Em 1966, o Cruzeiro foi o primeiro time a assombrar o eixo Rio-São Paulo, até então o centro de gravidade do futebol nacional. Ao derrotar o Santos de Pelé na decisão da Taça Brasil, demonstrou sua força e praticamente forçou a criação do Campeonato Brasileiro, que aconteceria no ano seguinte.
Antes, na década de 1940, o clube fora forçado a trocar de nome. Nascido Palestra Itália, tornou-se Cruzeiro, porque aquele país era inimigo na Segunda Grande Guerra. Talvez tenha sido melhor assim: que nome bonito este, inspirado nas estrelas.
Depois, estabeleceu-se de vez como um dos gigantes do futebol tupiniquim. Craques diversos desfilaram seus talentos com sua camisa, e numerosas taças foram erguidas aos céus de Belo Horizonte.
A fase atual é ruim, mas passará. A ausência do Cruzeiro na elite do futebol nacional é estranha e obviamente temporária. A segunda divisão não é e nunca será seu lugar.
Ficam aqui registrados os parabéns deste escriba ao Cruzeiro, pelo transcurso do primeiro centenário de sua eternidade.
PCFilho
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