sábado, 28 de dezembro de 2024

Mortes do futebol brasileiro em 2024

Denílson "Rei Zulu", ídolo do Fluminense.

Abaixo, uma lista de personalidades do futebol brasileiro (e algumas estrangeiras) que faleceram neste ano de 2024, em ordem alfabética. Fica aqui a homenagem do blog Jornalheiros a todos eles.

Abdelaziz Barrada, 35, meia franco-marroquino, com passagens por PSG e Olympique de Marseille, parte do elenco da seleção de Marrocos no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de 2012.

Adalberto Ballock, 78, árbitro e grande incentivador do futsal no Mato Grosso do Sul.

Adílio, 68, ídolo do Flamengo, terceiro jogador com mais atuações pelo time principal rubro-negro na história, célebre por sua parceria com Zico nos gramados, nos anos 1970 e 1980. Atuou também por Coritiba, Barcelona de Guayaquil, Alianza Lima e Friburguense, dentre outros clubes.

Adílio, lenda rubro-negra.

Adjalma, 98, goleiro lendário do futebol capixaba, ídolo de Santo Antônio e Desportiva Ferroviária. Adjalma costuma ser citado como "o goleiro que sofreu o único gol de Pelé no Espírito Santo", fato ocorrido no jogo entre Santo Antônio e Santos, no dia 28 de julho de 1965, em Vitória.

Ahmed Refaat, 31, ponta egípcio que sobreviveu a uma parada cardíaca em campo, durante partida do Future FC contra o Al-Ittihad Alexandria, pela Premier League do Egito, em março, mas veio a óbito três meses depois, após novo infarto.

Alan Neto (Manoel Simplício de Barros Neto), 83, icônico jornalista esportivo cearense, colunista do jornal O Povo e apresentador do popular programa Trem Bala.

Alceu Collares, 97, governador do Rio Grande do Sul, torcedor e conselheiro do Grêmio.

Alfredo Nunes, 98, presidente da Federação de Futebol do Piauí nos anos 1960 e vice-presidente da CBF nos anos 1980.

Alysson (Alysson Ramos da Silva), 46, lateral-esquerdo com passagens por Vitória, Atlético Goianiense, Botafogo-PB, Treze e Campinense, dentre outros clubes.

Amaral (João Justino Amaral dos Santos), 69, um dos maiores zagueiros da história do Guarani, com passagens também por Corinthians e Santos. Ganhou a Bola de Prata da revista Placar em 1975 e disputou a Copa do Mundo de 1978 com a Seleção Brasileira.

Amaral evitou um gol certo da Espanha, no duelo da Copa do Mundo de 1978.

Amilton Joel Noffke, 83, treinador e olheiro paranaense, famoso por ter descoberto Cuca, Adilson Batista e Maurílio, dentre outros jogadores. Ao longo de sua carreira, trabalhou para os três maiores clubes do Paraná (Paraná Clube, Athletico Paranaense e Coritiba).

Anderson Leonardo, 51, cantor, vocalista do grupo Molejo. Torcedor ilustre do Flamengo, gravou a canção "Canto do Urubu" em homenagem ao clube do coração.

Andreas Brehme, 63, lateral-esquerdo alemão, autor do gol do título da Copa do Mundo de 1990, contra a Argentina, cobrando pênalti. Disputou também os Mundiais de 1986 e 1994, além do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de 1984.

Antero Greco, 69, jornalista esportivo paulista com passagem marcante pelo canal ESPN, célebre por sua parceria com Paulo Soares, o Amigão, na apresentação do programa SportsCenter.

Amigão e Antero Greco, parceria inesquecível.

Apolinho (Washington Rodrigues), 87, comunicador, lenda do radialismo esportivo carioca. Torcedor do Flamengo, teve uma curta passagem no comando técnico do time principal rubro-negro, em 1995.

Washington Rodrigues, o Apolinho.

Arthur Moreira Lima, 84, pianista, torcedor ilustre do Fluminense e autor de algumas das mais belas execuções do hino popular do clube.

Arthur Moreira Lima, tricolor ilustre.

Artur Jorge Braga de Melo Teixeira, 78, atacante e treinador português, campeão da Copa dos Campeões Europeus (atual Champions League) no comando técnico do Porto, em 1987.

Barbosinha (Antônio Barbosa), 68, treinador das categorias de base do Treze por mais de quinze anos.

Barbosinha (Quintino Barbosa), 59, treinador de vários clubes do futebol baiano, como Bahia de Feira, Juazeirense, Colo Colo, Jacobina, Atlético de Alagoinhas e Jacuipense. Levou o Bahia de Feira à final do Campeonato Baiano de 2019 e comandou a Juazeirense em campanha histórica na Copa do Brasil de 2022, eliminando o Vasco na segunda fase.

Beckenbauer, 78, lenda do futebol alemão, um dos melhores zagueiros da história do esporte, campeão das Copas do Mundo de 1974 como jogador e de 1990 como treinador. Disputou também os Mundiais de 1966 e 1970 como jogador e de 1986 como treinador (a seleção da Alemanha chegou pelo menos às semifinais em todas as ocasiões). Atuou oito vezes em solo brasileiro durante sua carreira de jogador (um jogo pela seleção da FIFA, um pela seleção da Alemanha Ocidental, dois pelo Bayern de Munique e quatro pelo New York Cosmos).

