Foto: reprodução do canal pay-per-view Premiere. |
Amigos, a freguesia recente do Fluminense para o Vasco é um fenômeno bastante difícil de se explicar. Desde 2001, o clube de São Januário vive numa penúria de dar dó: levantou tão poucas taças nos últimos quatorze anos que nem parece o Vasco, está mais para um America, está mais para um Bangu. No ano passado, o Vasco jogou a Série B do Brasileirão, e nem na Segundona conseguiu ser campeão. Já o Fluminense, apesar de seus gestores irresponsáveis, inegavelmente tem montado times melhores que os do Vasco. As taças levantadas e as boas campanhas tricolores nos campeonatos e copas da vida evidenciam isso. E no entanto, quando Fluminense e Vasco se encontram, acontece o imponderável: os pernas-de-pau com salários atrasados do Vasco vencem os craques milionários do Fluminense. Neste domingo 22, no Engenhão, vivemos mais um capítulo dessa sina inacreditável. O Fluminense, com um time visivelmente superior, foi dominado pelo Vasco, e acabou derrotado de novo.
A sorte até parecia estar do lado do Fluminense, pois o Vasco não conseguia converter seu sólido domínio em gol. Duas vezes durante o segundo tempo, a bola explodiu no travessão de Diego Cavalieri. O sucessor de Castilho também tem a sua parceria com a Leiteria, obviamente. No entanto, lá pelas tantas, o árbitro Luís Antônio Silva dos Santos inventou um pênalti para o Vasco. Ele, que deixara de marcar um pênalti cristalino para os vascaínos no primeiro tempo, quando ainda haveria tempo para a reação tricolor, agora fabricava um pênalti no apagar das luzes, e entregava a vitória ao Vasco, numa bandeja prateada. Nosso bravo arqueiro quase defendeu, mas Luan converteu a cobrança.
O árbitro foi o grande destaque do jogo, e não apenas pelos erros que descrevi acima: o "Índio" errou tudo o que podia. O argentino Guiñazu, este nobre exemplar do fair-play vascaíno, distribuiu tantas bordoadas durante os noventa minutos que poderia, sem exagero, ter sido expulso três ou quatro vezes de campo. Em vez disso, terminou o jogo com um único e escasso cartão amarelo. Já Rafinha, do Fluminense, cometeu uma única e escassa falta e recebeu o cartão vermelho direto, num exagero bizarro. Não há argumentação possível para justificar tamanha desonestidade.
Para piorar, segundo Fred, ainda o apitador ainda lhe disse gracinhas sobre os jogadores do Fluminense: "essa molecada morta desse time aí, hein, Fred? Nem conheço esses jogadores!". Dá para levar a sério esta Federação do Rio de Janeiro, que escala um sujeito deste naipe para o primeiro clássico do ano? A pergunta é retórica.
O Fluminense está em quinto lugar no Campeonato Carioca, e volta a campo no domingo, dia 1º, para enfrentar o Resende.
Sério! Alguma coisa precisa ser feita, isso não pode continuar. Cansei.
ResponderExcluirTodo tricolor está mesmo cansado disso.
ExcluirSe o poder fosse meu, no próximo Fluminense x Vasco no Maracanã, trataria o Vasco como visitante, e colocaria os nossos 90% de ingressos a preços simbólicos.
Temos que começar a ganhar do Vasco de novo, nem que seja no grito!!
Rapaz,
ResponderExcluirO Flu não jogou nada ontem.
Todos sabemos que com um pouco de raça, vontade e um mínimo de qualidade venceríamos o vasco com ou sem juiz...
O Juiz está certo ao dizer que a molecada estava morta! Pois estava mesmo!
Jogadores que estavam em seu primeiro clássico como Giovani, L. Gomes, Vinicius e Marlone andaram no jogo...
Nosso elenco é fraco! Nossas esperanças de mudar o jogo tem 17, 18 e 19 anos... Não dá!
Todos os zagueiros que atuaram neste ano são fraquissimos... Uma tartaruga faria gol em Velocidade contra o Flu!
Não ttinhamos uma jogada sequer... Perdemos totalmente o meio nos 90 minutos! Isso não pode acontecer!
O juiz contribuiu? Sim. Mas nossos erros são grandes e recorrentes!
O juiz não está certo, não. Ele está ali para aplicar as Regras do Jogo, não para ficar comentando abobrinhas com os jogadores.
ExcluirAliás, ontem tudo que esse senhor fez estava errado. Do momento em que pisou no estádio até a hora de ir embora, o Índio errou em tudo o que fez. Foi uma das piores atuações de um árbitro na história do futebol...