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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Fluminense x Botafogo - Fotos históricas

O tricolor Pedro Amorim e o alvinegro Heleno de Freitas (Laranjeiras, 1947)


Mito tricolor Telê cumprimenta o capitão do Botafogo (Maracanã, década de 50)

Disputa violenta pela bola no Clássico Vovô (Maracanã, década de 50)

Didi (primeiro em pé) e Telê (primeiro agachado) na Seleção Brasileira.
Didi fez história no Fluminense e no Botafogo. Telê é um dos grandes ídolos tricolores.


Didi se transferiu do Fluminense para o Botafogo, mas manteve a amizade com Telê.


Goleiro tricolor Castilho se atira para impedir Valentim (Maracanã, 1957)


Valentim comemora gol do Botafogo, observado por Castilho (Maracanã, 1957)


Botafogo x Fluminense no Maracanã (alguma pista da data?)


27/03/1960 - Fluminense 2 x 2 Botafogo - Maracanã.


Garrincha passa por Altair, seu melhor marcador (Maracanã, 1960)


Em 1962, o Presidente da República João Goulart condecora os bicampeões mundiais Garrincha (ponta do Botafogo) e Castilho (goleiro do Fluminense)

Amoroso luta pela bola com 3 botafoguenses
(Fluminense 2 x 0 Botafogo, Maracanã, 1964)


O tricolor Evaldo é derrubado pelo marcador
(01/08/1965 - Botafogo 1 x 1 Fluminense - Maracanã)


1971: botafoguense Paulo Cezar Lima posa para a Revista Placar com a faixa de campeão carioca. Mas o Fluminense ainda tinha chances...

Brito (Botafogo) e Flávio (Fluminense) disputam a bola
(decisão do Campeonato Carioca de 1971)

Marco Antônio e Ubirajara: no lance mais polêmico da história do Maracanã...
(decisão do Campeonato Carioca de 1971)
... a bola sobra para Lula, que chuta e faz o gol do título do Fluminense!
(decisão do Campeonato Carioca de 1971)

O chute fatal de Lula por outro ângulo.
(decisão do Campeonato Carioca de 1971)


Craque tricolor Rivellino orienta companheiros no Maracanã (Fluminense x Botafogo, década de 70)

Rivellino dribla defensor alvinegro no Maracanã (Fluminense x Botafogo, década de 70)


Reclamações alvinegras com a arbitragem (crédito: JB)
(Fluminense 4 x 0 Botafogo, Maracanã, 1980)

O dia nota 10 de Paulo Victor (foto de Almir Veiga, JB)
(Fluminense 3 x 0 Botafogo, 14/11/1982, Maracanã)

O ex-alvinegro Diguinho e o alvinegro Leandro Guerreiro (Maracanã, 2010)


Lateral tricolor Mariano tenta o drible (Maracanã, 2010)

O tricolor Fred e o ex-tricolor Antônio Carlos (Maracanã, 2010)

Darío Conca cercado (Fluminense 2 x 3 Botafogo, 2011, Engenhão)



Diego Cavalieri defende pênalti cobrado por Loco Abreu
(Fluminense 2 x 3 Botafogo, Engenhão, 2011)



Fred e Fábio Ferreira (Fluminense 1 x 2 Botafogo, 2011, Engenhão)

Diego Cavalieri celebra, Loco Abreu lamenta (crédito: Cleber Mendes/Lance)


Deco e Elkeson: Fluminense 1 x 1 Botafogo (Engenhão, 2012). Crédito: Photocamera.

Carlinhos, Leandro Euzébio e Herrera: Fluminense 1 x 1 Botafogo (Engenhão, 2012)

Posts relacionados:
- História - Fluminense x Botafogo (lista com todos os Clássicos Vovôs já realizados).

domingo, 29 de abril de 2012

Recordar é viver - A decisão de 1946

Ademir e Gentil, os personagens da conquista.

No início do ano, o treinador Gentil Cardoso profetizou: "deem-me Ademir, e eu lhes darei o Campeonato". Os dirigentes tricolores cumpriram sua parte, tiraram Ademir do Vasco da Gama. E então Gentil se viu obrigado a fazer do Fluminense o grande campeão de 1946.

O Campeonato não foi nada fácil, talvez tenha sido o mais equilibrado de todos os tempos. Após as 18 rodadas, 4 clubes terminaram rigorosamente empatados na primeira colocação, com 26 pontos ganhos cada um. O Fluminense tinha maior goal average que Flamengo, América e Botafogo, mas o regulamento determinava o desempate em um quadrangular final. Pela primeira vez na história, a glória máxima do Rio de Janeiro seria decidida num Supercampeonato.