Beckenbauer em ação na Copa do Mundo de 1970.

Bené (Benedito Pinho Leme), 82, o "Tanque da Curuzu", maior artilheiro da história do Paysandu, com 249 gols marcados ao longo das oito temporadas em que vestiu a camisa alviceleste. Um de seus gols mais famosos é o da vitória do Paysandu sobre a seleção da Romênia, em amistoso disputado em 1968.

Bernard Chiarelli, 90, integrante do elenco da seleção da França na Copa do Mundo de 1958 (não atuou na semifinal contra o Brasil).

Bernd Hölzenbein, 78, meia-atacante alemão, campeão da Copa do Mundo de 1974 com a seleção da Alemanha Ocidental. Foi ele quem sofreu o pênalti que possibilitou o gol de empate na decisão daquele Mundial, contra a Holanda.

Betinho Talentos (Roberto Antonio dos Santos), 67, treinador que descobriu Neymar para o futebol, reconhecido garimpeiro de jogadores na Baixada Santista. Neymar o homenageou nas redes sociais: "Você me viu correndo na arquibancada e me fez correr em vários estádios ao redor do mundo. Você me colocou no futebol, fez meus pais me levarem pro meu primeiro teste. Sempre serei grato por isso! Cuide de nós aí em cima. Descanse em paz, Professor Betinho".

Betinho Talentos e Neymar, sua maior revelação.

Beto Bacamarte, 76, zagueiro que se destacou no Grêmio, atuando pelo clube entre 1970 e 1976. Por suas boas atuações no Campeonato Brasileiro de 1972, conquistou a Bola de Prata da revista Placar naquele ano.

Beto Bacamarte, Bola de Prata em 1972.

Beto Meyer, 58, desenvolvedor de software e torcedor fanático do Fluminense, dono do portal Torcida Tricolor e colaborador eventual deste blog Jornalheiros.

Beto Meyer, torcedor do Fluminense.

Bocaiúva, 70, goleiro com passagens por Cruzeiro, Operário (MS), São Cristóvão e Sobradinho. Integrou o elenco do Cruzeiro campeão da Copa Libertadores de 1976.

Brenno Henrique, 20, zagueiro que passou pelas categorias de base de Cuiabá e Mixto.

Bruno Guedes, 40,  jornalista esportivo petropolitano, torcedor fervoroso do Vasco.

Cabelada, 76, árbitro folclórico do futebol carioca, torcedor fanático do Vasco.

Cacalo, 73, patrono do Grêmio, presidente do clube de Porto Alegre entre 1997 e 1998 e colunista do Diário Gaúcho.

Carlos Augusto Padilha, 65, narrador esportivo de Santa Catarina.

Carlos "El Tula" Pascual, 83, torcedor-símbolo da seleção da Argentina, célebre por ter acompanhado a equipe em todas as Copas do Mundo desde 1974, escolhido como o melhor torcedor do mundo em 2022, no prêmio The Best da FIFA.

Célio Cotecchia, 85, médico do Flamengo entre 1963 e 1985.

César (César Martins de Oliveira), 68, artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1979 pelo America e autor do gol do título da Copa Libertadores de 1983 pelo Grêmio. (Vale lembrar um episódio curioso: no dia 5 de abril de 1995, os alto-falantes do Estádio Olímpico anunciaram a morte de César, tendo sido respeitado um minuto de silêncio pela torcida do Grêmio. Ele estava em Belém, vivíssimo, e começou a receber os telefonemas de amigos dando-lhe os irônicos pêsames. César só viria a morrer vinte e nove anos depois, em 17 de setembro de 2024...)

César comemorando sua apoteose, após marcar o gol do título da Libertadores.

César (Carlos César de Oliveira), 69, goleiro com passagem pelo Corinthians, considerado um ídolo do CRB.

Cesar Luis Menotti, 85, meio-campista de Santos e Juventus-SP nos anos 1960 e comandante técnico da seleção da Argentina na conquista da Copa do Mundo de 1978.

Chafith Antonio Felipe Filho, 80, diretor das categorias de base do Cruzeiro e do Atlético Mineiro, e idealizador da Taça BH, uma das principais competições de base do Brasil.

Chiquito (Francisco Vieira da Silva), 69, lateral-direito formado na base do Atlético Mineiro, que atuou no time principal do Galo entre 1974 e 1977.

Choi Dae-Shik, 59, jogador da seleção da Coreia do Sul na Copa do Mundo de 1994.

Cid Moreira, 97, jornalista e locutor, voz marcante das épicas narrações dos jogos de futebol no Canal 100 e criador do bordão "Jabulaaaani", que divertiu os torcedores brasileiros durante a Copa do Mundo de 2010.

Craig Shakespeare, 60, meia-atacante com passagens marcantes por Walsall e West Bromwich Albion, muito lembrado por sua atuação na comissão técnica do Leicester City, entre 2011 e 2017, tendo sido assistente do treinador Claudio Ranieri na épica conquista da Premier League de 2015-16. Em fevereiro de 2017, assumiu o comando técnico do Leicester City, mas acabou demitido meses depois.

