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A Copa Rio de 1951. |
Na noite de 22 de julho de 1951, diante de cem mil pessoas no Maracanã, o Palmeiras empatava com a Juventus da Itália em 2 a 2, e levantava a Copa Rio aos céus do Rio de Janeiro. Os periquitos de Ventura Cambon haviam vencido o primeiro jogo da decisão por 1 a 0, e assim o empate bastou para que se sagrassem campeões mundiais de clubes.
Além de Palmeiras e Juventus, participaram da Copa Rio de 1951 Vasco da Gama, Nacional de Montevideo (Uruguai), Áustria Viena, Estrela Vermelha (Iugoslávia), Olympique Nice (França) e Sporting Lisboa (Portugal).
Em agosto, este blog já havia antecipado que
a FIFA reconheceria Palmeiras e Fluminense como campeões mundiais. Que a Copa Rio foi um autêntico Campeonato Mundial de Clubes, eu nunca tive a menor dúvida, como provam
as dezenas de posts deste blog sobre o assunto. Mas agora veio a chancela oficial da FIFA, de acordo com ata da reunião do Comitê Executivo da entidade máxima do futebol, recebida pelo Ministério do Esporte. Intitulado
"Reconhecimento da Copa Rio 1951 como a Primeira Copa Mundial de Clubes", o documento diz o seguinte:
"depois do grande sucesso da Copa do Mundo FIFA no Brasil em 1950, a CBD decidiu promover outro campeonato em parceria com a FIFA visando a elevar a qualidade técnica do esporte. Isso foi alcançado na Copa Rio 1951".
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O time do Palmeiras, campeão mundial de 1951. |
O reconhecimento da FIFA, por enquanto, é apenas ao título do Palmeiras. O Fluminense,
vencedor da segunda e última edição da Copa Rio, em 1952, também pleiteia junto à entidade o reconhecimento do título como um Campeonato Mundial de Clubes. Da competição de 1952 participaram também Corinthians (vice-campeão), Peñarol (Uruguai), Libertad (Paraguai), Áustria Viena, Sporting Lisboa, Grasshoppers (Suíça) e Saarbrücken (Alemanha).
PCFilho
Ficha Técnica
22/07/1951 - Palmeiras 2 x 2 Juventus.
Decisão da Copa Rio de 1951 (partida de volta).
Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro.
Público: 100.093 presentes (82.892 pagantes).
Renda: Cr$ 2.783.190,00.
Árbitro: Gabriel Tordjmann (França).
Auxiliares: Edward Graigh (Inglaterra) e Popovitch (Iugoslávia).
Gols: Praest (18'/1T, 0-1), Rodrigues Tatu (2'/2T, 1-1), Boniperti (18'/2T, 1-2) e Liminha (32'/2T, 2-2).
Palmeiras: Fábio Crippa; Salvador e Juvenal; Túlio, Luiz Villa e Dema; Lima, Ponce de León (Canhotinho), Liminha, Jair Rosa Pinto e Rodrigues Tatu. Técnico: Ventura Cambon.
Juventus: Viola; Bertuccelli e Manente; Mari, Parola e Bizzotto; Muccinelli, Karl Hansen, Boniperti, John Hansen e Praest. Técnico: Carver.
O de 1952 tarda, mas não falha...se foi nos mesmos moldes de 1951, não será favor, será obrigação da FIFA reconhecer...
ResponderExcluir...mesmo porque quem entregou o troféu ao capitão do Fluminense foi um representante da FIFA...
Sim, RBN, o reconhecimento de 1952 é consequência lógica do de 1951.
ResponderExcluirMas eles, os dirigentes, se mexeram para conseguir isso. Será que os nossos vão fazer o mesmo?
ResponderExcluirLeandro, eles dizem que estão se mexendo, mas sabe como é... Eu não confio neles...
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