Na primeira rodada do Supercampeonato, o Fluminense apenas empatou com o Flamengo em São Januário, 1 a 1. Foi o único tropeço do Tricolor: depois disso, vitórias sobre o América (8 a 4 em General Severiano), o Botafogo (3 a 1 em São Januário), o Flamengo (4 a 1 em São Januário) e novamente o América (6 a 2 na Gávea). No jogo final, marcado para São Januário, os dois clubes com chances de título se enfrentariam: o Fluminense com 9 pontos, e o Botafogo com 8. O estádio do Vasco transbordava de gente, com 27.094 pagantes ansiosos pela decisão. Qual seria o grande campeão? O Botafogo de Heleno ou o Fluminense de Ademir? Venceria a defesa mais segura do Botafogo, ou o ataque mais produtivo do Fluminense?

O Tricolor não escondia a condição de favorito. Afinal, sempre fora o maior campeão da cidade (já somava 14 conquistas até então, incluindo 1 tetra e 2 tricampeonatos). Além disso, o seu ataque era avassalador: antes da partida decisiva, o Fluminense assinalara incríveis 96 gols em 23 jogos. Era praticamente impossível parar aquele quinteto extraordinário, formado por Pedro Amorim, Ademir, Careca, Orlando Pingo de Ouro e Rodrigues.

O Fluminense começou o jogo no ataque, insistindo nos primeiros 12 minutos, até que o Botafogo conseguiu começar a agredir também. Mas a vigilante defesa tricolor, formada por Gualter e Haroldo e protegida por Paschoal, Telesca e Bigode, sempre conseguia afastar o perigo. O primeiro tempo estava perto de terminar, quando o alvinegro Belacosa escorregou, abrindo um clarão na defesa do Botafogo. Foi ali que Pedro Amorim tocou, e Ademir invadiu, desmarcado. Ele arrematou forte, e a bola entrou no canto direito do gol defendido por Oswaldo Baliza: Fluminense 1 a 0 na finalíssima.

O Botafogo não tardou a reagir, mas Tovar e Heleno desperdiçaram a chance que tiveram, graças à intervenção de Bigode, e o primeiro tempo terminou com a vantagem tricolor no placar. Na segunda etapa, as ações correram de maneira semelhante: inicialmente, o Fluminense atacou; depois, o Botafogo equilibrou.  O goleiro tricolor Robertinho precisou agir algumas vezes. Em duas oportunidades, uma para cada lado, a bola explodiu na trave: uma cabeçada de Heleno para o Botafogo, e uma cabeçada de Careca para o Fluminense.

O árbitro Mário Vianna teve grande atuação, sendo imparcial e enérgico, de acordo com quase todos os relatos disponíveis. Quando ele apitou o final da partida, os torcedores tricolores invadiram o campo para abraçar os jogadores campeões, numa enorme demonstração de alegria.

Da beira do campo, Gentil Cardoso avistou Ademir nos braços do povo. Então, lembrou-se de sua promessa e chorou. Ele deu mesmo o Campeonato ao Fluminense.

PC

Ficha Técnica
22/12/1946 - Fluminense 1 x 0 Botafogo
Local: São Januário (Rio de Janeiro).
Motivo: Campeonato Carioca de 1946 (decisão).
Árbitro: Mário Vianna.
Renda: Cr$ 335.995,00.
Público: 27.094 pagantes.
FFC: Robertinho; Gualter e Haroldo; Paschoal, Telesca e Bigode; Pedro Amorim, Ademir, Careca, Orlando Pingo de Ouro e Rodrigues. Técnico: Gentil Cardoso.
BFR: Oswaldo Baliza; Gérson e Belacosa; Ivan, Newton Senra e Juvenal; Nilo, Geninho, Heleno, Tovar e Braguinha. Técnico: Martim Silveira.
Gol: Ademir, aos 36 do primeiro tempo.

Fontes de pesquisa: Jornal do Brasil, Portal Campeonato CariocaRSSSF Brasil [1], RSSSF Brasil [2]UFPRWikipedia.

A voz de Penido

Neste sábado, o Fluminense ganhou o Troféu Luiz Penido. O nome do radialista agora habitará a abarrotada sala de taças em Laranjeiras. Sua voz já é eterna, como demonstram as duas narrações abaixo, que fazem arrepiar qualquer tricolor...





