Amigos, a Copa Libertadores está recheada de histórias de superação. Várias equipes que começaram mal, tropeçaram quando podiam, e terminaram cobertas de glórias.
Em 2009, o Estudiantes de La Plata estreou na fase de grupos com uma ducha de água fria: derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão. Meses depois, Verón erguia a Copa Libertadores da América, sob o mesmo céu estrelado de Belo Horizonte.
Em 2008, a LDU Quito estreou na Copa enfrentando o Fluminense, em casa. Mesmo tendo a altitude a seu favor, os equatorianos não conseguiram mais que um empate sem gols. A decepção não abateu a equipe, que seguiu em frente, e acabou campeã, nos pênaltis, contra o mesmo Fluminense, no Maracanã.
Em 2000, o Boca Juniors iniciou sua jornada com uma derrota inesperada: 1 a 0 para o Blooming, na Bolívia. Poucos meses depois, os argentinos davam a volta olímpica no Morumbi, após bater, nos pênaltis, o Palmeiras.
Em 1998, o Vasco perdeu para o Grêmio (1 a 0 em Porto Alegre), e foi ao México enfrentar Chivas Guadalajara (derrota por 1 a 0) e América (empate em 1 a 1). Com um ponto em nove disputados, os cariocas eram dados como eliminados. Mas nos três jogos no Rio, sete pontos conquistados levaram o Vasco à segunda fase. Semanas depois, a Copa Libertadores entrou para a galeria de São Januário.
Em 1997, o Cruzeiro começou perdendo no Mineirão: 2 a 1 para o Grêmio. Depois, foi ao Peru e voltou com duas derrotas, para Alianza Lima e Sporting Cristal. Com três derrotas em três jogos, o desânimo era inevitável. Mas nos três jogos seguintes veio a reação: vitórias sobre o Grêmio em Porto Alegre, e sobre os peruanos em Belo Horizonte. Semanas depois, contra o mesmo Sporting Cristal, no Mineirão, veio a glória.
Em 1995, o Grêmio estreou com derrota para o Palmeiras, em São Paulo, e depois só empatou com o Emelec, no Equador. A campanha gremista terminou com a Copa Libertadores erguida aos céus de Medellín, após o triunfo contra o Atlético Nacional.
Em 1994, o Vélez Sarsfield começou apenas empatando em casa, contra o Boca Juniors. Duzentos dias depois, Chilavert e companhia davam a volta olímpica no Morumbi, após uma dramática vitória nos pênaltis contra o então bicampeão São Paulo.
Em 1993, o São Paulo já entrou nas oitavas, por ser o campeão do ano anterior. A estreia foi muito ruim: Newell's Old Boys 2 a 0, na Argentina. Mas a equipe de mestre Telê teve calma, e conseguiu fazer 4 a 0 no Morumbi. Acabou bicampeã.
Em 1992, o São Paulo estreou surpreendido pelo incrível Criciúma, perdendo por 3 a 0 em Santa Catarina. O tropeço inicial não impediu que, meses depois, a Copa Libertadores fosse conquistada pelos paulistas.
Em 1989, o Atlético Nacional iniciou sua campanha com três empates como visitante, e uma derrota para o Millonarios em casa. Porém, duas vitórias garantiram a classificação. Na final, em uma reação heróica contra o Olimpia, os colombianos saíram campeões.
Em 1985, o Argentinos Juniors começou com derrota para o Ferro Carril Oeste. Mas veio ao Rio de Janeiro e obteve duas vitórias heróicas, contra Vasco e Fluminense. Acabou classificado e, posteriormente, campeão da Libertadores.
Em 1983, o Grêmio começou empatando em casa contra o Flamengo. Mas foi à Bolívia, venceu seus dois compromissos, e depois continuou sua ascensão rumo à glória, contra o Peñarol, em Porto Alegre.
Em 1975, o então tricampeão Independiente já começou nas semifinais, que eram triangulares. Nos dois primeiros jogos, duas derrotas por 2 a 0, para Rosário Central e Cruzeiro, como visitante. Nas duas partidas seguintes, em Avellaneda, duas expressivas vitórias, e a vaga na final foi conquistada. Na decisão, começo com derrota, para o Unión Española, do Chile. Mas duas vitórias nos jogos seguintes deram o tetra ao Independiente.
Em 1966, o Peñarol iniciou muito mal sua campanha: derrota de 4 a 0 para o Nacional, seu maior rival. No segundo jogo, novo tropeço: 1 a 0 para o Jorge Wilstermann, em Cochabamba. Porém, nos quinze jogos seguintes, foram treze vitórias, que acabaram conduzindo a equipe uruguaia à sua terceira Copa Libertadores.
PC
Comentários no orkut
ResponderExcluirEstou contigo PC!
ResponderExcluirNão foi uma estréia para desanimar, mas já mostrou que vem fortes emoções por aí!
ST
Confio no trabalho do Muricy. Confio no time.
ResponderExcluirQue os exemplos do texto sirvam para o time.
Por pior que tenha sido a estreia, quem conhece a força de nossa camisa e de nossa história sabe muito bem o que pode vir à frente.
ResponderExcluirCuriosa a quase "comemoração" midiática pelo empate de quarta. Parece que é uma lição que eles insistem em não aprender eternamente...
Brax.
Corretíssimo, PC, como sempre! Mas precisa melhorar (o que virá com o tempo e treinamentos), principalmente a defesa, voltar a ter mais proteção. Continuo lamentando a ausência do Diogo, mas quem sabe para a segunda fase. Não tem bicho-papão no grupo. O adversário mais forte é o Tolima... ops...
ResponderExcluirPara os profetas do apocalipse, uma mensagem:
ResponderExcluirParece que não conhecem o Flu, pow! sem emoções não tem graça!
E PC, tem notícias do Profeta? O que ele diz da Libertadores?
ST!
O Profeta ainda está de férias!!!
ResponderExcluirVamos poupá-lo. Ele já é idoso e o Brasileirão trouxe fortes emoções.
ResponderExcluirDeixemo-lo ao menos por enquanto na paz de sua úmida caverna.
O Profeta está descansando na caverna. Acho que está esperando a hora certa para se pronunciar. :)
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