

    poderia fazer uma resenha do jogo Santos e Flamengo?! Foi um jogão, tem que entrar pro acervo do blog.

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  5. Eu seria um técnico nesse estilo, Montanha. Nós somos brasileiros, temos que jogar pra vencer.

    Entrar com apenas um atacante aqui deveria ser proibido.

    Todo mundo viu isso aí: o Fluminense melhorou muito com três atacantes, e quase empatou o jogo. Custava jogar assim desde o início?

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  6. PC, tem muito da vocação do time também. Este time do Flu foi construído a base do time do Cuca de 2009, um time que tinha toda sua força no impeto ofensivo, um time que jogava o tempo todo na vertical.

    Mas existem times que só funcionam jogando atrás, outros com a posse e tocando, é meio como identidade do time, é difícil de mudar isso sem mudar muitas peças no elenco.

    abç.

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  7. Um time apático (dependendo do placar relaxa e/ou só acorda quando toma gol), que perde muitos gols ("quem não faz, leva") e que não raro comete erros do que se têm como princípios básicos.

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  8. "Só acorda quando toma gol".

    Uma das melhores definições que li sobre o time atual do Fluminense.

    Obrigado, Talita!

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