PC

sábado, 28 de abril de 2012

Resenha: Tricolor 2 x 0 Volta Redonda


Na tarde deste sábado, 28, em Moça Bonita, o time reserva do Fluminense venceu o Volta Redonda por 2 a 0, e sagrou-se campeão do Troféu Luiz Penido, o torneio de consolação do segundo turno do Campeonato Carioca. Aos 7 do segundo tempo, Wagner cobrou escanteio na medida certa, e Fábio Braga marcou seu primeiro gol como profissional. Quando eram decorridos 34, o Volta Redonda quase empatou, em chute de longa distância, mas a bola explodiu no travessão defendido por Ricardo Berna. No minuto seguinte, Wagner sofreu pênalti após boa jogada de Marcos Júnior, mas Lanzini desperdiçou a cobrança. Já nos acréscimos, Lucas Patinho fez belo lançamento para Araújo, que driblou o goleiro e mandou para as redes. Na discreta celebração, o próprio radialista Luiz Penido entregou o troféu ao capitão tricolor Valencia.


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Neste domingo, 29, Botafogo e Vasco decidem a Taça Rio, no Engenhão. O vencedor encara o Fluminense - campeão da Taça Guanabara - na decisão do Campeonato Carioca, em dois jogos no Engenhão, nos dois domingos seguintes. Vários amigos estão me perguntando: qual seria o melhor adversário para o Fluminense? Sinceramente, não sei. Já vencemos o Vasco, é verdade, mas não podemos menosprezar um time que tem jogadores como DedéDiego Souza, Carlos AlbertoFelipe e Juninho. O Botafogo também é uma ótima equipe, tanto que ainda não perdeu este ano. A verdade é que qualquer um dos rivais será um oponente dificílimo.

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Os botafoguenses supersticiosos já estão de orelha em pé: a invencibilidade é de 21 jogos, e tabus alvinegros costumam terminar em 21. Além disso, o dia 29 de abril traz péssimas lembranças a eles: nesta data, em 1994, o Fluminense goleou o Botafogo por 7 a 1; também nesta data, em 2001, o Vasco goleou o Botafogo por 7 a 0. Já são motivos mais do que suficientes para que se instale um inabalável pessimismo na torcida alvinegra...

PC

Leonardo Garcia Cavaleiro apitará Fluminense x Volta Redonda



Apitará Fluminense x Volta Redonda, logo mais, em Moça Bonita, o árbitro Leonardo Garcia Cavaleiro. Ele será auxiliado por Gilberto Stina Pereira e Marcos Sivolella do Nascimento. A partida valerá o título do Troféu Luiz Penido, torneio de consolação do segundo turno do Campeonato Carioca.

Até hoje, Leonardo Garcia Cavaleiro apitou apenas 4 partidas do Fluminense:



PC

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Copa Libertadores - Confrontos com o primeiro jogo 0-0


Nesta quarta-feira, Internacional e Fluminense empataram em 0 a 0 no Beira-Rio, na partida de ida das oitavas-de-final da Copa Libertadores da América. Graças ao pênalti defendido por Diego Cavalieri (foto), o Tricolor conseguiu segurar o Colorado em seu estádio lotado.

Desde que o critério de desempate é o saldo qualificado ("gol fora vale mais"), a Copa Libertadores teve 11 duelos com o primeiro jogo terminando 0 a 0. Os visitantes do segundo jogo se classificaram apenas 2 vezes: o Quilmes em 2005, e o Guadalajara em 2006. Os times que decidiram em casa obtiveram a vaga nos outros 9 confrontos (em 6 vezes, no tempo normal; em 3, na disputa de pênaltis). Confiram:

Copa Libertadores 2005
- fase preliminar: Quilmes/ARG 0-0 2-2 Colo Colo/CHI.

Copa Libertadores 2006
- oitavas-de-final: Tigres/MEX 0-0 0-0 Libertad/PAR (definição por pênaltis).
- quartas-de-final: Guadalajara/MEX 0-0 2-1 Vélez Sarsfield/ARG.
- semifinal: Libertad/PAR 0-0 0-2 Internacional/BRA.

Copa Libertadores 2007
- quartas-de-final: América/MEX 0-0 1-2 Santos/BRA.

Copa Libertadores 2008
- oitavas-de-final: Nacional/URU 0-0 0-2 São Paulo/BRA.

Copa Libertadores 2010
- fase preliminar: Newell's Old Boys/ARG 0-0 1-2 Emelec/EQU.
- oitavas-de-final: Once Caldas/COL 0-0 1-2 Libertad/PAR.
- oitavas-de-final: Universitário/PER 0-0 0-0 São Paulo/BRA (definição por pênaltis).