Dagoberto Fontes, 80, jogador da seleção do Uruguai na Copa do Mundo de 1970. Atuou na semifinal contra o Brasil, jogo em que protagonizou um dos lances mais lembrados da história das Copas: foi ele que levou uma cotovelada de Pelé, em jogada na ponta esquerda do ataque brasileiro.

A disputa de bola entre Pelé e Dagoberto Fontes na semifinal de 1970.

Daniel Guimarães, 37, goleiro com passagens por América Mineiro, América de Natal, Ponte Preta e Nacional da Ilha da Madeira. Fez parte do elenco da Ponte Preta que conquistou o vice-campeonato da Copa Sul-Americana de 2013.

Dante Mircoli, 77, meio-campista ítalo-argentino, campeão da Copa Libertadores de 1972 pelo Independiente.

Darcy Florêncio, 69, atacante de Guarani, Sport Recife e Portuguesa nos anos 1970. Tinha o apelido de "Canhão da Ilha", devido à potência de seu chute de esquerda.

Deca (José Lopes Barbosa), 74, zagueiro com passagens marcantes por Botafogo-PB, Campinense e Fortaleza. Um dos jogos mais marcantes da carreira de Deca foi com a camisa do Botafogo-PB, na vitória por 2 a 1 contra o Flamengo, em pleno Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro de 1980, jogo em que ele foi um dos responsáveis por parar o ataque do rubro-negro carioca. Foi também treinador do Treze.

Denílson "Rei Zulu", 81, ídolo do Fluminense, sétimo jogador com mais atuações pelo time principal tricolor na história, tendo participado de conquistas como o Campeonato Brasileiro de 1970 e os Campeonatos Cariocas de 1964, 1969, 1971 e 1973. Integrou o elenco da Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra. Com 15 gols marcados em 431 partidas pelo Tricolor, o volante Denílson foi imortalizado como o "Rei Zulu" nas crônicas de Nelson Rodrigues, que o comparava aos lendários guerreiros líderes de tribos africanas. 



Denir (Adenir Silva), 75, massagista histórico do Flamengo, com mais de 40 anos de serviços prestados ao clube. Trabalhou também na Seleção Brasileira.

Deodoro José de Almeida Leite, 74, zagueiro com passagens marcantes por Portuguesa e Juventus-SP. Ganhou a Bola de Prata da revista Placar como melhor quarto-zagueiro do Campeonato Brasileiro de 1978, atuando pelo Coritiba. É até hoje o jogador que mais atuou na história do Juventus-SP.

Dom Antonio de Orleans e Bragança, 74, príncipe imperial do Brasil, torcedor ilustre do Fluminense.

Domingo Pérez, 88, atacante uruguaio, parte do elenco da seleção do Uruguai nas Copas do Mundo de 1962 e 1966. Sua partida mais lembrada pelos torcedores da Celeste foi exatamente contra o Brasil: foi de Domingo Pérez o gol da vitória do Uruguai sobre o Brasil de Pelé em 9 de julho de 1960, por 1 a 0, no Estádio Centenário de Montevideo.

Dona Celeste, 101, mãe do Rei Pelé.

Dona Lita, 86, mãe de Romário.

Dudu (Olegário Tolói de Oliveira), 84, ídolo do Palmeiras, quarto atleta com mais atuações na história do time principal alviverde, célebre por sua parceria com Ademir da Guia na chamada "Academia".

Dudu, lenda palmeirense.

Edison José Mauad, 79, presidente do Coritiba em duas ocasiões, em 1981 e entre 1995 e 1996. Na segunda passagem, o clube conquistou o acesso à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Ele também era sogro do meia Alex, ídolo do clube.

Edson Scott, 73, lateral-esquerdo que fez história no Internacional de Porto Alegre, entre os anos de 1969 e 1975.

Fabián "Tyson" Caballero, 46, atacante paraguaio com passagens por Cerro Porteño, Sol de América, Arsenal e Dundee, dentre outros clubes.

Fábio Seródio, 59, jornalista esportivo da rádio Jovem Pan e assessor de imprensa do Corinthians, seu clube do coração.

Fábio Vital, 43, jornalista esportivo da Rádio Inconfidência e da Rede Minas.

Fantick, 69, lateral-esquerdo com passagens por Botafogo-PB, Portuguesa e Comercial-SP.

Feliphe da Cunha Oliveira Cabral da Silva, 30, jovem árbitro da Federação do Rio de Janeiro, que passou mal durante testes físicos da entidade.

Fellype Costa, 33, lateral do Corisabbá.

Flávio Araújo, 90, locutor esportivo com passagens por Rádio Bandeirantes e TV Gazeta.

Franjo Vladić, 73, meia bósnio, parte do elenco da seleção da Iugoslávia na Copa do Mundo de 1974.

George Baldock, 31, lateral-direito da seleção da Grécia e do Panathinaikos.

George Eastham, 88, integrante da seleção da Inglaterra nas Copas do Mundo de 1962 e 1966. Não atuou no jogo contra o Brasil nas quartas-de-final do Mundial de 1962.

Georgi Popov, 79, integrante do elenco da Seleção da Bulgária na Copa do Mundo de 1970.

