Antes de mais nada gostaria de pedir desculpas aos nossos sete leitores pelo longo tempo ausente. Meu último texto para o blog nem aparece mais na lista das publicações recentes. Lamentável!
Durante esse hiato, estive às voltas com outro tipo de texto, não tão agradável quanto as linhas produzidas aqui, mas de grande importância para o meu futuro. Era o texto do meu Projeto Final de Curso. Foi esta a tarefa que consumiu todo o meu tempo livre nos últimos meses, mas principalmente nas últimas cinco semanas.
Muito desagradável, escrever sob pressão. Prazo expirando, inúmeras coisas sendo feitas ao mesmo tempo, não houve um mínimo intervalo para deixar a mente fluir livre em pensamentos divergentes. Foco total.
Mas, devido à urgência, precisei fazê-lo. A corda estava apertando ao redor do meu pescoço. Os ovos estavam frigindo, as luzes se apagando. Várias outras metáforas indicativas da proximidade do “fim” estavam sendo proferidas pelos ventos soprados dos quatro cantos da Ilha do Fundão.
Não gostei muito de produzir um texto puramente técnico. Muito impessoal, sem vida e sem alma. Infelizmente é o mais próximo que a maioria dos engenheiros consegue chegar da produção literária. Talvez por isso carreguem a fama de escreverem mal. São todos robotizados, treinados em escrever exatamente o que viram, fizeram, estudaram. Idéias precisam ser medidas, calculadas e provadas. Objetividade! Nada de metáforas, pleonasmos ou eufemismos. A verdade, nua e crua, e nada mais.
Espero que, após caminhar pelo árido e estéril deserto da técnica, eu consiga, pelo menos, voltar à produção habitual de textos para postar neste recinto virtual, pois acompanhar meu nobre colega Paulo Cezar ficará difícil, já que seus neurônios sempre encontravam um tempo para gerar material para este blog (um tanto tendencioso, é verdade). (Brincadeira).
Para encerrar, gostaria de ressaltar que agora nós demos um passo significativo rumo ao real título de “Jornalheiro”. Para ser mais exato, 50% (ainda não me livrei completamente dessa precisão matemática). Agora nos tornamos Engenheiros. Só nos falta ser Jornalistas.
by rafs
Sou tendencioso e parcial, sim. Sou despudoradamente parcial! Malditos os jornalistas ditos imparciais!
ResponderExcluir"O ser humano é capaz de tudo, até de uma boa ação. Não é, porém, capaz de imparcialidade. Só acredito na isenção do sujeito que declarar que a própria mãe é vigarista."
- Nelson Rodrigues.
Sobre o texto, excelente, Rafael! Muito bom, mesmo! Bem vindo de volta ao mundo!
ResponderExcluirótimo, bicho. Só discordo que os textos técnicos sejam objetivos.
ResponderExcluirZito, é bem mais fácil inserir "alma" em uma crônica esportiva que em um texto técnico! Não?
ResponderExcluirTeste da objetividade:
ResponderExcluirAmaro, vc contou 7 leitores?
Ou deu um belo chute?
Espero que responda letra b...
Ramón, Minoru, Zito, Bel... é, acho que não são nem 7!
ResponderExcluirO mistério do nome "Jornalheiros" foi desvendado!
ResponderExcluirFala Galera.
ResponderExcluirMuito bom o texto Amaro.
Sabe que esse momento me deixa tenso também. E já to pra começar a escrever esse maldito projeto final...
Estive conversando com o Osvaldo sobre a possibilidade de fazer algo menos técnico. Ele foi meio misterioso e disse que tinha umas histórias engraçadas a contar sobre isso..
Enfim, legal o blog. Vocês ganharam o oitavo leitor!
Ah, também sou meio jornalheiro, um pouco mais etílico talvez...
http://filosofodebar.blogspot.com/
Abraços e saudações rubro-negras...
qto aos 7 leitores, isso é coisa do PC...
ResponderExcluirBem, 7 é um número cabalístico, né?
ResponderExcluirSó não tenho certeza se isso é bom ou não...
Algum judeu na área pra confirmar?
Ah, incluí um link docês na minha lista de blogs.
Abraços,