|
Paulinho e Fred, os autores dos gols do Brasil.
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra. |
Amigos, os uruguaios fizeram o jogo que fazem desde sempre: provocaram desde a véspera, falaram muito, desceram o sarrafo. Mas para vencer a Seleção Brasileira, isso não basta. Somos, desde 1958, o melhor escrete do mundo. Não será com botinadas, pontapés e provocações gratuitas que nos vencerão.
Vocês viram o espetáculo do Hino Nacional? A FIFA arrogantemente interrompe a execução, e o povo ignora, continuando à capela, até o fim da primeira parte. Impossível não se arrepiar. Dali em diante, a Seleção não joga com apenas onze. Somos milhões, a disputar cada dividida, a chutar cada bola.
Quando o árbitro chileno marcou o pênalti para o Uruguai, eles comemoraram como se o gol já tivesse acontecido. Antes da cobrança, amigos, Diego Forlán chegou a rir. Ali, quando vi aquele sorriso descarado no rosto do uruguaio, tive a certeza de que Júlio César defenderia. Não deu outra, não deu outra: Diego Forlán cobrou, e Júlio César espalmou. A cidadela brasileira estava intacta.
Faltava pouco para acabar o primeiro tempo, quando Paulinho recebeu de Neymar, ajeitou, esperou e, tal qual um Gérson moderno, lançou de volta. Amigos, Paulinho faz um lançamento de trinta metros com a facilidade de uma criança comendo um brigadeiro. Neymar passou como quis pelo provocador Lugano e chutou. Muslera defendeu, mas deu rebote. E onde há um rebote, está Fred, o grande centroavante brasileiro. O gol é o melhor amigo de Fred, e Fred é o melhor amigo do gol. Brasil 1, Uruguai 0.
No início do segundo tempo, após um incrível bate-rebate na área, a bola sobrou para Cavani, que empatou para os uruguaios. E eles então voltaram a catimbar. Mas a Seleção não caiu nas provocações, seguiu jogando futebol. A cada vez que recebia a bola, Neymar levava um pontapé, caía, e os cínicos uruguaios reclamavam de uma suposta simulação. O grande craque brasileiro, entretanto, não perdia a cabeça, e devolvia as botinadas com irônicos beijinhos, levando os uruguaios à loucura.
Quando a prorrogação já parecia inevitável, aconteceu o grande lance. Neymar cobrou o escanteio, e Paulinho cabeceou para balançar as redes do Mineirão. Brasil 2, Uruguai 1. O volante do Corinthians prova que é mesmo um craque inconfundível: protege a defesa e ajuda o ataque. O time que tem Paulinho possui uma vantagem considerável, pois na verdade joga com doze.
A Seleção Brasileira está na final da Copa das Confederações, e voltará ao Maracanã no domingo, para enfrentar a Espanha ou a Itália. Será um grande duelo, sem dúvidas, seja qual for o adversário. Mas aqui, em sua casa, incentivada por seu povo, a Seleção há de triunfar, não tenho dúvidas disso. E então desceremos as rampas sagradas, cobertos de glória, gritando "é campeão!", como fizemos na Copa América de 1989, como faremos na Copa do Mundo de 2014. E ai dos que tentarem nos impedir!
PCFilho
|
Foto: Alexandre Battibugli. |
Fredão não perdoa!
ResponderExcluirEsse Luiz Gustavo é muito bom jogador!
Felipão deu uma senhora abelada no final, tirar Neymar pra botar o Dante foi dose! Se tomássemos o gol nos 3 minutos finais, ia ser pressão total do Uruguai na prorrogação...
Felizmente, deu tudo certo.
Legal ver a seleção jogando com raça!
Essa troca de Neymar por Dante no finalzinho foi bem louca mesmo. Se o Uruguai empatasse, estaríamos muito encrencados...
ResponderExcluirEstarei lá! Estou louco pra ver esse espetáculo! E ainda será meu primeiro jogo no novo Maracanã!!!!
ResponderExcluirFelipe, independentemente de ser a Espanha ou a Itália, será um espetáculo.
ResponderExcluirEu não consegui ingresso pra final. :(
Frederico como sempre, se tivéssemos Frederico de titular na Copa América, ela seria nossa.
ResponderExcluirÉ como eu sempre digo, quem tem Fred não morre pagão!
PS: Paulinho é tipo o Sóbis da seleção, vai ser iluminado assim lá longe.