Gerdau de Oliveira, torcedor-símbolo do Flamengo, célebre por suas aparições na antiga geral do Maracanã, berrando instruções aos atletas rubro-negros.

Gerdau, torcedor-símbolo do Fla.

Gilberto Mendonça Teles, 93, escritor, poeta e professor goiano, torcedor apaixonado do Atlético Goianiense e jogador da categoria juvenil do clube nos anos 1950.

Gilmário Costa, 55, jogador do Ceará, bicampeão cearense em 1989 e 1990. Também foi presidente, supervisor e treinador da equipe do Maracanã entre 2012 e 2016. Além do futebol cearense, Gilmário acumulou passagens por Bahia, Treze, Campinense, Central de Caruaru, Botafogo-PB e ABC.

Hélio Rocha, 83, jornalista e escritor, autor do livro "Verde Que Te Quero Verde", que conta a história do Goiás.

Helmut Duckadam, 65, goleiro romeno, célebre por ter sido o herói da conquista do título europeu do Steaua Bucareste, em 1986, ao defender quatro pênaltis seguidos na decisão contra o Barcelona.

Hugo Villaverde, 70, zagueiro argentino, um dos maiores ídolos da história do Independiente, clube pelo qual atuou em mais de 400 partidas, entre 1976 e 1989.

Humberto Maschio, 91, meia-direita ítalo-argentino, primeiro futebolista a conquistar a Copa Libertadores da América como jogador e também como treinador: campeão como atleta pelo Racing em 1967 e como técnico pelo Independiente em 1973. "El Bocha", como era conhecido, defendeu duas seleções nacionais como jogador: a Argentina e a Itália - com a última, disputou a Copa do Mundo de 1962.

Issa Hayatou, 77, atleta e dirigente camaronês, presidente da FIFA entre 8 de outubro de 2015 e 26 de fevereiro de 2016, em substituição a Joseph Blatter, então afastado pelas acusações de corrupção. Foi também presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF) de 1988 até 2017 e membro do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Ivair, 79, talentoso atacante com passagens por Portuguesa, Corinthians, Fluminense, America e Paysandu. Atuando pelo Fluminense, o Príncipe – apelido que ganhou por ser visto como um sucessor do Rei Pelé – conquistou os Campeonatos Cariocas de 1971 e 1973, tendo marcado 21 gols em 81 jogos com A Camisa. 

Ivair, O Príncipe, talentosíssimo atacante revelado pela Portuguesa.

Jan Furtok, 62, atacante da seleção da Polônia que disputou a Copa do Mundo de 1986. É considerado um ídolo do Hamburgo, clube pelo qual atuou entre 1988 e 1993.

Jean Carlos, 50, atacante do Paulista de Jundiaí em duas passagens (entre 1998 e 2002 e entre 2006 e 2007), sendo o sétimo maior artilheiro da história do clube (64 gols marcados em 140 jogos).

João Carlos Motoca, 73, ídolo do Botafogo de Ribeirão Preto.

João Paulo Campos, 70, atacante com passagens por Corinthians, Vasco e Ponte Preta. Como treinador, foi responsável pela melhor campanha da Inter de Limeira na Copa São Paulo de Juniores (3º lugar em 2003).

João Tavares, 83, jogador do Paysandu nos anos 1960 e 1970, considerado um dos maiores zagueiros da história do clube, apelidado pela torcida de "João sem Medo". Estava em campo na histórica vitória do Paysandu sobre a seleção da Romênia, em 1968.

Joel Mendes, 78, goleiro com passagens por Coritiba, Santos, Bahia e Santa Cruz, ganhador da Bola de Prata da revista Placar como melhor arqueiro do Campeonato Brasileiro de 1974.

Os goleiros Félix e Joel Mendes, antes do jogo Coritiba x Fluminense em 1969.

Johan Neeskens, 73, craque da seleção da Holanda nos anos 1970, titular nas campanhas dos vice-campeonatos nas Copas do Mundo de 1974 e 1978. Foi dele o primeiro gol na vitória da Holanda contra o Brasil no Mundial de 1974, no Westfalenstadion, em Dortmund.

Johan Neeskens em ação contra o Brasil em 1974.

Jorge Campos, 70, atacante e ídolo do Bahia na década de 1970, com passagem também pelo Atlético Mineiro.

Jorge Luís, 66, meio-campista com passagens marcantes por Flamengo e Athletico Paranaense entre os anos 1970 e 1980. Com o Flamengo, foi campeão da Taça Guanabara de 1978. Com o Athletico, foi bicampeão paranaense em 1982 e 1983.

Jorge Rodríguez, 56, meio-campista da seleção do México na Copa do Mundo de 1994.

Jorge Toro, 85, lendário atacante da seleção do Chile, integrante do elenco que conquistou o terceiro lugar na Copa do Mundo de 1962. Jorge Toro marcou o primeiro gol do Chile na semifinal contra o Brasil, naquele Mundial. Ele foi também o primeiro jogador chileno a atuar no futebol europeu, ao defender a Sampdoria.

José Domingos Chávare Junior, 57, diretor executivo do Coritiba, tendo atuado também como dirigente do Atlético Mineiro e do Juventude.

José Douglas Dallora, 87, presidente do São Paulo entre 1982 e 1984.

