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Foto: Nelson Perez/FFC. |
Amigos, hoje aconteceu mais um capítulo da monótona maratona do Campeonato Carioca: no Maracanã, o Fluminense não encontrou dificuldades para vencer o Friburguense, por 5 a 1. Só no Brasil os clubes de ponta são obrigados a jogar 12 (doze) vezes praticamente seguidas contra times semi-profissionais. Não à toa, os jogos raramente atingem os 10 mil espectadores no estádio. Hoje foram 7.003 pagantes (8.496 presentes). O Campeonato poderia ser modificado pelos grandes clubes se estes quisessem. Entretanto, por conveniências políticas, mantém-se a fórmula fracassada, que no fim das contas não é boa para ninguém.
Quanto ao jogo com o Friburguense, o Fluminense fez o que eu gostaria que sempre fizesse quando enfrenta equipes tecnicamente inferiores: consolidou a vitória ao invés de segurar um triunfo apertado. Outro dia, o Real Madrid foi à Alemanha e meteu não dois ou três, mas seis gols no Schalke 04. Repito: lá na Alemanha. Aqui, os times brasileiros têm o irritante hábito de fazer um gol e já recuar para segurar o placar, como se uma bola vadia não pudesse empatar o jogo a qualquer instante.
Contra o Friburguense, o Fluminense foi para cima, e fez um, dois, três gols, o primeiro de Walter, o segundo de Darío Conca, o terceiro de Bruno (um golaço). Só então o onze tricolor relaxou, permitindo que o Frizão descontasse com Rômulo (outro golaço). E fomos para o intervalo com a tranquila vitória por 3 a 1.
No segundo tempo, o Fluminense voltou a atacar freneticamente, meteu umas bolas na trave, obrigou o goleiro serrano Afonso a trabalhar. Entretanto, só nos minutos derradeiros é que o placar se ampliou, com Wagner batendo de fora da área, e com Marcos Júnior fazendo um gol à moda Romário, com drible dentro da área e chute rasteiro. Placar final, Fluminense 5, Friburguense 1.
Na próxima rodada, o Tricolor encara o Duque de Caxias, no domingo 9, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. No domingo seguinte (16), teremos o clássico contra o Vasco.
PCFilho
Notas do onze:
Diego Cavalieri - 7,0
Bruno - 7,5
Gum - 6,0
Elivélton - 6,0
Aílton - 6,5
Diguinho - 6,0
Jean - 5,0
Darío Conca - 8,0
Biro Biro - 6,0
(Wagner) - 7,0
Rafael Sobis - 6,0
(Marcos Júnior) - 7,5
Walter - 8,5
(Michael) - 6,0
T. Renato Gaúcho - 7,0
O gol MARADONIANO de Bruno:
ResponderExcluirhttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2014/03/pacotao-do-flu-bruno-sem-freio-pe-torto-de-jean-e-marcos-jr-la-romario.html
Melhor lateral do mundo, melhor lateral do mundo
ResponderExcluirPare um pouquinho, descanse um pouquinho
Bruno, este imundo!
Um jogador que faz um gol como esse obviamente tem qualidade técnica. Resta saber por quê Bruno não utiliza essa qualidade técnica na maioria dos jogos...
ResponderExcluirO Bruno faz pelo menos um golaço por ano e vai bem no apoio, ele vai ao fundo uma ou duas vezes e acerta.
ResponderExcluirO lance dele é que até este ano ele tinha que ficar mais preso na defesa pq o Carlinhos vai muito e tinhamos Jean de segundo volante. Este ano, o esquema mudou, com o meio campo mais equilibrado o time pode deixar os laterais mais soltos para subir e o Bruno subiu de produção.
Quanto ao jogo passado que jogamos com o meio aberto e mesmo assim ele foi bastante ao ataque, acontece que o Ailton ficou mais preso estilo Bruno e o Bruno ficou mais solto. Claro, sem a mesma discrepância de quando era Carlinhos e Bruno.
Eu acho que o Bruno não avança mais porque é preguiçoso. Até nas minhas peladas eu, com toda a minha falta de talento e de pernas, vou mais à linha de fundo que ele. Ou é preguiça, ou é instrução imbecil de treinadores mentalmente prejudicados.
ResponderExcluirAlém dessa "preguiça", ainda há os momentos de diarreia mental, como naquela ajeitada "brilhante" pro primeiro gol do Botafogo...
Vamos ver se ele melhora. É torcer...
Acho que boa parte era instrução mesmo pro time não ficar desequilibrado.
ResponderExcluirDe qualquer forma, gosto muito mais do estilo dele que do estilo porra louca do WS.
Eu queria um lateral com a técnica de Bruno Vieira e o ímpeto de Wellington Silva... Mas acho que no futebol brasileiro não há um...
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