segunda-feira, 7 de julho de 2025

Resenha: O Fluminense na semifinal

Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC.

Amigos, nós estamos na semifinal da Copa do Mundo de Clubes. Sim, é verdade: nesta terça-feira 8, diante dos olhos de todo o planeta, Fluminense e Chelsea duelarão em Nova Jersey por uma vaga na decisão do Mundial.

O Al-Hilal, com seu dinheiro infinito, era o favorito nas quartas-de-final. O Fluminense, este patinho feio, o mais pobre dentre os brasileiros participantes, já teria chegado longe demais. O Tricolor passara da colossal Internazionale de Milão, mas não conseguiria superar mais uma seleção global, esta montada pelos sheiks árabes. Jornalistas, matemáticos, tarólogas e supercomputadores novamente previram e calcularam a catástrofe tricolor - e mais uma vez erraram.

De novo, agora em Orlando, os leões de Renato Gaúcho foram raçudos, lutaram por cada bola, encharcaram A Camisa de suor e conseguiram a classificação. Ao lutar contra todas as probabilidades, demonstrando uma garra descomunal, este time do Fluminense nos enche de orgulho. Sim, eles têm dinheiro, mas nós... nós jogamos com paixão.

O Fluminense está entre os quatro melhores times da Terra. É o intruso nesta semifinal de Champions League, duelando com os gigantes europeus. O chaveamento está desenhado, com Paris Saint-Germain, Real Madrid, Chelsea... e o Fluminense!

Martinelli marcou o primeiro gol tricolor sobre o Al-Hilal. E que gol, que golaço! Mesmo torto, sem a posição ideal, sem o momento necessário, desferiu um chute perfeito, irretocável, no ângulo do goleiro Bono. O Fluminense saía na frente.

Irritantemente, os árabes conseguiram empatar no começo do segundo tempo, numa bola parada, um momento de descuido do onze tricolor, que foi suficiente para Marcos Leonardo igualar o placar. Talvez tenha sido necessário, aquele golpe que faz o boxeador relembrar que precisa estar atento, sempre.

Na sequência, de fato, o Fluminense acordou, voltou a ter fome e sede de vitória. Cada bola precisava ser nossa. Foi neste espírito que o menino Hércules realizou aquele desarme espetacular. Foi neste espírito que Samuel Xavier moveu cada músculo de seu corpo para dar o maior salto de sua vida e ganhar aquela disputa. E coube ao próprio Hércules receber na frente e finalizar no cantinho. Era o gol.

Gol do Fluminense. Hércules, de novo ele, o menino com nome de semideus, que marcou contra a Internazionale, fez mais um contra o Al-Hilal. Nós estamos na semifinal da Copa do Mundo e, mais do que isso, estamos jogando o melhor futebol do torneio. Sim, eles ainda são os favoritos, nós somos a zebra, mas repito o que venho dizendo: A Camisa já mostrou que, quando devidamente molhada de suor, pode tudo – pode até mesmo, quem sabe, levantar esta Copa do Mundo aos céus de Nova Jersey, no domingo.

O Profeta coça sua longa barba branca e sorri, enquanto contempla as faixas de velhos triunfos penduradas nas paredes de sua caverna. Ainda ecoa o vaticínio repetido em sua voz rouca: "Fluminense campeão, Fluminense campeão!".

PCFilho

2 comentários:

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