José Hugo de la Cruz Meza, 39, zagueiro peruano que morreu após ser atingido por um raio durante um jogo entre Juventud Bellavista e Familia Chocca, na cidade de Huancayo, no Peru.

José Raimundo de Carvalho, 67, presidente da Federação Mineira de Futsal e supervisor do futebol de salão do Atlético Mineiro.

José Veloso, 82, músico mais antigo da tradicional Charanga do Galo, torcida do Atlético Mineiro.

José Victor Miranda, 30, torcedor do Cruzeiro assassinado em emboscada armada por uma torcida organizada do Palmeiras na rodovia Fernão Dias, em outubro.

Josef Jelínek, 83, atacante da seleção da Tchecoslováquia na Copa do Mundo de 1962, titular na derrota para o Brasil na decisão do torneio.

Juan Manuel Izquierdo, 27, zagueiro do Nacional do Uruguai, que teve mal súbito no Morumbi durante jogo contra o São Paulo, pela Copa Libertadores, no dia 22 de agosto.

Juan Manuel Izquierdo, com a camisa do Nacional.

Juan Ramón Martínez, 76, meio-campista que integrou o elenco da seleção de El Salvador na Copa do Mundo de 1970.

Jucemar (Jucemar Luiz Domingos Ambrósio), 44, lateral-direito com passagens por Coritiba, Grêmio e Bahia, entre outros clubes. No Coritiba, jogou entre 2004 e 2005, atuando em 57 partidas e marcando 4 gols, um deles o golaço de fora da área no clássico Atletiba, que ajudou a decidir o Campeonato Paranaense de 2004.

Justin Cornejo, 20, goleiro do atual elenco do Barcelona de Guayaquil, que sofreu uma queda em casa e acabou falecendo.

Karl-Heinz Schnellinger, 85, icônico zagueiro alemão, integrante dos elencos da seleção da Alemanha Ocidental em quatro Copas do Mundo (1958, 1962, 1966 e 1970).

Kevin Campbell, 54, atacante inglês com passagens destacadas por Arsenal, Nottingham Forest e Everton. Ele detém um recorde curioso: é o jogador da Inglaterra que mais marcou gols na Premier League sem ter sido convocado para a seleção principal do país.

Kurt Hamrin, 89, atacante da seleção da Suécia na Copa do Mundo de 1958, titular na derrota para o Brasil na decisão do torneio. Após a morte de Zagallo (vide abaixo), Kurt Hamrin era o último sobrevivente dos que estiveram em campo naquela final. Ele é até hoje o maior artilheiro da história da Fiorentina.

Kurt Hamrin atuou também pelo Milan.

Ladrilheiro (Roberto dos Passos Pereira), 67, torcedor do Flamengo que ficou famoso ao invadir o gramado do Maracanã, nos minutos finais da decisão do Campeonato Carioca de 1981, contra o Vasco. O ato de Ladrilheiro acabou "esfriando" a reação do Vasco, que estava melhor no jogo - e assim ele foi considerado um dos heróis daquele título do Flamengo.

Ladrilheiro driblando policial no gramado do Maracanã.

Laécio Santana, 67, cinegrafista da TV Anhanguera, presença marcante nos eventos esportivos em Goiás, principalmente nos estádios de futebol.

Landry N'Guémo, 38, volante da seleção de Camarões nas Copas do Mundo de 2010 e 2014 - ele atuou na partida contra a Seleção Brasileira, na fase de grupos do Mundial de 2014.

Léon Semmeling, 84, meio-campista da seleção da Bélgica na Copa do Mundo de 1970.

Lino (Leandro Lino de Freitas), 39, zagueiro, autor do gol histórico do título goiano do Atlético Goianiense em 2014, contra o Goiás.

Lucinho (Lúcio Eleotério da Cruz), 73, ídolo do Goiás nos anos 1970.

Lucjan Brychczy, 90, atacante da seleção da Polônia no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de 1960, ídolo do Legia Varsóvia.

Luigi "Gigi" Riva, 79, atacante italiano, lenda do Cagliari, que disputou as Copas do Mundo de 1970 e 1974 com a Azzurra. Estava em campo na decisão do Mundial de 1970, contra a Seleção Brasileira. É até hoje o maior artilheiro da história da seleção da Itália, com 35 gols em 42 jogos.

Gigi Riva, ídolo do futebol italiano.

Luis Tejada, 41, um dos maiores artilheiros da história da seleção do Panamá, integrante do plantel que disputou a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Luiz Pondé, 76, nome importante no futebol sergipano, treinador de várias equipes do estado, tais quais Sergipe, Confiança, Lagarto, Itabaiana e Estanciano. Também teve uma passagem no comando técnico do Bahia.

Maílson (Maílson Souza Duarte), 56, lateral-direito campeão brasileiro em 1988 pelo Bahia, clube pelo qual atuou até 1995.

Manga (José Maria Gomes Teixeira), 77, treinador, grande nome do futebol amapaense, tendo dirigido os principais clubes do estado.

Manuel da Lupa, 74, presidente da Portuguesa de Desportos entre 2005 e 2013. Sob sua gestão, o clube conquistou a Série B do Campeonato Brasileiro de 2011 e a Série A2 do Campeonato Paulista duas vezes (2007 e 2013). Da Lupa comandava o clube no famoso "caso Héverton", escalação irregular que resultou no rebaixamento da Portuguesa no lugar do Flamengo em 2013.

