quinta-feira, 25 de julho de 2013

Fluminense não vence um time grande desde novembro


Em 11 de novembro de 2012, o Fluminense vencia o Palmeiras por 3 a 2 em Presidente Prudente, e garantia a taça do Campeonato Brasileiro, após uma campanha espetacular.

Entretanto, após aquela vitória inesquecível, iniciou-se um incômodo jejum: o Tricolor não venceu mais nenhum dos outros times grandes do futebol brasileiro*. Já são doze jogos contra os rivais, com três empates e nove derrotas:
18/11/2012 - Fluminense 0 x 2 Cruzeiro - Engenhão (Rio de Janeiro)

14/04/2013 - Flamengo 3 x 1 Fluminense - Raulino de Oliveira (Volta Redonda)


A situação é preocupante, tendo em vista que os adversários da semana no Campeonato Brasileiro são Grêmio e Cruzeiro. Que este tabu chegue logo ao fim...

PCFilho

* há intensos debates sobre a definição de "time grande" no Brasil. Para esta postagem, considerei como grandes Fluminense, Botafogo, Flamengo, Vasco, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo.

3 comentários:

  1. Vexatório.

    Como gasta mal essa Unimed!
    O Atlético só contrata renegados e ganhou a Libertadores. Kalil deve ter lido algum livro sobre o Nottingham Forest e certamente se inspirou em Eurico Miranda, gastando dinheiro que não tem. Entretanto, é fácil ver que o adorador de Eurico sabe montar elencos com muito mais habilidade que os nossos "profissionais".

    O que se adora fazer no Fluminense é contratar jogadores voltando da Europa (muitas vezes em fim de carreira) a preços exorbitantes.
    O resultado é o que a gente vê por aqui: muitas lesões, poucas participações.

    É curioso notar que os jogadores que mais se destacam atualmente na equipe são duas exceções da regra de veteranos "estrangeiros": Carlinhos e Rafael Sobis. Podemos até mesmo qualificá-los como rejeitados. Rafael Sobis estava encostado no Inter. Carlinhos surgiu no Santos, foi emprestado a Cruzeiro e Mirassol e terminou no Santo André.

    O que será que dá mais resultado? Contratar veteranos em fim de carreira? Ou seguir alguma estratégia alternativa? Vou listar o que conseguir lembrar desses dois grupos (contratações desde dois mil e poucos).

    Veteranos: Romário, Edmundo, Ramón Menezes, Deco, Felipe, Petkovic, Washington, Dodô, Luiz Alberto...

    Alternativos: Conca, Rafael Sobis, Carlinhos, Mariano, Gum, Cícero, Thiago Neves, Gabriel Rodrigues, Bruno (ovelha negra da lista), Marquinho, Valencia, Jean...

    Alguns jogadores, como Diego Mão-de-alface, Wagner, Cavalieri e Fred, não coloquei como alternativos, embora acredito que sejam, já que não são/eram veteranos. Mas considerando só os que coloquei nas duas listas...qual grupo entregou mais resultados?

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  2. Ramón, creio que não há dúvida nenhuma sobre qual grupo de contratações tem a melhor relação benefício técnico/custo.

    Esse é um dos problemas da relação do Fluminense com a Unimed. Os interesses do Fluminense são técnicos: jogadores bons, em forma, dispostos a suar. Os interesses da Unimed são outros: jogadores famosos, que viram notícia, que trazem retorno de marketing.

    Em poucos casos, os dois interesses combinam. Nesses 14 anos de patrocínio, acredito que os maiores casos de sucesso para os dois lados são Romário e Fred. Trouxeram excelente retorno de marketing para a Unimed e foram bons em campo para o Fluminense.

    Outro problema da parceria é que, geralmente, prevalecem os interesses da Unimed. Não é segredo para ninguém que a Unimed é que manda e desmanda no futebol do Fluminense. O próprio salário do gestor Rodrigo Caetano, por exemplo, não é pago pelo Fluminense, e sim pela Unimed.

    Desde que a Unimed passou a ter participação nos direitos econômicos dos jogadores, a coisa se agravou. Nas vendas de Darío Conca para a China e de Thiago Neves para a Arábia, por exemplo, a Unimed obteve mais recursos que o Fluminense. Em suma, além do "retorno de marketing", a Unimed agora também tem "lucro financeiro" com o Fluminense.

    O sucesso técnico da parceria Unimed-Fluminense é inegável: os dois campeonatos brasileiros e os dois vices continentais são provas irrefutáveis disso. Entretanto, uma análise criteriosa também deixa claro que as conquistas vieram porque tínhamos um orçamento (muito) maior que os dos nossos concorrentes.

    Se o dinheiro fosse "bem aplicado" (isto é, seguindo os interesses do Fluminense, não da Unimed), certamente o sucesso técnico da parceria seria maior, com mais títulos para o Fluminense.

    Quando um time gasta mais que o adversário, é natural que se esperem excelentes resultados. Com a folha salarial que teve entre 2008 e 2012, o Fluminense deveria ter conquistado mais do que 2 Brasileirões.

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