Copa Libertadores 2011
- fase preliminar: Corinthians/BRA 0-0 0-2 Deportes Tolima/COL.
- oitavas-de-final: Estudiantes/ARG 0-0 0-0 Cerro Porteño/PAR (definição por pênaltis).

PC

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Resenha: Internacional 0 x 0 Tricolor


Já no segundo tempo, o árbitro Paulo César assinala o pênalti hediondo. Sim, hediondo, porque não foi falta, nem aqui, nem na China. Os tricolores reclamam de forma veemente. O próprio atacante colorado se sente envergonhado pelo crime do juiz. Mas Paulo César é teimoso, não volta atrás, prefere confirmar a penalidade contra o Fluminense. O Internacional está a um milímetro do preciosíssimo e valiosíssimo gol.

Enquanto o argentino Dátolo ajeita a bola carinhosamente na marca de cal, Diego Cavalieri está imóvel na linha sob suas traves. Os olhares de toda a América estão vidrados no grande lance. Os colorados estão ansiosos para gritar gol, os tricolores no céu e na terra estão aguardando um milagre (convenhamos, a defesa de um pênalti é um autêntico milagre). A atmosfera no Beira-Rio lotado é de irresistível tensão (sim, os relógios interromperam seus tique-taques, os movimentos das placas tectônicas cessaram, e pararam também a rotação e a translação da Terra). Dátolo desfere a bomba, rasteira, indefensável. Mas Cavalieri voa, tal qual uma sílfide alada, e redefine o indefensável. Amigos, foi uma intervenção monumental.



Vamos ao último lance da partida, o bate-rebate na área, quando a bola passa por Cavalieri e beija a trave. Todo bom goleiro tem um atributo essencial à sua atuação: a sorte. Sim, a sorte é um atributo dos melhores arqueiros. Sem ela, a bola bate nas costas do sujeito e volta para o gol. Pelo amor de Deus, não culpem Cavalieri por ter o dom da sorte. Não culpem a leiteria por continuar em sua melhor forma, em seu máximo esplendor. (Sim, a leiteria está sempre presente - toda vez que o Fluminense entra em campo, ali está Castilho, vigilante, a proteger nossos arcos - e assim será para todo o sempre.)

Daqui a sete noites, sob os olhares atentos desta América de futebol e de uma belíssima lua cheia, a sorridente Copa Libertadores será erguida aos céus do Rio de Janeiro. Esta foi a visão do Profeta, em sua distante caverna: Fluminense campeão, Fluminense campeão!

PC

quarta-feira, 25 de abril de 2012

História - Bayern München x Chelsea

(foto: Bastian Schweinsteiger e Joe Cole no confronto de 2005; AP)

O primeiro encontro entre Bayern de Munique e Chelsea se deu nas quartas-de-final da Liga dos Campeões da Europa de 2005. Em Londres, o Chelsea venceu por 4 a 2, gols de Joe Cole, Lampard (2) e Drogba, com Schweinsteiger e Ballack marcando para o Bayern. Em Munique, o Bayern fez 3 a 2, gols de Pizarro, Guerrero e Scholl, com Lampard e Drogba marcando para o Chelsea. Assim, o Chelsea se classificou às semifinais daquela temporada.

Em 19 de maio de 2012, no estádio do Bayern de Munique, os dois gigantes lutaram pela glória máxima da Europa. Thomas Müller abriu o placar para o Bayern, Drogba empatou para o Chelsea, e os ingleses sagraram-se campeões nos pênaltis.

Eis a lista com os jogos:
06/04/2005 - Chelsea 4 x 2 Bayern München - Stamford Bridge (London)
12/04/2005 - Bayern München 3 x 2 Chelsea - Olympiastadion (München)

PC

Uma cesta impossível



Aconteceu no Campeonato Nacional de Basquete da Estônia, na partida entre Kalev e Tarvas. A raça do armador lituano Armands Skele foi recompensada com um autêntico milagre do esporte!

Pré-jogo - Internacional x Fluminense


Transmissão - Internacional x Fluminense - 25/04/2012 - 21:50
A partida será televisionada em rede aberta para a maioria dos estados brasileiros pela TV Globo, e pelo canal fechado Fox Sports para todo o Brasil. A TV Globo Internacional também exibirá o jogão.

Ingressos - Internacional x Fluminense - 25/04/2012
As informações sobre venda de ingressos para a partida no Beira-Rio podem ser encontradas no site oficial do Internacional. O torcedor tricolor que for a Porto Alegre poderá adquirir sua entrada na bilheteria Visitante do Beira-Rio, a partir das 18h desta quarta-feira.