Marcão (Marcos Antônio Ronconi), 51, goleiro e ídolo do Joinville, que lamentou sua morte: "Além da grande referência como goleiro, fazia parte do quadro de funcionários do clube. Ao todo, foram 24 anos de serviços prestados ao Joinville".

Marcílio Rodrigues Flores, 74, treinador de goleiros do Atlético Mineiro por mais de vinte anos. Um de seus pupilos é Taffarel, lendário goleiro da Seleção Brasileira.

Marco Angulo, 22, promessa do futebol equatoriano, atleta da LDU Quito.

Marco Antônio Pereira, 67, comunicador e narrador esportivo gaúcho, uma das vozes mais marcantes da Rádio Gaúcha entre os anos 1990 e 2000. Torcedor do Grêmio, narrou algumas das maiores glórias da dupla GreNal.

Marcos Rivas, 76,  meio-campista mexicano que competiu na Copa do Mundo de 1970, em seu país. "El Mugrosito", como era apelidado, é considerado um ídolo do Atlante. Rivas é frequentemente citado por ter jogado em todas as onze posições do campo ao longo da carreira, tendo inclusive defendido um pênalti quando teve que atuar de goleiro.

Matija Sarkic, 26, goleiro que vinha sendo titular do Millwall e da seleção de Montenegro, mas sofreu um mal súbito e faleceu em 15 de junho.

Max Oliveira, 52, jornalista esportivo, torcedor apaixonado do Flamengo, dono do site Domínio Rubro Negro.

Michel Pereira Santos, 33, zagueiro com passagens por Portuguesa-RJ e Bangu.

Mickey, 76, atacante catarinense, herói do Fluminense na conquista do Campeonato Brasileiro de 1970, autor de todos os gols tricolores no quadrangular final daquela competição.

Adalberto Kretzer, o Mickey, marcou gols nos três jogos decisivos de 1970.

Miguel Ángel, 76, goleiro histórico do Real Madrid, que atuou no clube espanhol por 18 temporadas.

Minervino Pietra, 70, ídolo do Benfica, com 407 atuações como jogador pelo clube lisboeta.

Moacir (Moacir Rodrigues Santos), 54, volante com passagem destacada pelo Atlético Mineiro nos anos 1980 e 1990, que atuou também por Corinthians, Flamengo, Portuguesa, Atlético Madrid e Sevilla, dentre outros clubes.

Modesto Roma Júnior, 71, presidente do Santos entre 2015 e 2017.

Murilo, 80, zagueiro do Tupi nos anos 1960 e 1970, considerado um ídolo do clube. É o sétimo atleta com mais jogos na história do time principal do Tupi.

Néia (Anselmo Pizzolo), 73, atacante de Avaí, Grêmio, Joinville, Criciúma e Guarany de Bagé. Jogou no Avaí em 1977, tendo somado 15 gols em 61 jogos.

Omar Palma, 66, meio-campista argentino, ídolo do Rosario Central, com longas passagens pelo clube nos anos 1980 e 1990. Estava em campo na histórica decisão da Copa Conmebol de 1995, em que o Rosario Central conseguiu uma improvável virada contra o Atlético Mineiro (vide post Recordar é viver - O milagre de Rosário).

Orlando Aravena, 81, treinador da seleção do Chile no famoso jogo do Caso Rojas, em que o goleiro simulou ter sido atingido por um rojão no Maracanã, em 1989. Considerado um dos culpados pela farsa, Aravena foi suspenso por cinco anos pela FIFA.

Osvaldo Cunha, 80, lateral com passagens por Guarani, São Paulo, Corinthians e América MG.

Osvaldo Dominguez Dibb, 83, dirigente do futebol paraguaio, histórico presidente do Olimpia e pai de Alejandro Dominguez, atual presidente da Conmebol.

Otepa Kalambay, 76, jogador da seleção do Zaire (atual Congo-Kinshasa) na Copa do Mundo de 1974 (não atuou na derrota de 3 a 0 para o Brasil).

Othon Valentim Filho, 79, atacante mineiro do Botafogo, que participou da conquista do torneio de futebol dos Jogos Pan-Americanos de 1963, com a Seleção Olímpica. Também integrou o elenco que disputou o torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de 1964.

Paulo César Peréio, 83, ator, narrador de diversas crônicas de Nelson Rodrigues no Canal 100, dentre as quais a épica narração do Fla-Flu de 1969. É dele a voz que anunciou "Amigos, a humildade acaba aqui".

Paulo Feitosa, 73, treinador e preparador físico célebre no futebol amazonense, com passagens nos comandos de Rio Negro, Holanda, Grêmio Coariense e São Raimundo.

Paulo Roberto, 71, atacante do Vasco na década de 1970, companheiro de elenco de Roberto Dinamite e Abel Braga, dentre outros.

Pedro Henrique, 18, torcedor do Fluminense que lutava contra uma esclerodermia, homenageado por Fred na comemoração de um gol na Copa Libertadores da América de 2021.

