Resenha: Horizonte 3 x 1 Tricolor

Foto: Nelson Perez/FFC.

Amigos, o Fluminense acaba de cumprir uma atuação medonha e perder por 3 a 1 para uma equipe semi-profissional, que sofreu duas goleadas por 5 a 1 recentemente (uma para o Ceará, outra para o Guarany de Sobral). Um papelão inadmissível para um elenco milionário que, outro dia, estava aí levantando um Campeonato Brasileiro com três rodadas de antecedência.

Com o regulamento esdrúxulo da CBF, que determina que a classificação à Copa Sul-Americana se dá pela eliminação precoce na Copa do Brasil (sim, isso mesmo), eu até havia pensado na hipótese de escalar o time juvenil nessas fases preliminares da Copa do Brasil. Pois bem: se o time juvenil tivesse perdido por 3 a 1 para o Horizonte, já merecia um senhor esporro. O que dizer do time titular?

E poderia ter sido pior, acreditem: nos minutos derradeiros, Elivélton salvou em cima da linha aquele que seria o quarto gol do Horizonte.

Simplesmente não há desculpas, não há justificativas para o que vimos esta noite, no interior do Ceará. Foi possivelmente a maior falta de respeito com a camisa do Fluminense no século XXI. Na defesa, foram falhas de marcação de fazer corar peladeiros sem categoria. No ataque, foram pelo menos quatro gols perdidos em baixo da trave - gols que provavelmente eu e você, nas nossas peladas no Aterro, faríamos com os olhos vendados, e nossos atacantes, inclusive Fred, desperdiçaram, demonstrando uma displicência do tamanho de seus salários.

Só há uma forma de se redimir deste vexame colossal: obter a vaga no Maracanã, preferencialmente com uma sonora goleada. Qualquer coisa diferente disso será a confirmação de um vexame cataclísmico.

PCFilho

Notas do onze:

Diego Cavalieri - 6,0

Bruno - 2,0

Gum - 2,5

Elivélton - 4,5

Chiquinho - 1,5

Valencia - 2,5

Diguinho - 5,0

(Biro Biro) - 1,5

Jean - 2,0

Darío Conca - 7,0

(Wagner) - 2,0

Walter - 5,0

(Kenedy) - 1,5

Fred - 1,5

T. Renato Gaúcho - 1,5