Escalações prováveis - Internacional x Fluminense - 25/04/2012
SCI: Muriel; Nei, Moledo, Índio e Kléber (Fabrício); Guiñazú, Tinga e Dátolo; Jajá, Dagoberto e Leandro Damião. Técnico: Dorival Júnior.
FFC: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Diguinho e Deco; Thiago Neves, Rafael Sobis e Fred (Rafael Moura). Técnico: Abel Braga.

Arbitragem - Internacional x Fluminense - 25/04/2012
Apitará o jogão no Beira-Rio o árbitro paulista Paulo César de Oliveira. Ele será auxiliado por Alessandro Rocha e Emerson de Carvalho. Em 29 partidas apitadas por PC, o Fluminense tem 6 vitórias, 13 empates e 10 derrotas (confiram a lista de jogos aqui).

O que diz o regulamento
Fluminense e Internacional se enfrentarão em partidas de ida e volta, a primeira no Beira-Rio (25/04), a segunda no Engenhão (10/05). Estará classificado à fase seguinte o clube que tiver marcado mais gols na soma das duas partidas. Em caso de empate no placar agregado, estará classificado o clube que tiver marcado mais gols no estádio do adversário. Caso persista a igualdade, a definição será por disputa de pênaltis.

A história do Internacional na Copa Libertadores
O Colorado já conquistou duas vezes a Copa Libertadores: em 2006 e 2010. Chegou também à final em 1980, quando foi derrotado pelo Nacional do Uruguai. Em 96 partidas pela competição até hoje, o Internacional conseguiu 46 vitórias, 26 empates e 24 derrotas (confiram a lista com todos os jogos e gols do Internacional na Copa Libertadores).

A história do Fluminense na Copa Libertadores
O Tricolor participa pela quinta vez da Copa Libertadores. Sua melhor campanha foi o vice-campeonato em 2008. Em 40 jogos até hoje, o Fluminense obteve 21 vitórias, 7 empates e 12 derrotas (confiram a lista com todos os jogos e gols do Fluminense na Copa Libertadores).



A história do confronto Fluminense x Internacional
Até hoje, os dois gigantes brasileiros já se enfrentaram 64 vezes, com 23 vitórias tricolores, 19 empates e 22 triunfos colorados. Ao todo, o Fluminense assinalou 82 gols, contra 79 do Internacional. A lista completa de partidas do confronto encontra-se aqui. A última partida foi válida pelo Campeonato Brasileiro de 2011: o Fluminense venceu por 2 a 1 no Beira-Rio. Será o primeiro duelo por uma competição sul-americana.

Cotações

Para apostas na equipe classificada, os números indicam leve favoritismo do Tricolor. No Bet365, a classificação do Fluminense paga 1,72 para 1, e a do Internacional 2,00 para 1. No Bwin, a do Fluminense paga 1,68 para 1, e a do Internacional 2,05 para 1. Nas apostas para a partida, a vitória do Internacional é cotada a 2,10 para 1, com o empate a 3,20 para 1, e o triunfo do Fluminense a 3,20 para 1.


PC

terça-feira, 24 de abril de 2012

O Fluminense e a Copa Libertadores


Amigos, quando ficou definido que o adversário do Fluminense na Copa Libertadores seria o Internacional, logo o Internacional, justo o Internacional, o clube com os melhores resultados recentes nas competições sul-americanas, eu e boa parte da torcida tricolor lamentamos. Não parecia um prêmio justo para o time com a maior pontuação da primeira fase.

Entretanto, percebo agora que estávamos enganados. Para o Fluminense, é melhor que seja assim. Desde 1902, colecionamos vitórias sobre gigantes e derrotas para nanicos. Quando o adversário na semifinal do Campeonato Brasileiro era o Bragantino, o Fluminense já era o finalista antes de entrar em campo, e deixou de sê-lo noventa minutos depois. Quando o oponente na final da Copa do Brasil era o Paulista de Jundiaí, a taça já era nossa, e acabou não sendo. Por outro lado, quando encaramos o São Paulo e o Boca Juniors em 2008, toda a imprensa brasileira nos deu por antecipadamente eliminados. O timinho não poderia eliminar aqueles gigantes. (Aliás, não é engraçada essa fama de timinho? Justo o Fluminense, o pioneiro, o mais tradicional clube do futebol brasileiro, o maior campeão do Rio de Janeiro, o retumbante de glórias e vitórias mil, ser chamado de timinho!?)