Pedro Sarmiento, 68, jogador e treinador colombiano, ídolo do Atlético Nacional e do Independiente Medellín, integrante dos elencos da seleção da Colômbia nos Jogos Olímpicos de 1980 e na Copa América de 1983.

Pelezinho (José Dolimar Nunes), 82, ídolo do Sampaio Corrêa, peça fundamental na conquista da Série B do Campeonato Brasileiro de 1972, ao marcar 8 gols na competição.

Peter Cormack, 78, integrante do elenco da seleção da Escócia na Copa do Mundo de 1974 e ídolo do Liverpool. 

Preto (Jonathan Antenor de Moura Almeida), 37, atacante do Ceará na temporada de 2009, ano em que colaborou para a conquista do acesso à Série A do Brasileirão.

Quinho do Salgueiro, 66, ícone do Carnaval carioca, torcedor ilustre do Botafogo. Algumas das canções imortalizadas em sua voz ecoam também como cânticos de diversas torcidas no Brasil.

Rachid Mekhloufi, 88, ídolo do futebol argelino, treinador da seleção da Argélia na Copa do Mundo de 1982. Em seus tempos de jogador, foi um dos desertores da seleção da França em 1958, abandonando a equipe para se juntar à seleção da Frente de Libertação Nacional da Argélia, em meio à luta pela independência do país africano.

Rafael Rodrigues da Silva, 20, torcedor do Treze que passou mal durante um jogo no Amigão, entre Treze e Pombal, pela 7ª rodada do Campeonato Paraibano.

Ramiro Blacut, 80, ídolo do futebol boliviano, um dos atacantes da seleção que conquistou a Copa América de 1963, a primeira e única da história da Bolívia.

Reinaldo (Reinaldo Francisco de Oliveira), 70, atacante reserva do Flamengo na conquista da Copa Libertadores de 1981, com passagens também por América de Natal, ABC, Santos, Internacional e Náutico. Ocupava o cargo de presidente do Potiguar Esporte Clube.

Ricardinho (Ricardo Emanuel Alcântara Paiva), 22, atacante do Remo.

Roberto Challe, 77, jogador peruano, integrante do plantel da seleção do Peru na Copa do Mundo de 1970. Foi titular no jogo contra o Brasil, nas quartas de final daquele Mundial. 

Roberto de Castro Pereira, 86, zagueiro do América MG nos anos 1950 (campeão mineiro em 1957) e preparador físico de América MG e Atlético Mineiro nas décadas de 1970 e 1980.

Roberto Fleitas, 91, treinador uruguaio, campeão da Copa América de 1987 com a seleção do Uruguai e da Copa Libertadores de 1988 com o Nacional de Montevideo.

Robson Xavier, 37, meia gaúcho com passagens por Peñarol e Esportivo de Bento Gonçalves.

Ronaldo Theobald, 91, fotógrafo, autor da mais icônica imagem da carreira de Roberto Dinamite, pela qual ganhou o Prêmio Esso de 1977.

"Deus de calção e chuteira", a foto tirada por Ronaldo Theobald.

Rubão, 74, ídolo do Grêmio Atlético Sampaio (GAS), capitão da equipe entre 1970 e 1976, um dos maiores zagueiros da história do futebol roraimense.

Salah Larbès, 71, jogador da seleção da Argélia nos Jogos Olímpicos de 1980 e na Copa do Mundo de 1982.

Salvatore Schillaci, 59, artilheiro da Copa do Mundo de 1990 pela seleção da Itália, com seis gols marcados naquela competição. Em 1994, foi jogar no Japão e se tornou um ídolo do Júbilo Iwata, apelidado de "Totò-San", atuando ao lado do brasileiro Dunga.

Schillaci, o artilheiro da Copa de 1990.

Sebastião Belmino, 76, ícone do jornalismo esportivo cearense.

Sérgio Antônio da Silva Vanacor, torcedor ilustre do Internacional, intérprete do mascote Macaco nos jogos no Beira-Rio.

Sérgio Cabral, 87, jornalista, torcedor ilustre do Vasco e pesquisador da história do clube (pai do ex-governador do Rio de Janeiro).

Sérgio de Souza Pinto, 63, torcedor do Fluminense que passou mal no Maracanã, logo após a partida contra o Fortaleza.

Sérgio Lopes, 83, integrante do elenco do Grêmio nos anos 1960, tendo participado das conquistas de cinco Campeonatos Gaúchos. Tinha um passe tão preciso que ganhou o apelido de "Fita Métrica". Também foi treinador, tendo comandado equipes de Paraná e Santa Catarina. 

Silvio Luiz, 89, narrador que, com seu estilo incomparável, dava muita emoção aos jogos transmitidos, célebre por seus bordões "olho no lance", "pelo amor dos meus filhinhos" e "pelas barbas do profeta".

Silvio Luiz, olho no lance!

Silvio Santos, 93, apresentador e empresário, torcedor ilustre do Fluminense, apaixonado pela equipe tricolor do fim dos anos 1930 ao início dos anos 1940, que dominou o futebol carioca e era a base da Seleção Brasileira. Apesar do amor pelo Fluminense, o icônico comunicador também manifestava simpatia pelo Corinthians.

