Já no segundo tempo, o árbitro Paulo César assinala o pênalti hediondo. Sim, hediondo, porque não foi falta, nem aqui, nem na China. Os tricolores reclamam de forma veemente. O próprio atacante colorado se sente envergonhado pelo crime do juiz. Mas Paulo César é teimoso, não volta atrás, prefere confirmar a penalidade contra o Fluminense. O Internacional está a um milímetro do preciosíssimo e valiosíssimo gol.
Enquanto o argentino
Dátolo ajeita a bola carinhosamente na marca de cal,
Diego Cavalieri está imóvel na linha sob suas traves. Os olhares de toda a América estão vidrados no grande lance. Os colorados estão ansiosos para gritar gol, os tricolores no céu e na terra estão aguardando um milagre (convenhamos, a defesa de um pênalti é um autêntico milagre). A atmosfera no Beira-Rio lotado é de irresistível tensão (sim, os relógios interromperam seus tique-taques, os movimentos das placas tectônicas cessaram, e pararam também a rotação e a translação da Terra). Dátolo desfere a bomba, rasteira, indefensável. Mas Cavalieri voa, tal qual uma sílfide alada, e redefine o indefensável. Amigos, foi uma intervenção monumental.
Vamos ao último lance da partida, o bate-rebate na área, quando a bola passa por Cavalieri e beija a trave. Todo bom goleiro tem um atributo essencial à sua atuação: a sorte. Sim, a sorte é um atributo dos melhores arqueiros. Sem ela, a bola bate nas costas do sujeito e volta para o gol. Pelo amor de Deus, não culpem Cavalieri por ter o dom da sorte. Não culpem a leiteria por continuar em sua melhor forma, em seu máximo esplendor. (Sim, a leiteria está sempre presente - toda vez que o Fluminense entra em campo, ali está Castilho, vigilante, a proteger nossos arcos - e assim será para todo o sempre.)
Daqui a sete noites, sob os olhares atentos desta América de futebol e de uma belíssima lua cheia, a sorridente Copa Libertadores será erguida aos céus do Rio de Janeiro. Esta foi a visão do Profeta, em sua distante caverna: Fluminense campeão, Fluminense campeão!
PC
Dieeeeeeegooooooooo Cavalieeeeeeeeeriiii!!!
ResponderExcluirO resultado não foi lá essas coisas. O Inter tem a vantagem do empate.
Mas sinceramente, acho que o Flu é mais time. Agora precisa vencer em casa e só.
Não vai ser fácil, mas temos tudo pra conseguir.
E o apiteiro não conseguiu o que o M. R. Freitas conseguiu há vinte anos!
ResponderExcluirVamos ver qual será o próximo escalado pela F. P. F., para nos eliminar...
SSTT
PPP, o juiz-ladrão de 1992 era o José Aparecido de Oliveira, não o MR Freitas. :)
ResponderExcluirO Profeta voltooooooooooou! Amém!
ResponderExcluirMarcus Vinicius Caldeira
Arbitragem hedionda durante o jogo todo, era tudo pros caras e nada pra gente. Pq colocaram arbitro da FPF?!
ResponderExcluir--
Grande Cavaliere!!!!
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O Presidente do Inter pediu numa radio gaúcha que a torcida do Inter vaiasse os jogadores do Flu, inclusive o que tem história no Inter. É interessante é que estes jogadores sempre respeitaram o clube gaúcho e não mereciam vaias tão ostensivas durante o jogo, atitude pequena. Diferente da gente que cantamos o nome do Cuca quando ele estava em outro clube.
Vamos colocar este time pequeno do sul pra correr na jogo da volta, vamos mostrar que o grande é o Fluminense e vamos vencer isso em campo e na arquibancada.
NENSE!!!
Destaque para Bruno, que se superou. Gum, implacével na marcação, Sóbis, correu muito, marcou muito, derramou sangue; maestro Deco e é claro, atuação perfeita do Diego!
ResponderExcluirFred e TN continuam devendo, devendo muito... vamos ver o que teremos deles aqui no Rio.
Caro PC,
ResponderExcluirPor que ninguém viu o empurrão claro do Muriel no Gum, antes de fazer a defesa? Pra mim, isso sempre foi penalty. Que o ladrãozinho paulista deixasse de marcar já seria esperado, mas ninguém comentou o fato, nem a mídia tricolor. ssr´pa que estou ficando cego?
Abraços e saudações Tricolores.
Caro Helio,
ResponderExcluirVocê tem toda a razão. Foi pênalti claro do Muriel no Gum. Claríssimo!
Eu não comentei porque, como você pôde ver, preferi dar destaque ao maior lance da partida, que foi a épica defesa de Diego Cavalieri.
Mas você tem toda a razão. Foi pênalti. E a arbitragem foi bastante tendenciosa pró-Internacional.
Abraços,
PC
A arbitragem foi MUITO tendenciosa pró-Inter:
ResponderExcluir- marcou o "pênalti de replay" pra eles, mas quando Muriel empurrou Gum, dentro da área, fez que não viu;
- deixou de expulsar Nei, que já tinha amarelo e deu uma entrada criminosa, pra vermelho direto;
- fez vista grossa pra violência de Guiñazú.
Paulo César de Oliveira odeia o Fluminense. Ficou claro ontem.
ST,
PC
O PC Oliveira é Inter. O Bolivar que o diga...=)
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