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Foto: Photocamera. |
Amigos, o torcedor pó-de-arroz poderia ter ficado em casa no sábado à noite, confortavelmente instalado em frente à televisão. Mas não: marchou a passos firmes para o templo do Maracanã, onde queria ser testemunha ocular e auditiva de mais uma vitória do maior clube da Terra. Em uma terceira rodada de Campeonato Brasileiro, éramos cinquenta mil tricolores no Maracanã. Nem vinte, nem trinta, nem quarenta: éramos cinquenta mil fanáticos no outrora maior estádio do mundo. Obviamente, quebramos o recorde de público do certame até aqui.
E nós merecíamos mais do que vimos. Nosso onze atacava, é verdade, mas não conseguia furar a bem armada retranca do Vitória. As chances de gol eram criadas, mas os homens de frente pecavam na hora da finalização - durante o primeiro tempo, perderam duas chances cristalinas, dois gols feitos. Eis um pecado que não se pode cometer num campeonato duro como é o Brasileirão.
Veio o segundo tempo, trazendo o castigo: logo no comecinho, após mais de 400 minutos seguidos sem sofrer gol, a defesa do Fluminense foi vazada. O chute de Marquinhos, de fora da área, desviou em Fred, venceu Diego Cavalieri e estufou a rede do Maracanã. Foi uma flecha venenosa, que fez cinquenta mil corações sangrarem em desespero. Vitória 1, Fluminense 0.
Nós não esmorecemos e continuamos a apoiar o onze. Éramos, como dizia o gênio, cinquenta mil fanáticos dispostos a vencer ou perecer. Uma multidão épica, a berrar cantos de incentivo no Maracanã. O onze, no entanto, continuava sem conseguir furar a retranca baiana. E, num contra-ataque, o Vitória fez 2 a 0, praticamente liquidando a fatura.
O Fluminense ainda descontou em jogada de bola parada, com Wagner aproveitando o rebote. Mas já era tarde para iniciar uma reação, e o placar final ficou mesmo 2 a 1 para os visitantes.
PCFilho
Notas do onze:
Diego Cavalieri - 7,0
Bruno - 4,5
Gum - 5,0
Elivélton - 3,5
Carlinhos - 6,5
Diguinho - 5,0
Jean - 5,0
Wagner - 6,5
Darío Conca - 7,0
Rafael Sobis - 6,0
(Walter) - 6,0
Fred - 5,0
T. Cristóvão Borges - 4,0
O pavoroso Gum não pode hoje ter uma nota superior ao Bruno. Foi o pior do Flu.
ResponderExcluirNão concordo com o Walter, mas acho que o Cristóvão deveria aproveitar as substituições para tentar mudar o jogo...
ResponderExcluirQue fosse com Biri-Biro, para dar alguma velocidade, ou provocar cartões e faltas próximas da área...
Terminar o jogo com 2 alterações... não concordo...
Marcelo Luiz,
ResponderExcluirQuando o Bruno aprender o fundamento do cruzamento, básico para um lateral, e perder o medo de ir à linha de fundo, começará a ganhar notas melhores.
Gum pode não ter ido bem hoje, mas melhor que Bruno e Elivélton ele foi com certeza.
Se jogasse no mano a mano, o fraquíssimo time do Vitória seria goleado. Ney Franco sabia disso e armou um ferrolho. Era a única alternativa pra eles. E funcionou.
ResponderExcluirO time fez o que podia fazer. Não temos jogadores dribladores, essenciais pra furar retrancas. Não é bom dizer isso, mas com esse elenco sempre teremos problemas contra equipes bem fechadas.
E parece que isso não vai mudar. Tenório já disse que não contratará um atacante de velocidade.
Assim será muito difícil conquistarmos o título.
Se o jogo fosse em um domingo, horário nobre, ficaria gente de fora no Maracanã.
ResponderExcluirForam 50.867 torcedores em um sábado às 21 horas, no meio de um feriado!
PC,
ResponderExcluirOntem, contra a retranca, precisávamos demais dos laterais. E nenhum dos dois jogou.
Cristóvão errou ao demorar na substituição e não substituir mais, porém o time não parou de jogar.
O Vitória veio para empatar e conseguiu vencer por sorte numa bola e bobeira nossa na outra (Bruno deu um bote muito eŕrado e não conseguiu acompanhar o Marquinhos).
Que esta derrota mostre melhores caminhos ao Cristóvão.
Li e ouvi gente falando que não podemos perder pro Vitória e que ficou desestimulado.
Pois acho que estamos no caminho correto, perdemos mas não podemos nos desviar.
Pegamos um atalho em 2012 que nos trouxe o titulo mas nos deu a serie B em 2013. O time nunca mostrou bom futebol com Abel, teve alguns momentos e dependia muito do individualismo.