Souleymane "Sol" Bamba, 39, zagueiro da seleção da Costa do Marfim nas Copas do Mundo de 2010 e 2014 (não atuou na partida contra o Brasil, em 2010).

Stefan Abadzhiev, 89, meia-atacante búlgaro, parte do elenco da Seleção da Bulgária na Copa do Mundo de 1966 (não atuou na partida contra o Brasil).

Sven-Göran Eriksson, 76, treinador sueco, técnico da seleção da Inglaterra nas Copas do Mundo de 2002 e 2006 e da seleção da Costa do Marfim na Copa do Mundo de 2010. Em 2002, sua equipe foi eliminada pelo Brasil nas quartas-de-final (2 a 1); em 2010, perdeu o jogo contra a Seleção na fase de grupos (3 a 1).

Tachinha (Valmir da Costa Flores), 81, jogador de clubes do Mato Grosso do Sul na década de 1970.

Terto, 77, atacante icônico do São Paulo, com cerca de 500 atuações pelo clube nos anos 1960 e 1970. Com sete gols marcados, foi um dos artilheiros da Copa Libertadores de 1974, em que o São Paulo foi vice-campeão.

Terto, ídolo do São Paulo.

Tobias, 75, goleiro do Corinthians na década de 1970. Foi o herói do Timão no famoso jogo da invasão corintiana em 1976, pegando dois pênaltis na disputa contra o Fluminense e garantindo o clube paulista na decisão do Campeonato Brasileiro.

O goleiro Tobias, ídolo do Corinthians.

Tomires (Antônio Carlos Milano), 79, goleiro que se destacou atuando pelo Comercial de Ribeirão Preto nos anos 1960 - seu reserva era um jovem chamado Emerson Leão, que viria a se tornar um dos grandes arqueiros do país nos anos seguintes.

Tommy Banks, 94, integrante do elenco da seleção da Inglaterra na Copa do Mundo de 1958.

Tonhão, 55, zagueiro com passagem marcante pelo Palmeiras nos anos 1990, bicampeão paulista e brasileiro em 1993 e 1994.

Tubarão (Edvaldo Araújo), 73, ídolo do Campinense. Durante sua passagem de oito temporadas pelo clube, conquistou dois Campeonatos Paraibanos, em 1979 e 1980.

Urias Crescente, 98, árbitro histórico do futebol goiano nos anos 1960 e 1970.

Ventura (Antonio Ventura Firmo), 89, ídolo do River Atlético Clube, do Piauí, volante que marcou história na década de 1960 no futebol piauiense.

Vicente Elias Schanoski, 86, presidente histórico do Ituano, responsável por devolver o Galo de Itu ao futebol profissional nos anos 1970. Radialista, também foi locutor do Estádio Novelli Júnior na década de 1980. Além disso, apresentava programas esportivos na rádio Convenção.

Vitacir Pellin, 73, presidente do Caxias em 2019, ano em que o clube conquistou o título do Interior Gaúcho.

Washington Olivetto, 73, publicitário, torcedor do Corinthians, autor de livros sobre o clube paulista e dirigente da agremiação por um período nos anos 1980.

Wassil Mendes, 66, lateral-esquerdo de América-RN e ABC nos anos 1970 e 1980, e treinador de diversos clubes do futebol potiguar.

Willi Giesemann, 87, defensor da seleção da Alemanha Ocidental na Copa do Mundo de 1962. Ficou famoso no Brasil por um lance infeliz: no amistoso de 6 de junho de 1965 (Brasil 2 x 0 Alemanha Ocidental), no Maracanã, Willi teve a perna direita fraturada por Pelé em uma dividida.

Willi Giesemann saindo de maca do campo do Maracanã (imagem do Canal 100).

William (William José de Assis Silva), 90, zagueiro histórico de Cruzeiro e Atlético Mineiro. No Cruzeiro, fez parte do time que conquistou a Taça Brasil de 1966, formando a dupla de zaga com Procópio, na finalíssima contra o Santos de Pelé.

Xavier "Flecha Negra", 86, atacante alagoano, com passagens por Penedense, CRB e CSA, além de Bahia, Botafogo, Campinense e Itabaiana.

Zagallo, 92, ídolo de Flamengo, Botafogo e Seleção Brasileira, campeão das Copas do Mundo de 1958 e 1962 como jogador, 1970 como treinador e 1994 como auxiliar técnico. Foi também vice-campeão como treinador, no Mundial de 1998. No Fluminense, comandou a conquista do Campeonato Carioca de 1971, numa arrancada impressionante nas últimas rodadas. Levantou também a Taça Guanabara daquele ano (então um torneio à parte do Campeonato Carioca).

Zagallo, lenda do futebol brasileiro.

Zé Carlos, 56, lateral do São Paulo que disputou a Copa do Mundo de 1998 pela Seleção Brasileira. Foi titular na épica semifinal daquele torneio, contra a Holanda. Teve passagens também por Portuguesa, Juventude, Grêmio e Ponte Preta.

Zé Carlos, com a camisa amarelinha.

Ziraldo, 91, célebre cartunista brasileiro, autor de alguns dos desenhos mais simpáticos dos mascotes do nosso futebol.

Ingresso do Fla-Flu do Centenário, em 2012, com os mascotes desenhados por Ziraldo.

Descansem em paz!

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