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| Foto: Wagner Meier, LANCE!Press. |
Após cinco derrotas consecutivas no Brasileirão, o treinador Abel Braga deve ser demitido do Fluminense nesta segunda-feira.
Sua segunda passagem pelo Fluminense começou em 2011, e teve duas conquistas relevantes: o Campeonato Carioca de 2012 e o Campeonato Brasileiro de 2012. Foram ao todo 142 jogos, com 77 vitórias, 27 empates e 38 derrotas.
Somando à primeira passagem em 2005, quando conquistou o Campeonato Carioca, os números totais de Abel Braga no comando do Fluminense são 217 jogos, 114 vitórias, 44 empates e 59 derrotas. Abel Braga é o terceiro treinador na lista dos que mais vezes comandaram o Fluminense, ficando atrás apenas de Zezé Moreira e Ondino Viera.
Como jogador profissional, Abel atuou no Fluminense de 1971 a 1976. Participou de 75 partidas (39 como titular, 36 como reserva), com 32 vitórias, 25 empates e 18 derrotas. Conquistou 3 títulos: a Taça Guanabara de 1971, e os Campeonatos Cariocas de 1973 e 1975.
Ainda não há definição sobre quem será o novo treinador do Fluminense.
PCFilho
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Demite e não sabe quem trazer, assim complica.
ResponderExcluirAcho que tem vários aspectos a serem revisados sobre o momento atual do Fluminense e a demissão do Abel:
ResponderExcluir1 - A perda de dois titulares (principalmente o Nem, pois o TN na maioria das partidas só fazia número) pode ter afetado um pouco o time, mas não explica o desempenho atual. Já vi o Fluminense realizando ótimas campanhas com equipes piores que a atual. Basta lembrar que no título de 2010, o Fluminense passou boa parte da campanha com Washington (em fim de carreira), Rodriguinho e Alan no ataque.
2 - Acho que o momento atual se explica mais por um certo desgaste dos jogadores do elenco entre si e com o técnico, talvez indicando o fim de um ciclo iniciado no segundo semestre de 2009. Nesse sentido, embora não ache que seja o principal responsável por essa fase, acho válida a demissão do Abel, pois a entrada de um novo técnico pode dar um pouco de sobrevida a esse ciclo e tempo para que a Diretoria se planeje (será que eles conhecem esse conceito?) trazendo reposições para o novo ciclo.
3 - Rodrigo Caetano até agora tem trazido um péssimo retorno tendo em vista o seu custo e deveria ser cobrado por isso. Lembro que no momento de sua contratação uma de suas atribuições seria de garimpar boas apostas desconhecidas e de valor razoável para montar o elenco do Fluminense, assim como fez (ou se creditou de ter feito) no Vasco. Passado os Estaduais e com o término da janela de contratações no exterior, o Fluminense foi o único time a não apresentar reforços. Pelo contrário: além de perder 2 titulares, o time se desfez de jogadores que compunham com competencia o elenco como o Ricardo Berna. Independente, do momento ou disposição financeira do patrocinador e das dívidas do clube, sempre há boas oportunidades de jogadores em baixa no exterior ou em outros clubes grandes do país, ou apostas em equipes menores, ou em fim de contrato que poderiam vir via empréstimo ou a valores baixos. Vários clubes utilizaram deste artifício nesta janela, com uma rápida pesquisa das contratações realizadas, dá para encontrar alguns bons exemplos. Basta empenho para encontrar boas oportunidades e criatividade.
4 - Apesar do momento ruim e, como consequencia disso, do risco elevado de queimar alguma promessa, acho que o momento de escassez de reforços pede para que sejam utilizados mais garotos da base. Nos últimos tempos, o Fluminense tem obtido bons resultados em torneios de base e cedido jogadores às seleções sub-x, portanto, é certo que dentre os atletas com potencial de serem lançados ao time profissional, um ou outro poderá ser aproveitado. De qualquer maneira, sempre é mais válido lançar um jogador da base do que insistir em apostas que não vingaram ou que não estão mais rendendo (como W. Silva, Bruno, os zagueiros, Edinho, até o próprio Deco, entre outros). O Santos está fazendo isso neste campeonato (como já fez em oportunidades anteriores) e está novamente conseguindo bons resultados. Se não for possível trazer reforços, vale a pena a tentativa.
4 - Para técnico, se o Fluminense trouxer Luxemburgo ou Critovao, eu paro de vez. Minha escolha seria o Ney Franco. Apesar da péssima impressão final deixada no São Paulo, ele já demonstrou em outras oportunidades que sabe como motivar jogadores e trazer um padrão tático aos times que treina (aliás, o considero superior ao Abel nesse quesito).
Eu traria o Cristovão, ex-jogador do Flu, soube respeitar o Vasco em sua saída injusta e parece ser um cara maneiro.
ResponderExcluirPorra, preciso aprender a contar!
ResponderExcluirBig, concordo sobre o que você disse. Só não acho que o Critovão tem capacidade e bagagem técnica para um clube grande. Precisa mostrar trabalho nos pequenos antes.
Pedro,
ResponderExcluirConcordo com você em quase tudo, à exceção da implicância com Cristóvão.
Para mim, há um trio de treinadores que estão claramente acima dos demais no futebol brasileiro (e já digo isso há tempos): Muricy, Tite e Cuca.
Desses, o único disponível é o Muricy, e portanto seria a minha escolha.
Mas caso ele não aceitasse, eu tentaria o Cristóvão, sim. Tem identificação com o Fluminense, e já mostrou ótimo trabalho no Vasco.
Luxemburgo é que não dá. Papo de tirar férias de Fluminense por um tempo...