Hoje, parece que mudou a filosofia de jogo, demora a funcionar muito bem, além disso temos um elenco com deficiências que não permitem uma mudança na partida.
Acho que ele não substituiu justamente por não acreditar que alguem do banco pudesse mudar a partida. O que seria sinal de elenco fraco!
De toda forma, seguiremos apoiando. Não é a primeira nem a última vez que um time joga bola e o outro vence.
ST
Há jogos assim, quem não faz leva.
ResponderExcluirE pra piorar, os nossos 2 laterais, que são igual vagalume, ou brilham ou estão apagados, ontem estiveram apagadíssimos, abaixo de péssimo nos cruzamentos, não acertaram um único...
Eles tiveram 3 ou 4 chances em contrataque e fizeram 2 gols, o cara tava de pé quente não restam dúvidas, nós tivemos muitas, fizemos 1... em impedimento...
Além da retranca, o cai cai vitoriano também foi impressionante, toda hora tinha um corpo estendido no chão, e o árbitro, que não influiu em nada no resultado e teve boa atuação, devia ter dado pelo menos 5 minutos de descontos...
Há jogos assim, ontem sábado assisti a dois:
Barcelona 2 x 2 Getafe, onde o Getafe em 3 chances, fez 2 gols, e o Barça em inúmeras fez 2... e o jogo do Maraca...
Temos que admitir que ontem deu tudo certo aos baianos, desde a retranca fechadíssima, passando pela cêra e pelo cai-cai, até a eficácia dos contrataques..
A procissão ainda está no adro da igreja, portanto vamos com calma, mas é bom Cristóvao começar a pensar numa coisa:
num único jogo, ser apanhado em mano-a-mano num contrataque uma vez, é normal, ser apanhado 3 ou 4 vezes no mano-a-mano num contrataque, é porque tem algo errado...
ST
Em todo caso PC, prefiro uma decepção com a de ontem, com o time agredindo o adversário o tempo todo, jogando no ataque, do que aquele time que fazia 1 x 0 aos 10 minutos do 1º tempo, e recuava o resto do jogo pra garantir esse 1 x 0, dando chutão pra frente e levando sufoco.
ResponderExcluirO que falta nesse time é um puxador veloz de contrataque pelas extremas, como era Wellington Nem.Só com toque de bola não dá.
Não vi o tal nó tático nenhum que alguns blogs e "experts" andaram falando, vi um time defendendo com os 11 jogadores(e se pudesse, metia os reservas e o presidente lá trás), e quando roubou a bola por demérito nosso, foi de uma eficácia de finalização impressionante.
Vamos ver no fra-Flu se foi um acidente de percurso, embora clássico seja sempre imprevisível em qualquer época...nem o FAVORITÍSSIMO Santos de Pelé, Gilmar, Zito, Mauro, Coutinho, Pepe, Dorval e Mengálvio conseguiu vencer todos os clássicos que disputou:-)
Era jogo para velocidade de Biro ou Michael. Walter, nunca!!!
ResponderExcluirNão foi bom, nunca é bom perder, mas que venha para mostrar que esse time ainda precisa muita coisa para, pelo menos, chegar no grupo da Libertadores!
ST
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSem jogadores para disputar a posição de titular com Bruno e com Carlinhos vamos mal. Bruno tem medo de divididas e Carlinhos entra apagado. Parece que somente um drama familiar o faz jogar bem, lamentável. Zaga sofrível, urgente contratar jogador para ser titular e não para compor elenco.
ResponderExcluirPC, não deixe de atualizar este artigo, uma referência sobre este tema:
ResponderExcluirOs maiores públicos do Novo Maracanã
Alexandre, vou atualizar hoje ainda. Esse Fluminense x Vitória entra na 13ª posição, se não me engano.
ResponderExcluirA mulambada, sem fazer muita força, fez todos os 4 gols que nós perdemos em São Paulo.Este palmeiras é horroroso...
ResponderExcluirValdívia tá nadando sozinho nesse mar verde de mediocridade...
Henrique, ex-urubu, para a zaga. É brincadeira! O cara é um Gum com grife internacional. Fraco.
ResponderExcluirST
Leandro, na atual situação do Fluminense, se um cabra qualquer chega à sede do clube dizendo que é zagueiro, dão logo um uniforme completo pra ele entrar em campo...
ResponderExcluirParabéns a Nação Tricolor que marchou, gritou até perecer com o segundo gol do visitante.
ResponderExcluirO resultado da partida não era condizente com o publico que prestigiou o espetáculo. Mas como disse o PC na sua Resenha: Gol não se perde!
ST.