Como eu ia escrevendo: sim, é melhor para o Fluminense jogar contra o Internacional que contra o Emelec ou o Bolívar. O Tricolor prefere os duelos equilibrados, os confrontos contra oponentes do seu tamanho. Nas partidas menores, nossa timidez às vezes se sobrepõe à nossa técnica. É para encarar as grandes batalhas, para desafiar o impossível, que o Fluminense nasceu, que o Fluminense existe, que o Fluminense vive, que o Fluminense respira.

Não estou dizendo que o Tricolor sempre vence os oponentes fortes, não é isso. Contra o próprio Internacional, perdemos no Campeonato Brasileiro de 1975 e na Copa do Brasil de 1992. (E o Fluminense de 1975 era um timinho de muita categoria, que venceu até um tal Bayern de Munique, gigante alemão que dominava a Europa.) O que quero dizer, apenas, é que são os grandes jogos, os grandes adversários, que fazem o Fluminense pulsar, brilhar, vibrar, palpitar.

A Copa Libertadores da América é a taça que falta em Álvaro Chaves. Para levantá-la, amigos, o Fluminense precisará derrubar titãs. A começar pelo poderosíssimo Internacional, em seu fervente caldeirão. Pés à obra, onze tricolor!

PC

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Os confrontos brasileiros na história da Copa Libertadores

Nesta semana, Internacional e Fluminense se encontrarão num duelo de gigantes pela Copa Libertadores da América. Em suas fases eliminatórias, a competição já produziu confrontos memoráveis entre clubes brasileiros, ao longo de sua história.

Em 1963, o Santos de Pelé encarou o Botafogo de Garrincha na fase semifinal. Após um empate por 1 a 1 no Pacaembu, o Santos obteve uma extraordinária vitória por 4 a 0 em pleno Maracanã, com direito a três gols do Rei.


Em 1973, no jogo-desempate da fase de grupos, o Botafogo bateu o Palmeiras por 2 a 1 no Maracanã, e garantiu uma vaga na fase semifinal, quando foi eliminado pelo Colo-Colo.

Em 1977, Cruzeiro e Internacional estavam no mesmo grupo na fase semifinal. O clube mineiro se deu melhor, após vencer no Beira-Rio (1 a 0) e empatar no Mineirão (0 a 0).


Em 1981, Flamengo e Atlético Mineiro terminaram empatados na fase de grupos, e tinham tudo para fazer um grande jogo-desempate, no Serra Dourada, valendo uma vaga na fase semifinal. A partida, no entanto, foi marcada pela polêmica arbitragem de José Roberto Wright, que expulsou 3 jogadores do clube mineiro ainda no primeiro tempo. O Atlético acabou se retirando de campo, e o Flamengo conseguiu a vaga na justiça desportiva.

Em 1984, Flamengo e Grêmio estavam no mesmo grupo na fase semifinal. Em Porto Alegre, o Grêmio goleou por 5 a 1. No Rio de Janeiro, o Flamengo venceu por 3 a 1. Foi realizado um jogo-desempate em São Paulo, no qual o dramático 0 a 0 persistiu durante o tempo regulamentar e a prorrogação. Como tinha melhor saldo de gols, o Grêmio classificou-se à finalíssima.

Em 1989, Internacional e Bahia se enfrentaram nas quartas-de-final. No Beira-Rio, vitória colorada por 1 a 0, gol de Diego Aguirre. Na Fonte Nova, o empate em 0 a 0 garantiu a classificação do Internacional.

Em 1992, o São Paulo eliminou o Criciúma nas quartas-de-final, com uma vitória (1 a 0) e um empate (1 a 1). O clube paulista acabaria conquistando a Copa Libertadores.

Em 1993, na campanha de seu bicampeonato, o São Paulo eliminou o Flamengo nas quartas-de-final: 1 a 1 no Maracanã e 2 a 0 no Morumbi.

Em 1994, no caminho para tentar o tricampeonato, o São Paulo encarou o Palmeiras nas oitavas-de-final: empate em 0 a 0, e vitória são-paulina por 2 a 1. Mas o sonho do tri acabaria semanas depois, nas mãos de Chilavert.

Em 1995, Grêmio e Palmeiras fizeram um duelo memorável nas quartas-de-final. Após vencer por 5 a 0 em Porto Alegre, o Grêmio parecia ter assegurado a classificação. Mas em São Paulo o Palmeiras quase conseguiu reverter a situação: fez 5 a 1. Foi por pouco!

Em 1996, nas oitavas-de-final, o Grêmio eliminou o Botafogo (1 a 1 no Rio, 2 a 0 em Porto Alegre). A seguir, nas quartas-de-final, o Grêmio eliminou o Corinthians: vitória por 3 a 0 em São Paulo, e derrota por 1 a 0 em Porto Alegre.



