Abel Carlos da Silva Braga nasceu no Rio de Janeiro, em 01/09/1952. O zagueiro Abel começou nas divisões de base do Fluminense, em 1968, tendo sido promovido aos profissionais em 1971.
Como jogador profissional, Abel atuou no Fluminense de 1971 a 1976. Participou de 75 partidas (39 como titular, 36 como reserva), com 32 vitórias, 25 empates e 18 derrotas. Conquistou 3 títulos: a Taça Guanabara de 1971, e os Campeonatos Cariocas de 1973 e 1975.
Abel marcou 3 gols pelo Fluminense, todos no ano de 1974. O primeiro foi na derrota amistosa para o Comercial/MS por 2 a 1. Os outros dois foram na vitória do Fluminense sobre o Bonsucesso por 2 a 0, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. Naquele dia 12/10/1974, Abel foi o grande nome do Tricolor na partida. Aos 14 minutos do primeiro tempo, Toninho cobrou falta para a área, e Abel subiu mais que os adversários, cabeceando para o fundo do gol. Ainda na primeira etapa, Marco Antônio cobrou falta da esquerda, e Abel assinalou mais um de cabeça. Esta partida teve um fato curioso: Cafuringa sofreu entrada violenta na canela direita, levou quatro pontos, fez a chapa radiográfica no vestiário e não foi substituído pelo técnico Parreira, voltando a campo 21 minutos depois. No jogo seguinte da rodada dupla, a torcida tricolor ainda festejou o tropeço do rival Flamengo, que apenas empatou com o Campo Grande, em 0 a 0.
Abel, camisa 2, marca de cabeça! (foto: JB de 13/10/1974)
Ainda como jogador, Abel atuou também em Figueirense, Vasco, Paris Saint-Germain/FRA, Cruzeiro, Botafogo, Goytacaz e Seleção Brasileira. Foi titular da Seleção Olímpica nos Jogos de Munique, em 1972. Pela Seleção Principal, teve uma estreia especial: 1 a 1 com a Inglaterra, em 19/04/1978, no lendário Estádio Wembley. Dois dias depois, atuou na vitória sobre o Atlético de Madrid por 3 a 0, na capital da Espanha. No mês seguinte, atuou em um empate por 2 a 2 com a Seleção Gaúcha. Foi reserva na Copa do Mundo de 1978, disputada na Argentina, na qual a Seleção obteve o terceiro lugar.
Abel com a camisa da Seleção.
Abel encerrou a carreira de jogador em 1985, e logo começou a nova empreitada: treinador. Comandou diversos clubes no Brasil e no exterior, com destaque para Botafogo (1987 e 2001-02), Internacional (1988-89, 1997, 2006-07 e 2007-08), Belenenses/POR (1991-1994), Vasco (1995-96 e 2000), Atlético Paranaense (1998), Coritiba (1999), Olympique de Marseille/FRA (2000-01), Atlético Mineiro (2001), Flamengo (2004) e Fluminense (2005). Desde 2008, comanda o Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos.
O treinador Abel Braga, na passagem pelo Internacional.
Como treinador, Abel comandou o Fluminense durante toda a temporada de 2005. Em 75 jogos, obteve 37 vitórias, 17 empates e 21 derrotas, com 144 gols-pró e 109 tentos sofridos. Foi campeão carioca, vice-campeão da Copa do Brasil, quinto colocado no Campeonato Brasileiro, e sexto colocado na Copa Sul-Americana. Na temporada seguinte, comandou o Internacional de Porto Alegre, e foi campeão da Copa Libertadores da América e do Mundial da FIFA.
O filho de Abel, Fábio, segue os passos do pai: é jogador das divisões de base do Fluminense. Atuando como volante, participou da última Copa São Paulo de Futebol Júnior, mostrando muita categoria.
PC
Ficha técnica - Fluminense 2 x 0 Bonsucesso
Data: 12/10/1974
Competição: Campeonato Carioca de 1974.
Local: Maracanã (Rio de Janeiro)
Árbitro: Nivaldo dos Santos.
Público: 20.905
Renda: Cr$ 166.109,00
Fluminense: Roberto; Toninho, Abel, Assis e Marco Antônio; Kléber, Carlos Alberto Pintinho (Silveira) e Marco Cardelli; Cafuringa, Manfrini (Mazinho) e Gil. Técnico: Parreira.
Bonsucesso: Pedrinho; Zé Carlos, Nilo, Nilson e Carlos Alberto; Silva, Cabral e Valinhos (Naldo); Luís Carlos, Mário e Acelino (Alan).
Gols: Abel (14'/1T e ??'/1T).
VEM ABEL
ResponderExcluirVEM ABEL!
ResponderExcluirVai Abel! Pra mais longe que a Arábia!
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ResponderExcluirNão sabia que o Abelão havia marcado dois gols em uma só partida, PC.
ResponderExcluir*
Duas partidas sem marcar!!! Economia para quarta?
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Depois de sábado, já estou achando que o Mura pisou na bola ao abandonar o barco. Precisamos de um técnico já. E pode ser o auxiliar do Abel, que viria em maio, quem sabe?
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ST
Vem, Abel! [3]
ResponderExcluirÉ tricolor, grande treinador, por mim é o cara.
Acho as preocupações com o fato de ficar algum tempo com um interino um tanto exageradas. Mal ou bem o Abel acompanharia o trabalho do Josué (que não é mau treinador).
VEM ABEL!
ResponderExcluirÉ ele! Gilson Kleina interino até maio.
ResponderExcluirE Gilson Kleina nos TTs Worldwide :)
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSem Abel, chama o Joel!!!!!!!!!
ResponderExcluirTexto replicado no Blog do Carlos Ferreira.
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