Amigos, o Fluminense voltou a vencer. O jogo contra o Santos, em Volta Redonda, foi difícil como esperado. O alvinegro praiano é um dos melhores times do país, e não capitularia facilmente mesmo.
O onze tricolor insiste com a filosofia da manutenção de posse de bola aliada com pressão na saída do adversário - o jogo do Barcelona e do Bayern, que dominaram o futebol mundial recentemente. E eu aplaudo esta estratégia, que acredito ser a mais eficiente. Entretanto, cuidados são necessários, tanto no preparo físico quanto na compactação do time. O técnico Cristóvão Borges está tentando implantar um esquema revolucionário no Fluminense, mas precisaremos ter paciência. Paciência, este artigo raro no futebol brasileiro, tão ávido por resultados imediatos.
Deixem-me contemplar agora o golaço de Darío Conca, aquela obra-de-arte que nos trouxe os três preciosos pontos. Que pintura, amigos, que pintura! Samuel, que está de volta, ajeitou de cabeça, e o craque argentino desferiu o chute indefensável, de primeira, encobrindo o goleiro Aranha. Um lance de muita categoria, para poucos. Um viva à Nossa Majestade o Rei Darío Leonardo Conca Primeiro e Único!
Pouco antes, o Fluminense já havia marcado um gol, com Cícero finalizando assistência de Gum, mas o árbitro Leandro Pedro Vuaden anulou o tento, inexplicavelmente. Até quando as arbitragens brasileiras terão tanta implicância com o Fluminense? E ainda temos que ouvir gracinhas alheias, de que somos beneficiados. É dose pra mamute.
Subimos para a terceira colocação na tabela do Brasileirão, mas ainda estamos seis pontos atrás do líder Cruzeiro. Se o objetivo é levantar o Campeonato, como acho que é, temos que manter o ritmo, não podemos descansar. Os mineiros estão com tudo, e não será fácil acompanhá-los.
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Fluminense 0 x 0 Exeter City, em Laranjeiras. Foto: Marcello Vieira. |
Mais cedo, em Laranjeiras, o time reserva do Fluminense empatou em 0 a 0 com o Exeter City, da Inglaterra, no jogo comemorativo pelos cem anos da Seleção Brasileira. Uma pena que o amistoso tenha tido tão pouca repercussão por aqui. Valeu, pelo menos, para homenagear Marcos Carneiro de Mendonça, o lendário goleiro do Fluminense, que defendeu os arcos da Seleção naquele longínquo 21 de julho de 1914 - o dia em que, no mesmo sagrado gramado da rua Álvaro Chaves, nasceu a equipe mais vitoriosa da história do futebol.
PCFilho
Notas do onze:
Diego Cavalieri - 7,0
Bruno - 6,0
Gum - 7,5
Henrique - 8,0
Chiquinho - 6,0
Jean - 6,0
Cícero - 6,0
Wagner - 5,0
(Valencia) - 6,0
Darío Conca - 9,0
Rafael Sobis - 5,0
(Kenedy) - 5,0
Walter - 5,0
(Samuel) - 7,0
T. Cristóvão Borges - 7,5
Árbitro Leandro Pedro Vuaden - 2,0
Comentário do amigo RBN:
ResponderExcluirPelos vistos estamos voltando a um passado que ninguém quer: faz 1 x 0 e recua todo mundo pra defender o resultado, levando sufoco até ao fim.
Vamos ver no próximo jogo se o jogo de hoje foi apenas uma exceção à regra ou se fazer 1 x 0 e recuar será a regra a partir de hoje...
Gostei do time no 1º tempo, detestei após o 1 x 0...
Zito, o eterno cabeça-de-área da seleção, bi-campeão mundial, desejo melhoras rápidas a voce, herói nacional.
Acho que está na hora de deixar o Walter para o segundo tempo. Precisamos de velocidade e o Waltinho está longe disso.
ResponderExcluirEsse Kennedy, hein... fraquiiiinho...
O Sóbis pintou o cabelo e perdeu o futebol?
Ole ole ole olá.... Concaaaa, Concaaaa!!!
ST
Acho que o Flu perdeu ritmo e pegada no meio com a saída do Diguinho. Porém, não colocaria ele no lugar do Wagner para adiantar o Cicero pois isso vai engessar o time com 3 volantes. Creio que o meio do Flu seria: Diguinho (Edson e Valencia como reservas), Cicero (Jean), Wagner e Conca. Podendo ocorrer mudanças de acordo com o adversário ou fases de jogadores.
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