Na vitoriosa campanha de 1998, o Vasco teve que eliminar dois adversários brasileiros: o Cruzeiro (2 a 1 no Rio, 0 a 0 em Minas) e o Grêmio (1 a 1 em Porto Alegre, 1 a 0 no Rio).

Em 1999, após eliminar o Vasco nas oitavas-de-final, o Palmeiras se encontrou com o rival Corinthians nas quartas-de-final. O Palmeiras venceu a ida por 2 a 0, e o Corinthians venceu a volta por 2 a 0. Na definição por pênaltis, Dinei chutou para fora, Marcos defendeu a cobrança de Vampeta, e o Palmeiras venceu por 4 a 2.


No ano seguinte, após eliminar o Atlético Mineiro, o Corinthians teve novamente o Palmeiras no seu caminho, desta vez na semifinal. Após duas partidas eletrizantes (Corinthians 4 x 3, e Palmeiras 3 x 2), a definição foi de novo para a disputa de pênaltis. Marcos novamente foi o herói palmeirense, ao defender a cobrança de Marcelinho.

Em 2001, o Palmeiras eliminou o São Caetano nas oitavas-de-final, e o Cruzeiro nas quartas-de-final, ambos na disputa de pênaltis. 

Em 2005, o São Paulo eliminou o rival Palmeiras com duas vitórias (1 a 0, e 2 a 0), e o Atlético Paranaense eliminou o Santos com duas vitórias (3 a 2 em Curitiba, e 2 a 0 em Santos). Os dois clubes se encontrariam na finalíssima: impedido de atuar em seu próprio estádio, o Atlético Paranaense só conseguiu empatar no Beira-Rio (1 a 1). No Morumbi, o São Paulo venceu por 4 a 0 e sagrou-se campeão.



Em 2006, o Internacional sagrou-se campeão na final contra o São Paulo, após vencer no Morumbi por 2 a 1 (com dois gols de Rafael Sobis) e empatar no Beira-Rio em 2 a 2 (gols de Fernandão e Tinga).


Em 2007, Grêmio e Santos duelaram nas semifinais, com triunfo gaúcho no critério do saldo qualificado (vitória por 2 a 0 em Porto Alegre, derrota por 3 a 1 em Santos).

Em 2008, Fluminense e São Paulo protagonizaram o duelo mais emocionante da história da Copa Libertadores. No Morumbi, a vitória foi da equipe paulista, por 1 a 0. Uma semana depois, no Maracanã lotado, o Fluminense venceu por 3 a 1, garantindo a classificação apenas aos 47 minutos do segundo tempo, com aquele santo gol de Washington.


Em 2009, Sport Recife e Palmeiras duelaram nas oitavas-de-final: cada clube venceu uma partida por 1 a 0, e o Palmeiras se classificou na definição por pênaltis. Nas quartas-de-final, o Cruzeiro eliminou o São Paulo com duas vitórias (2 a 1, e 2 a 0). Na semifinal, o Cruzeiro eliminou o Grêmio (3 a 1, e 2 a 2).

Nas oitavas-de-final de 2010, Corinthians e Flamengo fizeram um confronto bastante tenso. No Maracanã, o Flamengo venceu por 1 a 0; no Pacaembu, o Corinthians venceu por 2 a 1. A classificação foi do clube carioca, no critério do saldo qualificado.

Nas quartas-de-final de 2010, Cruzeiro e São Paulo se enfrentaram. Em pleno Mineirão, o São Paulo venceu o primeiro jogo por 2 a 0. No Morumbi, uma nova vitória por 2 a 0 classificou o São Paulo à semifinal, quando o adversário foi o Internacional, numa reedição do duelo de 4 anos antes. No Beira-Rio, o Internacional venceu por 1 a 0. No Morumbi, o São Paulo venceu por 2 a 1. No critério do saldo qualificado, o Internacional classificou-se para a decisão.

Quarta-feira, no Beira-Rio, Internacional e Fluminense começam a escrever o próximo capítulo desta história de duelos tupiniquins.

PC

domingo, 22 de abril de 2012

Resenha: Vasco 3 x 2 Flamengo

Em um jogo eletrizante no Engenhão, o Vasco eliminou o Flamengo pela segunda vez em 2012. Mesmo marcando um gol logo no começo, com Vagner Love, o rubro-negro permitiu a virada do rival ainda no primeiro tempo, com gols de Éder Luís e Felipe. Logo no começo da segunda etapa, Felipe ampliou para o Vasco, cobrando pênalti. Kleberson ainda descontou, mas o placar ficou nisso: Vasco 3, Flamengo 2.

