Amigos, o incrível Barcelona confirmou o favoritismo no Japão, e atropelou o Santos: quatro a zero, fora o baile.
Para explicar o triunfo do gigante da Catalunha, precisamos voltar no tempo, para a década de 70. Foi quando o consagrado holandês
Johan Cruijff, um dos maiores futebolistas de todos os tempos, chegou ao Barcelona. E foi o responsável pela maior transformação que um clube de futebol jamais sofreu. Cruijff impôs a manutenção da posse de bola como maior lema do clube:
"se eu tenho a posse de bola, o adversário não tem", dizia o gênio. Desde então, o Barça forma todos os seus atletas sob esta filosofia. A obsessão pela posse de bola se traduz na bizarra marca atual: três anos e sete meses com mais posse que todos os adversários enfrentados.
O irritante tico-tico do Barcelona prova-se hoje, sob o comando de
Josep Guardiola, uma estratégia quase perfeita. Os resultados são impressionantes: de 2006 pra cá, o clube conquistou 2 Mundiais da FIFA, 4 Campeonatos Espanhóis, 3 Ligas dos Campeões da Europa, e 1 Copa do Mundo (
como base da Seleção da Espanha). O último time a demontrar tamanha superioridade com relação a todos os seus concorrentes foi o lendário Bayern de Munique da década de 70.
Neste domingo, em Yokohama, o Barcelona encarou o Santos da mesma forma como enfrenta todos os seus adversários. Para a mítica equipe catalã, não importa se o oponente é o Rayo Vallecano ou o Real Madrid, o Al-Sadd ou o Santos. Tampouco importa se sofrem um ou dois gols, ou se marcam um ou dois gols. O jogo é o mesmo, e deve ser jogado da mesma forma, sempre. Simples e, ao mesmo tempo, assustador.
O Santos não deve procurar culpados pela derrota. Todos sabíamos que era um duelo desigual, cruelmente desigual. Ainda que Neymar estivesse naqueles dias de inspiração peléica, o triunfo brasileiro seria bastante difícil. Mesmo que Muricy inventasse uma tática revolucionária, mesmo que Rafael se transformasse numa muralha intransponível, mesmo que Ganso atuasse em seu máximo potencial... o triunfo brasileiro seria bastante difícil.
Para derrotar o atual Barcelona, não basta jogar bola. Fosse escalada e treinada uma seleção de estrelas internacionais para enfrentá-los, eu ainda apostaria minhas fichas no Barça.
Como parar o carrossel catalão? Não sei, sinceramente não sei. E ouso afirmar que ninguém no mundo sabe. O esporte mais assistido do planeta está de joelhos, diante de onze semideuses banhados em azul e grená.
PC
Narração espanhola do quarto gol:
***
Ano que vem o Abel vai mostrar como faz, escreve aí.
ResponderExcluirMarquinho >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Xavi
Gostei do 'peléica', PC! Eheheh...
ResponderExcluirO Neymar assimilou o que aprendeu com o jogo; o Muricy, nem tanto. Continuou marrento.
Ano que vem, Flu x Barça!
ST
O Barcelona tem mais talentos individuais, mais entrosamento, mais confiança, melhor esquema de jogo...
ResponderExcluirComplicado, só Marquinho mesmo pode pôr fim à hegemonia catalã.
Com o jogo de ontem, eis minha lista de campeões mundiais atualizada:
1951 - Palmeiras
1952 - Fluminense
2000 - Corinthians