Foto: Bruno Haddad – Fluminense FC. |
Amigos, o Clássico Vovô é especial. Sempre que aquelas duas camisas pesadíssimas entram em campo lado a lado, repetindo um ritual que está completando 110 anos, eu confesso que me emociono, pelas partidas que vivi e pelas que não vivi também. Já são um século e uma década inteirinhos de lanças quebradas em batalhas memoráveis - uma longevidade que não é para qualquer jogo, que não é para qualquer clássico.
A ideia do Botafogo, vale sempre relembrar, nasceu quando os meninos do Colégio Alfredo Gomes conheceram o futebol, assistindo aos jogos do Fluminense no campo da Rua Guanabara, hoje Estádio das Laranjeiras. Os moleques foram praticar o novo esporte no Largo dos Leões, e acabaram fundando o Botafogo. Um clássico que nasceu de um sentimento assim de admiração profunda merece mesmo a eternidade.
O Botafogo começou o clássico como líder, e abriu o placar com Jobson, num lance esquisito, em que a bola caprichosamente sobrou para o atacante, sem goleiro. Ali, o Botafogo abria uma longa distância de sete pontos para o Fluminense na tabela de classificação.
Mas quem pensava que o Fluminense estava morto e acabado se enganou. Sete minutos após o gol alvinegro, o menino Kenedy empatou com um chute rasteiro, sem chances para Jefferson. O onze tricolor tinha mais posse de bola, dominava o jogo, e não merecia mesmo a derrota.
No segundo tempo, veio o gol da virada, no lance que valeu o ingresso, com Fred, inteligente, deixando a bola passar, e o garoto Gérson arrancando para a glória. Um golaço, que já está na história e na lenda do clássico mais tradicional do futebol brasileiro.
Fred ainda deixaria sua marca em sua vítima predileta. Foi o 11º gol do centroavante tricolor contra o Botafogo. Apenas três craques marcaram mais gols que ele na história do Clássico Vovô: Harry Welfare assinalou 17 gols pelo Fluminense, Heleno de Freitas marcou 16 gols pelo Botafogo, e Waldo fez 14 gols pelo Fluminense.
O placar de 3 a 1 fez jus ao incontestável domínio tricolor. O Botafogo não merecia sorte melhor, após ter sido dominado durante todo o prélio. E a distância entre os clubes na tabela de classificação, que começou em 4 e chegou a 7, terminou em apenas um ponto. Graças à vitória do Fluminense, a disputa pela Taça Guanabara segue em aberto.
Demorô, PC!!!! rs.
ResponderExcluirPrecisamos acertar a defesa, do meio pra frente está ok.
ST
Gum e Mattis estão voltando caro Leandro.
ResponderExcluirTeremos opções, mas quero lembrar que o Gum, tradicionalmente, demora um pouco a entrar em forma, mas quando os outros estão com os músculos arrebentando pelos cansaço, ele chega no auge!
Eu acho que, com Gum e Marlon em forma, estaremos bem na defesa...
ResponderExcluirGum e Marlon é a zaga. Esse Mattis é fraco.
ResponderExcluirLeandro é leitor exigente, reclama quando a resenha atrasa. rsrs.
ResponderExcluirImagine se o Leandro fosse o seu chefe, que mala (já não basta o pentelho do Berwanger, he-he-he,,,)!
ResponderExcluirVocês são ótimos. Podem reclamar e pedir o que quiserem. :-)
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