domingo, 21 de setembro de 2008

Fluminense 2 x 3 Coritiba

Amigos, eis a verdade cruel: esse fim de semana revelou mais uma rodada indecente dos clubes cariocas. Botafogo, Vasco e Fluminense perderam. O Flamengo venceu por 1 a 0, só 1 a 0, em pleno Maracanã, o fraquíssimo quadro do Ipatinga. Diante de tanta mediocridade, escolho o jogo do Fluminense para comentar. Não o faço porque sou tricolor nato, confesso e hereditário, mas sim porque foi o confronto com mais personagens interessantes.

Comecemos pelo juiz. Amigos, o que seria do futebol sem o juiz ladrão? Por vezes, ele salva um espetáculo que, sem ele, não teria graça alguma! O senhor Jailson Macedo Freitas, por exemplo. Com três minutos de jogo, deixou de marcar um pênalti claro, escandaloso, insofismável em Washington! Que graça teria o jogo se ele tivesse cumprido sua obrigação? O pó-de-arroz sairia na frente, e provavelmente venceria o jogo com tranqüilidade. Ao não marcar a falta clara, o juiz ladrão salvou a peleja!

O Coritiba abriu o placar alguns minutos depois, e o Fluminense virou para 2 a 1 ainda no primeiro tempo. O já citado Washington, autor dos dois tentos, é outro grande personagem do jogo. Os tricolores mais antigos se lembram de Waldo ao vê-lo em ação. Perde gols aos borbotões, mas sempre estufa as redes adversárias. E porque o fez duas vezes ontem, merece ser citado aqui. Devo ressaltar que o primeiro tento, por cobertura, foi uma obra de arte, que deveria estar exposta no Louvre!

Na volta do intervalo, o moderno placar eletrônico do Maracanã anunciava: Fluminense 2, Coritiba 1. Meu primeiro personagem, ao ver isso, logo pensou: "o jogo ficará sem graça, preciso consertar isso". Foi o que ele fez no lance do gol de empate do Coritiba: novamente, corrigiu o rumo do jogo. Um jogador pó-de-arroz foi escandalosamente empurrado, mas o juiz ladrão mandou o jogo seguir! Na seqüência, os paranaenses empataram, para plena satisfação do senhor Macedo.

Aos vinte e sete da segunda etapa, aconteceu o grande lance. A essa altura, Washington e o ladrão Macedo já haviam cumprido seus papéis. Restavam os dois outros personagens: o tricolor Tartá e o coxa-branca Keirrison. O segundo já havia começado a cumprir seu destino, ao marcar o gol de empate. O primeiro vinha tendo atuação discreta. Eis que o grande lance une os dois jogadores. Tartá fez uma lambança que me lembrou uma criança desajeitada saboreando um chicabon. Pressionado, deu um passe milimétrico para Keirrison. Nem mesmo um companheiro de equipe conseguiria dar a bola tão limpa, tão perfeita. O jovem do Coritiba apareceu na cara do arqueiro tricolor, e aproveitou para liquidar o Fluminense.

Uma amiga tricolor, o olho rútilo e o lábio trêmulo, definiu bem o fatídico lance: foi um semi-gol-contra! - exclamou ela. Por ter feito um semi-gol-contra, Tartá merece estar aqui. E por ter estufado duas vezes a rede tricolor, provando mais uma vez seu valor, Keirrison também merece cartaz.

Macedo - o juiz ladrão, Washington, Keirrison e Tartá - eis os grandes personagens do jogo de sábado no Maracanã.

PC

6 comentários:

  1. cariocas tao pedindo pra cair... soh espero que eurico e alvaro barcelos nao voltem.

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  2. to desesperada amigo, só isso que eu consigo dizer :/

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  3. Quando terminou o primeiro tempo, com o Fluminense ganhando de 2 a 1, achei que o jogo estava liquidado e resolvi dar uma volta na rua. 45 minutos depois, vejo vários tricolores tristes voltando do Maracanã. Virada em casa! Aí eu me lembrei: é o Cuca! O técnico mais amarelão da história do futebol.

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  4. minoru

    quero te pedir desculpas.

    eu estou c ódio mortal de mulambos, se naquele dia te ofendi, me desculpe.


    [PC, usei seu espaço p fazer um mea culpa]

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  5. haha tranqüilo... eu entendo, tb nutro um ódio mortal contra os burro-negros!

    SA!

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  6. Isso! Paz entre dois dos meus melhores amigos! :-)

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