No próximo domingo, Vasco e Botafogo duelam pela Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. O vencedor do encontro encara o Fluminense nos dois domingos seguintes, pelo título máximo do futebol do Rio de Janeiro em 2012.

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A grande surpresa da semifinal foi a boa atuação do árbitro Marcelo de Lima Henrique, famoso pela impressionante "sorte" que dá ao Flamengo (antes deste Flamengo x Vasco, apitara 12 clássicos ou decisões do rubro-negro: 10 vitórias do Fla, 1 empate e 1 derrota, retrospecto muito superior ao do mesmo Flamengo com outros árbitros). Estaria o árbitro tomando vergonha na cara, deixando de lado sua paixão clubística? Tomara, tomara!

Em tempo: a análise estatística não deixa de valer por causa de um jogo. Mesmo contando a derrota deste domingo, o retrospecto do Flamengo sob o apito de Lima Henrique ainda é bastante comprometedor, e sem paralelos na história do futebol carioca.

Algumas observações:
- hoje foi a primeira vez que o Flamengo saiu eliminado de uma partida apitada por Lima Henrique. Nas partidas decisivas anteriores, vencera o Madureira na final da Taça Guanabara de 2007, o Botafogo na final da Taça Guanabara de 2008, o Fluminense na semifinal da Taça Rio de 2009, e o Boavista na final da Taça Guanabara de 2011.
- a última (e até hoje única) derrota do Flamengo em clássico comandado por Lima Henrique fora para o Fluminense, no Brasileirão de 2010, há 1 ano e 11 meses. Nesta partida, eu levei uma faixa ao Maracanã, com os dizeres "O Ministério da Safadeza adverte: roube com moderação" (que, infelizmente, ficou poucos minutos exposta, após uma inaceitável censura dos policiais responsáveis pela partida).

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Cabe ressaltar que minha implicância não é apenas com Marcelo de Lima Henrique. Muitos outros árbitros da Federação do Rio de Janeiro já prejudicaram o Fluminense, conforme já demonstrei aqui. Péricles Bassols, Rodrigo Nunes de Sá, Felipe Gomes da Silva, Luís Antônio Silva dos Santos, William de Souza Nery e Antônio Schneider são alguns dos nomes que, em meu governo, estariam proibidos de chegar perto de um estádio com jogo do Fluminense.

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Os árbitros para os dois jogos da finalíssima do Campeonato Carioca serão sorteados entre Marcelo de Lima Henrique, Péricles Bassols e Luís Antônio Silva dos Santos. Sim, os três estão na lista dos que deveriam ser obrigados pela Justiça a permanecer fora de um raio de 10 quilômetros em torno do Engenhão nos dias dos jogos.

Não torço contra eles, pelo contrário: quero mais é que tenham uma atuação imparcial, como a que Lima Henrique teve hoje. E desejo-lhes boa sorte.

PC

sábado, 21 de abril de 2012

Resenha: Tricolor 2 x 1 Macaé



Amigos, quando liguei a TV na tarde deste sábado, encontrei-me num dilema de difícil resolução: assistiria ao jogo do segundo melhor time do mundo, ou ao confronto entre o terceiro e o quarto melhores? Apesar do imenso apelo do superclássico espanhol entre Barcelona e Real Madrid, confesso que optei pelo segundo melhor time do mundo (também conhecido como o reserva do Fluminense).

Enquanto lá no Camp Nou o Real Madrid garantia o título da Liga Espanhola, em Moça Bonita os reservas tricolores venciam o Macaé pela semifinal do Troféu Luiz Penido, o torneio de consolação do segundo turno do Campeonato Carioca.

Os gols do time reserva do Fluminense foram assinalados por Lanzini, no primeiro tempo, e Marcos Junio, na etapa complementar. No finalzinho, André Gomes ainda marcou o gol de honra do Macaé, cobrando uma falta com perfeição.

Zapeando entre os canais, também vi os três gols de Barça x Madrid. Khedira fez 1 a 0 para os merengues, Alexis Sánchez empatou para a equipe catalã, mas logo depois o monstruoso Cristiano Ronaldo calou de vez o Camp Nou. O Real Madrid impede assim o sonhado tetracampeonato do Barcelona, que agora luta apenas pelo bi na Liga dos Campeões da Europa.

Beira-Rio, Porto Alegre, aí vamos nós. Na quarta-feira, o melhor time do mundo (o titular do Fluminense, caso ainda não tenha ficado claro) terá a difícil missão de encarar o Internacional pela Copa Libertadores. Será um autêntico duelo de gigantes.

PC